15 - Átomo

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Demorei mas voltei galera. Kkkkk
Espero que gostem do próximo capítulo, e sim, ele vai parecer ainda mais confuso, mas tem diversas pistas do porquê Jungkook está nessa jornada maluca e sem fim.

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— Não achei que fôssemos te acordar — disse Jimin, com as bochechas coradas, enquanto a garota se aconchegava de volta nos braços dele, fazendo-o rir baixinho.

— Você... pode, sabe? — Park tentou falar sem jeito, na esperança de que Jungkook compreendesse.

— Claro — respondeu Jungkook, virando-se para a parede.

Enquanto IU se vestia e ria suavemente, Jungkook sentia uma sensação esmagadora de desamparo. Pelo menos Jimin estava vivo, ao contrário de antes. Tentava se apegar a isso, apesar das lágrimas que escorriam pelo seu rosto, encharcando o travesseiro. Ele fechava os olhos, sem saber se desejava que tudo fosse um sonho ou uma cruel realidade. Todos pareciam felizes, exceto ele.

Sentia-se culpado por seu próprio sofrimento, considerando que Jimin estava bem, feliz e vivo, assim como IU. Talvez estivesse sendo punido por algum erro, talvez estivesse até mesmo no inferno. Afinal, o inferno era descrito como um pesadelo eterno, e parecia que isso era o que vivia agora. Pelo menos, ele era o único a sofrer, ouvindo o som dos beijos entre Jimin e IU.

— Valeu, cara! Tô te devendo essa. Te amo! — Park disse antes de fechar a porta.

O que havia mudado? Por que não voltara à primeira realidade? Jungkook se sentia egoísta por pensar nisso.

Virou-se de barriga para cima na cama, ainda com o rosto molhado, tentando processar as novas memórias que invadiam sua mente. Eles haviam crescido juntos, Jimin teve uma vida feliz. Por algum motivo, sua mãe não o abandonou, seus pais nunca se separaram e sua irmã não morreu. Era o melhor presente que Jungkook poderia ter dado a Park. Entre as lágrimas naquela cama, ele sorriu, aliviado por Jimin não ter enfrentado sofrimentos em toda a sua vida.

Mas o amor que sentia por ele ainda o consumia, a dor era quase física por não poder tê-lo. Jimin era feliz com alguém, mas não com ele. Talvez fosse melhor assim. Jungkook decidiu que deixaria as coisas como estavam e não tentaria ter Park novamente. Ele não queria estragar nada. Seria seu último sacrifício para que Park pudesse ter uma vida.

Levantou-se e olhou para si mesmo no espelho. Parecia ainda mais imponente do que antes, com músculos bem definidos e uma mandíbula mais marcada.

— Quarterback, né? — murmurou, enxugando as lágrimas. — Tudo bem, destino. Você ganhou. Vou aceitar tudo isso e seguir em frente. — Então, vestiu-se.

[...]

— Jungkook! — Uma voz o chamou enquanto caminhava pelo corredor a caminho da aula de física quântica, pelo menos uma matéria interessante.

— Taehyung? — lembrou-se de que eram melhores amigos e colegas de time.

— E aí, cara! Por que sumiu ontem? A gente ficou te esperando. — Taehyung começou a caminhar ao lado dele.

— Hã? Do que você está falando, Tae? — Jungkook sentiu-se confuso. As memórias estavam lá, mas embaralhadas; ele ainda precisava organizá-las.

Enquanto caminhavam, as pessoas se afastavam para deixá-los passar, como se fossem figuras de grande importância. Seus olhares eram estranhamente intensos.

— Oi, Jk. Oi, Tae. — Duas garotas cumprimentaram com sorrisos largos.

— E aí, véi! — Um rapaz alto e musculoso levantou a mão em saudação.

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⏰ Última atualização: Sep 04 ⏰

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