Capítulo 31

30 0 0
                                    

Pov's. Arthur Aguiar

Meu coração deu uma acelerada daquelas que quase me fez infartar, assim que ouvi a voz da Lua falando comigo primeiro veio aquele alivio absurdo de saber que pelo menos ela estava viva. O Ser humano é egoista, e mesmo que ela tivesse mal, eu estava aliviado por ela estar viva, apenas isso. Eu só queria encontra-la, queria abraça-la e nunca mais soltar porquê eu simplesmente me dei conta sobre todo o poder que o nosso amor tem, estamos a quase dois anos e pouquinho entre namoro e casamento, e uma vida inteira juntos. -
Quando eu escutei ela gritando bem de fundo, que a pessoa que a pegou era o Gustavo na hora tudo começou a se passar devagar na minha cabeça como um flash back, tudo o que ele havia feito para ela no passado. E então, meu celular foi escorregando da minha mão lentamente e minha boca foi ficando semi-aberta e a única coisa que saiu da minha boca em um solo perfeito e alto, foi "Naaaaaaaaaaao". Todos me olharam surpresos, e Melanie veio em minha direção assustada.
Mel: O que foi, o que foi? -ela chaqualhava meu corpo todinho, e eu não conseguia ter reação, porque dentro de mim eu sabia bem o que significava ele estar com ela, e o que ele poderia ter feito ou poderia fazer com a minha mulher- Arthur? -imediatamente minha mãe deixou Isa com o Chay e correu na cozinha para preparar água com açucar, eu estava passando muito mal. Senti meu estomago se revirar, e sentia que iria vomitar a qualquer segundo. Se vocês acham que um homem não tem o direito de sentir tontura, ou desmaiar apenas por ser do sexo forte estão bem enganados. Somos seres humanos e nós sentimos muito mal, igual a qualquer mulher. Tudo começou a ficar preto diante aos meus olhos, e algo sufocou a minha garganta, escutei o Chay dizendo algo para a Mel.

Chay: A pressão dele deve ter baixado com tudo. senta aqui Arthur. -Chay trouxe a cadeira ainda com a minha filha no colo, que estava dormindo encostada em seu ombro, e eu me sentei. Minha mãe me deu um copo de água doce e virou o saleiro na minha boca para que a pressão subisse. Eu não cheguei a desmaiar, apenas senti minha vista escurecer e aos poucos fui voltando a vida real assim que o sal fez efeito em meu corpo.
Katia: Filho? você está se sentindo melhor?

Arthur: Obrigada mamãe. -foi a única coisa que eu disse e então devagar chaqualhei a cabeça tentando ver tudo com foco e nitidez- Eu estou com o estomago muito revirado.

Mel: Arthur. -ela se abaixou na minha frente- olhe para mim, estou aqui. -ela segurou forte a minha mão- Sua melhor amiga, lembra? -eu assenti, e ela foi apertando mais a minha mão- não guarde nada para você. Sempre fomos assim, contando segredos e compartilhando tudo. O Que a Lua te disse? que te fez ficar assim? ela está bem?

Arthur: Ela não está bem Melanie. -eu
disse olhando em seu olho- Eu sei que não, porquê foi o Guga que a pegou, então ela não está bem. -seu olho foi se arregalando e sua mão também ficou gelada, e eu apenas imaginei. Se nós, que não passamos nada de horrivel na mão dele anteriormente ja ficamos assim, imagina a minha menina como estava nas garras dele-

Mel: o Gustavo a pegou? depois de anos voltou da tumba? -ela disse e suas mãos tremeram-
Chay: Caralho, essa é novidade. -ele dises também boquiaberto e eu senti meus olhos embassarem-
Arthur: Ele vai acabar com ela gente, ele
vai mata-la.

Katia: Arthur, é claro que ele não vai matar ela. Se fosse para matar ele ja teria feito, está apenas com ela sob seu poder. -minha mãe suspirou e pegou sua bolsa- vou para a casa da Claudia, pois, Micael e Sophia estão vindo para cá e ela não pode ficar sozinha, de jeito nenhum. Está sob calmantes.
Arthur: Eu preciso dormir por duas horas, porquê eu preciso colocar um plano em ação, e vocês.. -eu apontei para os dois- vão me ajudar, assim como Micael e Sophia.

Mel: Arthur,vai com calma. Não somos agentes do FBI e então não podemos nos meter em uma fria. Tem a Isabelle que precisa da gente, e se der merda e todos morrerem? Claudia está apavorada, imagina só a gente se meter nisso.

Arthur: Você quer a sua melhor amiga de volta, sim ou não? eu não estou ligando para o perigo que vou correr, estou ligando apenas para o bem star da minha menina. Lua não pode mais ficar nas mãos dele. Da ultima vez ele a estrupou, o que você acha que vai acontecer denovo agora? ele vai apenas mante-la presa? é obvio que não, ele vai fazer tudo o que tem direito. Apenas eu sei, o grito dolorido que escutei da boca dela quando ela disse que era o Guga. Foi um pedido de socorro, apenas em uma palavra.

Chay: Melzinha. -Chay falou após descer as escadas, tinha deixado Isabelle no berço- eu acho que o Arthur tem razão, a gente precisa dar um jeitinho de pegar a Lua dele. Pois, infelizmente nem recompensa esse louco vai querer, apenas quer ela. Se vingar, ja que passou tantos anos que a gente o denunciou e não teve a oportunidade de se vingar.
Mel: E o que você tem em mente em Arthur? precisamos saber pelo menos para nós preparar...

Arthur: Vocês vão ficar em casa hoje não vao? queria descansar um pouco. Mas, não queria ficar sozinho nessa e também, tem a Isa. Eu estou tão passado, tudo gira em torno de mim, acho que preciso de ajuda. Uma criança não é brincadeira, e ela está sem a mãe.

Mel: Claro. -ela sorriu e passou a mão em forma de apoio sobre meu braço- vamos ficar aqui, né amor? -ela olhou para Chay e ele se agachou ficando com Mel-

Chay: Sempre estivemos juntos, e agora não será diferente. Um por todos, e todos por um. Micael e Sophia estão chegando, ja vou passar mensagem para eles, avisando que vamos dormir aqui e eles vão também.
Mel: Bom que a Sô me ajuda a cuidar da Isa. Não sei qual a rotina da gorduxa, irei precisar de uma ajuda extra.
Assim que Micael e Sophia chegaram conseguiram deixar a casa em ordem, e graças a Deus eu tinha os melhores amigos que alguém poderia ter, ninguem chegava aos pés deles. Me ajudaram em tudo, Sophia até se ariscou e antes que eu subisse para o quarto, me fez uma lanche para não dormir sem nada no estomago. Arrumamos colchões de casais na sala inflavel, para ficar todos confortaveis porque, enquanto não achasse Lua ninguem voltaria para casa. E então subi para o meu quarto, ou no caso e nos ultimos dias, o quarto da Lua. Abracei o travisseiro devagar e assim que abri os olhos vi a foto dela tão linda, na mesinha ao lado da cama, e então a única coisa que eu consegui fazer, foi chorar igual a um bebê agarrando a foto e trazendo ao meu peito.

• A nerd dos meus sonhos - 2° temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora