Deja Vu 《Jjk+pjm》

10. Asli

Depois de quase um ano estou de voltaaaa.
Desculpem a demora, estava uma loucura com as coisas do livro físico de Galaxy Eyes, então dei uma pausa aqui. Mas já estamos de volta à programação normal.

Agora, terá capítulo ao menos uma vez por semana. E como não sei esperar, assim que for betado, posto aqui.

É isso galeris. Boa leitura.
Não esqueça de votar no capítulo pra ajudar a história e comentar o que está achando.

Até mais

10. ASLI

O farmacêutico ajudou Jungkook a levar Apollo para seu carro, partindo depressa. Mas para onde iria? IU provavelmente não aceitaria vê-lo agora, nem pintado de ouro, quanto mais chegando com uma pessoa que foi espancada. Decidiu por vez, ir para um hotel mais próximo.

Seus pensamentos voavam. Aquele homem no seu banco de trás se chamava Apollo, mas ainda era o amor de sua vida, por mais que não tivesse no registro o nome Jimin como antes. Por mais que ele não amasse Jungkook. Ainda era ele.

O ruivo parecia longe de acordar, e durante o caminho todo, Jeon só pensava em como queria poder andar. Se sentia impotente nessa situação, em não poder proteger Apollo como faria em... sabe-se lá qual versão das vidas que já viveu.

Estacionou o veículo em uma vaga qualquer do hotel que estava a menos de 5 minutos da farmácia. A fachada vermelha e alta do local era um tanto duvidosa, o letreiro luminoso faltava o "H", o que só reafirmava ainda mais a ideia de ser um motel do que realmente um lugar para apenas passar a noite.

ㅡ Droga Jimin, acorda! ㅡ Disse ao fitar o garoto ainda desacordado que tinha respiração ofegante, e suava a ponto dos fios cobres escorrerem pelo rosto bonito. Jungkook, nervoso com a situação, não estava tão diferente.

Já era madrugada adentro, então cogitou permanecer ali, até que amanhecesse e pudesse pensar em algo melhor.

ㅡ Ei! Garoto! Não pode ficar estacionado aqui, vai alugar um quarto ou não? ㅡ Um homem de meia idade, que usava um boné rasgado e mascava chiclete bateu no vidro, fazendo Jeon se assustar por um momento. Jungkook não tinha preconceitos, mas a barriga não depilada saindo por debaixo da camiseta branca - bege na verdade, de tão encardida - e o cheiro que provinha dele, tanto de álcool quanto suor e cueca suja, o fazia se estremecer.

ㅡ S-sim, eu vou. ㅡ Respondeu trêmulo.

O homem olhou para a direção das pernas de Jungkook e avistou o veículo adaptado para a condição do garoto. As mãos sujas tocaram o boné, e a língua estalou no céu da boca, mudando a abordagem.

ㅡ Quer ajuda, rapaz? ㅡ Perguntou, escorando o antebraço no teto do carro. Seu olhar continha algo irritante, algo que incomodava e borbulhava um sentimento ruim em Jungkook. Ele continha pena.

Mas o que ele poderia fazer a não ser engolir o amargo de seu orgulho pela estreita passagem da garganta e aceitar ajuda? Nada. E foi exatamente o que fez.

ㅡ Sim, por favor, preciso de ajuda com ele ㅡ Os olhos ainda úmidos e desesperados miravam Apollo no banco de trás.

ㅡ Olha, eu não quero problemas, rapaz. ㅡ O homem respondeu ao ver o ruivo tão machucado e desacordado.