8: 𝕹𝖚𝖑 𝖊𝖑𝖑𝖊𝖗 𝖓𝖚𝖑

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Os olhos negros não acreditavam no que via e os olhos felinos o miravam com um desinteresse incomum. 

Eram de um estranho.

A luz se apagou, mas Jungkook permanecia congelado no mesmo lugar como se tivesse vistoum fantasma e, para ele, era exatamente isso. Há quanto tempo procurava Park Jimin? Há quanto tempo havia desistido da ideia de encontrá-lo?

Era ele. Só podia ser ele. 

A aparência não era exatamente igual, mas ainda era ele. E Jeon não podia desviar o olhar dele, por medo de que assim que tirasse os olhos do ruivo, ele desaparecesse como se fosse apenas uma miragem.

— Jungkook? Está tudo bem?

Ele ouviu a voz do assistente de som que o encarava assustado, todos percebiam a reação do garoto que mais parecia alguém tendo um derrame e talvez estivesse mesmo prestes a ter um. 

— Ele parece olhar pra você, Apollo... o conhece?

O rosto bonito então, mirou o rapaz que lhe acompanhava, quebrando o contato visual com o outro no palco.

— Não... mas... 

— Mas?

— Não é nada. — Se recostou na cadeira, levando a mão aos cabelos cor de fogo e os bagunçando com uma sensação estranha.

— Não minta para mim! — o outro questionou irritado.

— Não estou mentindo, Dohyun. Eu nunca o vi antes. — Coçou o nariz levando as mãos ao bolso em seguida.

O outro, também de boa aparência, apenas suspirou, soltando o ar pelas narinas dilatadas e se controlando. 

Chamou o garçom.

Dohyun, no quesito beleza, também não ficava nada atrás do ruivo. Diferente dele, estava bem vestido, em um terno de alta costura, sem nenhuma barba na mandíbula bem marcada e o cabelo castanho escuro repartido de lado, com um pequeno topete, brilhava pelo gel, que deixava todos os fios no lugar. 

Jungkook parecia acordar aos poucos do transe que tinha olhando aquela face novamente e, finalmente saiu do palco. 

O coração explodiria a qualquer momento, a respiração se encontrava completamente descontrolada e o ar não parecia entrar por seus pulmões, as pontas dos dedos tremilicavam e, aos poucos, o tremor tomou conta de sua mão e braços, até seus dentes faziam barulho por baterem uns nos outros. 

Em sua cabeça haviam tantos pensamentos que eles se emaranhavam e conflitavam, anulando-se e restando apenas nada. 

Ele iria colapsar a qualquer momento. 

O suor descia por sua têmpora, o pânico se instalava com um pensamento que se tornava mais forte em meio aos outros, como uma voz que grita no meio do caos para ser ouvida:

“Ele está vivo! Jimin está vivo!”

E, inevitavelmente, a ideia de que o traiu. 

Mas como poderia? Eram estranhos. E se não fosse Park Jimin? Se fosse apenas um conhecido, um primo distante talvez?  

O peito subia e descia, enquanto tentava colocar as ideias em ordem.

— Eu preciso, preciso falar com ele! — Deixou o impulso tomar conta, girando as rodas o mais rápido que conseguia. 

Deja Vu 《Jjk+pjm》Onde histórias criam vida. Descubra agora