Capítulo 35

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Pov's Arthur Aguiar

Fomos no carro do Chay, para não ter que se dividir e ja que era o que estava la fora, na mão, foi ele mesmo. Entao colocamos no GPS o endereço e seguimos para a casa do Guga, demorou quase quarenta e cinco minutos para que a gente chegasse lá, pois, era muito longe e um pouco afastado dos lugares que nós eramos acostumados a ir, quando chegamos em frente a casa velha eu senti um nó na garganta, pois, algo dentro do meu coraçao dizia que a Lu estaria ali. -
Andamos até a porta, e entao eu respirei fundo, não da certo chegar na casa de um sequestrador e falar "Oi tudo bem? Vim pegar minha mulher de volta"

Arthur: Gente, para. O que estamos fazendo? Se ele nós ver vai no minimo tentar matar, ou fazer algum mal a Lua. -respirei fundo olhando para a casa tão velha e caindo aos pedaços- vamos ficar la atras da casa, e tentar descobrir um jeito de entrar. Por exemplo, esperar ele sair, o nosso carro esta parado proximo a rodovia, e ele nao conhece o carro do Chay.
Micael: Quando ele sair da casa, podemos invadir.

Chay: Mais se a Lua realmente não estiver ai, é invasão de privacidade.

Arthur: Foda-se né Chay. O Guga não faz nada de útil nessa vida, quem liga para as leis quando se referimos a ele. Micael: Ta, todo mundo agacha aqui e cala a boca. -Micael disse e nós sentamos atras da casa onde havia um mini jardim e muitas madeiras empilhadas, havia uma janela baixa e outra la em cima, me encostei na parede e fui sentando aos poucos-

Arthur: Ela está aqui cara. Tenho quase certeza. -falei sentindo uma agonia e um nó muito grande na garganta- está doendo muito, precisamos encontra-la.

Pov's. Narradora

Arthur estava certo, sua amada se encontrava ali, do outro lado da parede onde ele estava encostado. Não podiam se ouvir, se tocar, mas podiam sentir. Sentir o amor que um transmitia para o outro, sentir o coraçao se esmagar e uma saudade louca invadir, Lua estava sentada encostada na parede e rezando para que tudo isso, acabasse de uma vez. E de certo modo, estava acabando, só não sabemos se acabará bem.

Guga: Faz o que ai Lua? -ele disse e desceu rapidamente as escadas- está apenas a três dias aqui e ja sente saudade de casa?

Lua: Saudade de casa, da luz do dia. Dor na minha cabeça, fraqueza... só isso. -ela disse triste e suspirou abaixando a cabeça nos joelhos- me deixa ir embora, por favor.
Guga: Não Lua. -ele disse e deu uma risada maléfica.- já falei que não. Vou abrir essa janela aqui, esta cheias de grade e você provavelmente não vai passar. -ele andou até ao lado da menina e abriu entao o vidro. Chay e Micael que estavam do lado da janela quase tiveram um infarto e foram se agachando levemente sem barulho até deitarem embaixo da janela e Arthur segurou o ar por instantes e entao conseguiu ouvir o que mais queria, a voz dela, daquele local, dava para ouvir perfeitamente a voz de ambos. Guga: Deixa arejar aqui dentro, sua frescurenta.
Lua: Eu não quero ar. -ela disse um pouco fraca- eu quero sair daqui.
Guga: Mas não vai, è uma pena, não é? Lua: Você ja teve o que queria, me deixa ir embora. -ela choramingou e ajoelhou em sua frente juntando as maos-por favor, me deixa ir para a minha casa.

Guga: Ja tive o que eu queria? Eu consegui foder essa bucetinha três vezes, e você não cala essa maldita boca berrando igual uma cabrita. -Ouvir aquilo fez Arthur arregalar os olhos e como não podia fazer nenhum piu, olhou devagar para os amigos que estavam com a mesma reação, na mesma hora seus olhos se encheram de lagrimas de tanto odio e raiva, e doeu mais ainda escutar ela falando-

Lua: Estava me machucando... -ela choramingou- Você transa comigo a força, quer que eu esteja como? Claro que vou estar sangrando, machucada e com dor.
Guga: A sua frescurenta, levanta dai. -ele puxou ela com tudo para cima- tira a roupa, agora!

Lua: Nao. -ela disse arregalando os olhos- por favor, não. -Arthur fechou os olhos rapidamente e começou a pedir muito para que não acontecesse a quarta vez, Micael e Chay começaram a rezar com toda fé que tinham, mas pelo jeito não deu certo. Alguns minutos depois apenas escutaram os gritos agudos dela e dolorido pedindo para parar.

Lua: All, ME SOLTA. ME SOLTA. -ela
chorava e gritava- TA DOENDO MUITO, POR FAVOR, PARA COM ISSO.
Guga: VAI SUA CACHORRA, CALA ESSA
BOCA. -ele dizendo a penetrando rapido e forte, e ela em desespero chorava igual uma criança, e Arthur fechou o punho raivoso. Estava com tanta raiva, que seu rosto vermelho e por dentro seu estomago borbulhava-

Lua: Esta me machucando muito, para.. -ela disse puxando o folego-

Guga: Calma, gatinha. Deixa eu gozar nessa bucetinha ai.

Lua: NAO POR FAVOR. -ela gritou ardido- nao faz isso Guga, você não quer colocar um filho no mundo assim. Eu sei que nao quer.

Guga: Se fosse o trouxa do seu marido você ia querer entao? la dar para ele quantas vezes fosse possivel para engravidar, igual fez a um ano e meio atras ne, sua vaca. -ele sentou um tapa em seu rosto ardido, e Arthur colocou o fim do silêncio ali. Levantou do chão muito raivoso e sem ver nada em sua frente, sabia que a partir dali aconteceria a pior merda que poderia acontecer.

• A nerd dos meus sonhos - 2° temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora