Capítulo 3

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Soraya avançou contra minha boca com ainda mais desejo e fúria do que teve no estacionamento do shopping. Afastou minhas pernas fazendo com que uma das suas ficasse entre elas, involuntariamente meu quadril começou a se mover buscando atrito. Sua língua invadia minha boca com tanto querer que perdíamos o ar.

- Soraya... – tentei chama-la e não tinha certeza se ela entenderia já que minha voz saiu quase num sopro com dificuldade. – Soraya... por favor...

Suas mãos começaram a desabotoar minha camisa e agora ela dava leves chupões descendo pelo meu maxilar, caminhando pelo meu pescoço e indo até o meu colo. Quando terminou de desabotoar minha camisa estourando os últimos dois botões por causa da sua falta de paciência ela se afastou e seus olhos pareciam admirar muito a imagem que estava a sua frente. Ela arrastou as unhas de leve na minha barriga e se aproximou de mim de novo chegando perto do meu ouvido.

- Eu tinha certeza... eu tinha certeza absoluta de que você era uma grande gostosa por baixo de todas essas tantas roupas sociais Simone... – assim que terminou a frase chupou o lóbulo da minha orelha e eu senti que estava humilhantemente molhada. A empurrei contra a parede que estava atrás dela e voltei a beija-la, minha língua explorava cada canto da sua boca enquanto minhas mãos alcançaram sua bunda. Consegui subir as mãos um pouco e entrar com elas dentro de sua calça na parte de trás. Sem muito impedimento puxei o fio dental do seu body fazendo com que ele se desprendesse em baixo. Comecei a levanta-lo e enquanto Soraya chupava minha língua suavemente e apertava meu seio direito em sua mão enquanto a outra mão segurava com firmeza meus cabelos. Interrompi nosso beijo e olhei fundo nos olhos dela.

- Você vai ter que me prometer uma coisa agora... – Disse enquanto minhas mãos faziam o caminho da parte de trás para a parte da frente... – Você não pode fazer barulho... – Levei uma das mãos a sua nuca e a outra dentro da sua calça tocando de leve por fora sua intimidade... – Promete! – Ela mal conseguia responder, apenas assentiu com a cabeça.

Deixei que minha mão descesse mais e percebi o quanto ela também estava excitada. Escorreguei meu dedo do meio e o indicador sem dificuldade e encontrei seu clitóris que já estava latente e pronto para me receber. Soraya jogou a cabeça pra trás e deu um leve gemido quando comecei a fazer movimento circulares.

- Shhh... você prometeu! – Falei sorrindo e buscando seu olhar, parando os movimentos.

- Se você parar agora eu vou te agredir! – Ela me disse com os olhos escuros de desejo.

Tirei minha mão da sua nuca e coloquei meu dedo indicador contra os seus lábios num gesto de pedir silêncio. Voltei a movimentar minha mão em movimentos circulares em torno do seu clitóris e a respiração dela voltou a ficar descompassada. Soraya respirava fundo agarrada ao meu pescoço e eu sentia as falhas da sua respiração próximas ao meu ouvido. Desci meus dedos encontrando sua entrada e busquei seu olhar novamente. Ela apertou os lábios e fez um sinal positivo com a cabeça. A penetrei com dois dedos lentamente e sua boca se abriu, mas antes que ela soltasse um gemido eu a tapei com a minha mão que estava próxima. Continuei a penetra-la num movimento de vai e vem ainda lento para que ela se "acostumasse" ou pelo menos conseguisse se controlar um pouco. Ela esquivou a boca da minha mão e buscou o meu ouvido.

- Mais fundo... mais forte... – Disse com dificuldade enquanto seus dedos se emaranhavam no meu cabelo com força me fazendo segurar um gemido.

Comecei a aumentar a velocidade dos movimentos e a profundidade. Sentia seu corpo dando sinais contra o meu. Sua barriga tremulava e sua testa começava a brilhar com um pouco de suor.

Um barulho muito alto de porta se abrindo fez com que nos assustássemos. Algum morador do segundo andar tinha aberto a porta, eram duas pessoas, um homem e uma mulher, e conversavam saindo do apartamento para o hall. Estávamos entre o segundo e o terceiro andar, provavelmente eles iriam descer e não subir. Com o susto eu parei os meus movimentos imediatamente enquanto buscava com meus ouvidos a movimentação de onde o barulho tinha vindo. Ouvi a mulher dizer ao homem que havia esquecido seu celular, a porta se abriu de novo e eles continuaram conversando, ele da porta e ela de dentro do apartamento.

24 horas e nada mais - [Simone | Soraya]Onde histórias criam vida. Descubra agora