CAPÍTULO 7

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Henry Sherman

Era 6:00 da manhã quando Henry acordou ele e sua mãe haviam ficado até tarde na clínica recebendo carregamentos das coisas que ela havia na clínica da Califórnia não sabiam onde colocaríamos tudo o que veio mas deram um jeito. E ficou como ela esperava . A aquele sorriso de para guerras internas apesar de cansado estava ali no final do dia . Henry se levantou como se estivesse sendo obrigado tomou um banho rápido. Mesmo que não tivesse animado hoje seria seu primeiro dia de aula vestiu uma calça jeans preta e uma de suas camisetas brancas e uma jaqueta de couro por cima. Olhou o celular para ver se tinha alguma mensagem de do Dylan e em seguida desceu para a cozinha.

- Bom dia mãe! - saudou Henry ao entrar na cozinha, a envolveu em um abraço. - por que está de pé tão cedo ? - perguntou ele .

- Queria fazer café para vocês antes de saírem hoje . Logo em seguida vou para a clínica. - disse a mulher sorrindo e  ascendo com a cabeça para o Tyson que estava sentado com seu café e torrada apostos na mesa .

- O que acha de seu pai te levar para a escola hoje filho? - perguntou ela enquanto entregava um prato com torrada e uma xícara . Enquanto tomava um lugar a mesa . A cozinha já estava toda preenchida pela luz da manhã e aquele vaso de girassol do deserto posto no meio da mesa parecia ter mais viva e ânimo que o próprio Henry . Ambos tinham algo em comum nenhum dos dois pertencia aquele lugar . Mais só um deles parecia se adaptar com facilidade .

- De viatura ? No primeiro dia ? Eu passo! - disse ele tomando agora de sua xícara.

O café de sua mãe era sempre forte como se dissesse força para encarar o dia . Enquanto o seu próprio já era mais suave e doce . Dizem que o café de uma pessoa mostra a maneira como a pessoa vê o mundo . No entanto pode ser que seja apenas uma metáfora pois Henry não era doce e otimista  como sua mãe . Mais uma coisa não podia negar não faltava força naquela mulher em questão de personalidade e superação.  Ele olhou para sua mãe ainda sem dizer e nem direcionar o olhar para seu pai . - Não será necessário Luna me dará uma carona até o campus . - finalizou ele mordendo sua torrada .

- Aqui. - disse tyson deslizando a chave da BMW.

- Por que? Oferta de paz ? - indagou Henry para o pai . "Será que está tentando me comprar como fez com mamãe dando o pet shop a ela?" Pensou Henry .

- Você está certo, vou ficar com a viatura daqui para frente e sua mãe já tem o carro dela. - disse ele com voz entediada como se aquilo não significasse nada .

- Obrigado. - foi tudo que Henry disse. Cessando a briga que estava prestes a começar quando sua mãe o olhou e deu um sorriso . Era mesmo capaz de parar guerras internas com ele .

- Já que nós vemos pouco, o café da manhã será nosso ponto de encontro para começarmos o dia . Então vê se não se atrasem . - disse ela lançando um olhar para tyson, é por mais gentil que ela fosse, aquilo era sim uma ameaça.

Henry apenas riu. Enquanto a conversa sobre os trabalhos eram discutidas na mesa. Henry aproveitou para mandar uma mensagem para Luna. Para que ela o guiasse até a escola, pois a oferta de comprar o filho no café da manhã foi lhe dar as chaves da BMW.
Irônico mais talvez tivesse enfim funcionando. Antes de sair Henry beijou sua mãe e tocou o ombro de seu pai . Por mais pouco que parecesse isso foi o mais perto de afetuoso que Henry demonstrou nos últimos dias pelo pai .

Logo que saiu da garagem Henry vê o carro de Luna parado na frente da sua casa, logo ela liga a seta e dá partida. Então ele vai seguindo ela pelas ruas da cidade que já começava a se movimentar poucos pessoas já transitavam de um lado para outro. A brisa que entrega pela janela do carro já mostrava que o dia não abrevia mais do que aquilo as árvores enfeitavam e decoravam todo o caminho até a escola, talvez toda cidade. E logo que entrega no estacionamento que era o grande, já estava lotados de carros motocicletas. Henry estaciona bem ao lado de luna.

Filhos da NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora