"Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar" (Mateus 14:24-25).
A Bíblia narra que o barco dos discípulos estava longe e os ventos eram contrários, mas Jesus se pôs a andar por sobre o mar. A tempestade não O assustou, nem foi capaz de fazê-Lo vacilar. Pelo contrário, Ele manteve-se firme ao ir em direção ao barco, pronto para socorrer Seus amigos.
Isso me faz pensar que Jesus, sendo o Senhor do mar e da vida, não tem medo de quem somos, ainda que o vento de nossas vidas sejam contrários a onde Ele está. Não há tamanha tempestade ou vento tão forte que possa impedir o Mestre de vir em direção ao nosso socorro. Não há escuridão que impeça Cristo de nos enxergar em alto mar, até porque a luz que vem Dele ilumina todas as nossas trevas e expõe nossas maiores fraquezas, para que permitamos que Ele nos cure e faça morada em nós.
Muito provavelmente, o lugar onde há mais tempestades seja a nossa mente. Enganamos a nós mesmos quando impedimos Cristo de se aproximar, porque nos sentimos pecadores demais ou porque achamos que não há mais solução. A diferença entre Deus e o ser humano é que Ele olha para além do que achamos que somos e insiste em nos amar mesmo quando o pecado nos mancha. É que o amor Dele por nós independe de nossos atos.
Sendo assim, o Cristo que andou sobre o mar e acalmou os ventos ainda é o mesmo e tem poder para acalmar e cessar todas as suas tempestades. Quando o céu escurecer e os ventos forem contrários, deixe-O ser o Senhor do mar.
Ana D. Santos.
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Jardim, quase Real
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