Capítulo 4

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Depois de observar meu corpo nu na parte de cima, Soraya engatou os dedos na riata da minha calça e eu levantei o quadril para que ela começasse a puxar, quando a calça chegou quase ao meio das minhas coxas ela me olhou com um pouco de deboche.

- Saiu sem usar nada por baixo? – Me perguntou com cara de quem sabia a resposta.

- Pois... – foi só o que eu soube responder.

Ela terminou de tirar minha calça e meus sapatos e os jogou por algum lugar na sala. Voltou a sentar no sofá em cima de mim com os joelhos apoiados um em cada lado do meu corpo. Segurou meu rosto com as mãos e me olhava com muita ternura, mal parecia a mesma mulher que segundos atrás me olhava como quem iria me virar do avesso. Selou nossos lábios num selinho demorado e começou a dar vários beijinhos pela minha bochecha. Beijou a pálpebra nos meus olhos que eu fechei para receber seu afago, por ultimo beijou minha testa. Naquele momento me perguntei se o que estávamos fazendo era tão errado quanto eu pensei durante o fim da tarde e boa parte da noite. Soraya me tratava com tanto carinho que não parecia que para ela aquilo era algo banal como eu tinha em mente momentos antes.

- Sabe que... eu sempre pensei nisso, Simone... desde a época da faculdade. Mas isso era tão fora de possibilidades naquela época que depois de um tempo tirei essa ideia da minha cabeça e resolvi seguir minha vida sem pensar em você. Quando tudo aconteceu hoje à tarde, era como se o sentimento que eu guardei por anos, e não me entenda mal, eu não te amo, não estou apaixonada, mas um sentimento de desejo que eu tive por tanto tempo retornasse com tanta força que meu peito doeu e eu achei que além do mal estar que tinha por conta da pressão baixa, estivesse enfartando. – Ela riu de si mesma ao me dizer tudo isso.

- Porque nunca me contou? – Perguntei.

- Ora Simone, você era minha professora. Qual a chance disso dar certo? – Ela respondeu um pouco encabulada.

- Se ia dar certo eu não sei, mas eu com certeza eu nos daria uma chance. – Respondi sorrindo ternamente.

- Pois é... – ela disse se movendo sobre mim. – Mas agora estamos aqui... – Soraya distribuía beijos por minha garganta e meu colo... Uma de suas mãos alcançaram meu seio esquerdo enquanto sua boca sugou com força o seio direito, suspirei profundamente ao sentir sua língua fazendo círculos em volta do meu mamilo... ela permaneceu por um tempo ali e antes de se direcionar ao seio esquerdo me disse: - E agora eu posso aproveitar tudo isso! – Disse se referindo ao meu corpo.

Soraya empenhou-se mais alguns minutos em meus seios antes de começar a descer, distribuía beijos molhados pela minha barriga e leves mordiscadas. Eu estava observando tudo atentamente, não queria que ela se empolgasse e deixasse marcas por ali, mas só porque realmente eu não teria como explicar, caso contrário queria mesmo que ela depositasse toda força do seu desejo em mim. Ela desceu suavemente e encostou os joelhos ao chão ficando entre minhas pernas. Afastou as duas com as mãos e deu beijinhos nos meus joelhos descendo por entre minhas coxas, aprofundando o movimento a medida que chegava perto da minha intimidade.

- Sabia que seu cheiro é como eu sempre imaginei? – Ela perguntou.

- Soraya... – tentei repreender mas acho que falhei miseravelmente.

Ela distribuía chupadas entre minhas coxas e quanto mais chegava perto do o meu centro pulsando mais meu estômago revira-se em borboletas. Queria que ela me invadisse imediatamente, com toda fúria e desejo que eu vinha sentindo nas horas passadas que estivemos juntas, mas ela não parecia se importar com a minha urgência, pois me olhava e continuava com seus carinhos lentos em minhas pernas. Percebi que Soraya estava me testando e você sabem, minha paciência é muito curta. Ela levou uma das mãos entre minhas pernas e espalmou em cima do meu monte de vênus, me olhava com a maior cara de atrevimento que eu já vi Soraya usar, ela sentia meu clitóris pulsar em sua palma, eu tinha certeza absoluta disso, porque o tesão que eu sentia nesse momento não se igualava a qualquer um que já tivesse sentido em toda minha vida. Soraya começou a utilizar seus dedos vagarosamente, me torturando, como a cretina que sabia ser nas piores horas.

24 horas e nada mais - [Simone | Soraya]Onde histórias criam vida. Descubra agora