CAPÍTULO 5

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Henry Sherman

Henry acordou novamente muito cedo no domingo. Noite ele não sonhar com nada apesar de seu corpo ainda estar cansado e pesado não conseguia voltar a dormir. Então desceu as escadas e foi fazer um café enquanto a água fervia decidiu trocar-se de roupa por mais que fosse primavera o início de março aqui era imprevisível as roupas de abrigo não eram dispensáveis às 7:00 da manhã, logo após calçar um tênis de caminhada para dar uma volta  na vizinhança até porque iriam morar ali . Teria que aceitar quer ele queira ou não. Quando voltou a cozinha terminou de passar o café e se serviu de uma xícara grande com leite e canela. Não demorou muito para que seu pai rompesse na cozinha surpreso por não ser o primeiro a acordar da casa.

-Bom dia. -disse agora ao lado de Henry.

-Bom dia. -respondeu Henry bebendo de sua xícara quente .

-Por que está acordado tão cedo? - perguntou ele ao filho .

-Ainda estou estranhando a cama e o clima. E você ? -perguntou Henry já sabendo a resposta obviamente por conta do trabalho.

-Preciso adiantar uma papelada na delegacia ausência de Cris deixou um buraco... - Respondeu ele é quando abria a geladeira para pegar o leite e os ovo . - que não estou conseguindo entender. - caminhou até o armário para pegar os pães e a manteiga.

- Entendi. - respondeu o menino secamente.

- Um dia vai entender que o fiz para trazer vocês para cá . Foi principalmente por você . A algo que eu não posso tirar de você . Não sem um preço auto de mais . - disse o pai mais para si mesmo que para Henry .

- O que seria isso exatamente por que se tem algo mais importante a ser perdido do que o meu futuro no atletismo, ou meus amigos e minha vida na Califórnia. Que eu não sei eu peço que por favor me diga . Por que ao meu ver não tenho mais nada a ser tirado de mim . - bufou Henry com punhos serrados encima da bancada .

- Ainda não tem . -suspirou Tyson . - Não e a hora para esta conversa.  - Tyson levou dois prato e duas torrada em cada para a mesa.

- Coloque na sua agenda, dia de ser pai ! - Henry deu as costas e disse : - ou e só preciso me tornar um criminoso  quem sabe assim eu consigo sua atenção.
E saiu porta a fora para caminhar até esfriar a cabeça . 
Assim que eu vi uma porta batendo atrás de si Henry caminhou até a calçada olhando em suas duas direções sem saber para que lado seguir. Por fim escolheu a direita, o céu estava pálido ainda com um sol bem claro e fraco espantando devagar as nuvens da garoa que houve nessa madrugada a vizinhança em pouco tempo ganhou vida com a chegada da primavera, o gramado bem esverdeado e as árvores ganhando os botões de flores. E logo a rua ganhou movimentação os carros passando nas poças de águas da rua, as janela abrindo, o carteiro deixando as respectivas correspondências em suas caixinhas de correio, os cachorros latindo, essa vizinhança parece calma ensaiada demais. Parece que todos aqui vivem essa mesma rotina ensaiada por anos como se nada aqui  fosse mais importante do envelhecer.

Após andar por mais ou menos sete minutos observando aquele bairro em que se deparou com uma placa que dizia parque ecológico Green Wolf .

- Ok... Um bosque, que conveniente.- disse ele em voz alta enquanto caminhava pela porta de entrada. -Bom vamos lá.
"O bosque parecia bem maior aqui dentro do que parecia lá fora"-  observou Henry. "Algumas trilhas em diferentes direções se estendiam pela mata por meio das Árvores gigantescas, apesar de estar em devido horário da manhã ela parece escura e fria, mas com toda certeza não sem vida. O chão estava coberto por folhas, musgos, pedras úmidas,raízes de árvores espalhadas pelo chão. A maioria das pessoas se sentiam mal e desconfortáveis ou com medo em lugares assim,porém, Henry sentia-se nada assim.  É sim o contrário disso. Uma euforia inexplicável . Uma adrenalina não de medo mais de empolgação . Como se parte dele  precisasse urgentemente desse lugar . "

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