CAPÍTULO 8

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Luna Lahey

Logo Beatriz deu início à leitura do nosso livro. Que ela lia uma parte é depois pedia para que o aluno continuasse lendo até ela falar para o próximo continuar.  É assim íamos dando sequência a leitura,  estávamos fazendo a leitura do " Morro dos ventos uivantes" é por mais que a maior parte dos alunos detestassem livros e  literatura, ela conseguia prender e envolver a classe inteira na matéria.

Não demorou muito para que fosse a vez de Luna recitar sua parte do livro . Então ela se levantou e recitou.

-"[...] Mostraste-me agora o quão cruel tem sido. Cruel e falsa! Por que me desprezaste, Cathy? Porque traíste o teu próprio coração? Não tenho sequer uma palavra de conforto para dar. Tu mereces  tudo aquilo por que estás passando. Mataste a ti própria...[...]" - leu Luna e entregou o livro para que Henry continuasse a leitura ele se levantou com os olhos fixos em Luna . E então continuou a leitura.

- "[...] Sim, podes beijar-me e chorar o quanto quiseres. Arrancar-me beijos e lágrimas Mas eles vão te queimar e serás amaldiçoada. Se me amava, porque me deixaste? Com que direito? Responde! Por causa da mera inclinação que sentia pelo Linton? Pois não foi a miséria nem a degradação nem a morte nem algo que Deus o satanás pudesse enviar, que nos separou. Foste tu, de livre vontade, que fizeste. Não fui eu que despedacei teu coração, foste tu própria. E, ao despedaçares  o teu, despedaçaste o meu também. [...] - recitou ele mantendo o olhar de Luna preso ao dele e a de toda a sala,  mal precisando do livro para recitar a parte da leitura que o cabia .

Demorou para que o próximo desse sequência e ignorasse o fato imprecionante que acabou de acontecer . A aula de literatura deu um breve espaço para o teatro entre Luna e Henry e todos presenciaram . Pois também notaram a densidade e a intenção das duas leituras.

- Eu já li este livro . - disse Henry a Luna depois de se sentar como explicação para o que havia feito .

- Foi impressionante. - disse Luna com sinceridade . Aquele olhar , e o peso da leitura estava com peso teatral .

Ao ao chegar ao fim daquela aula Beatriz chamou em para conversar deu-lhes as boas-vindas e disse que gostou muito de sua leitura que ele se encaixaria bem na turma de teatro, o que não era mentira já que realmente demonstrou uma habilidade satisfatória de memorização.

Luna acompanhou o Henry até s seguintes aulas seriam a mesmas que as suas . E em todas as aulas ele despertou os olhares curiosos dos alunos Luna já não ouvia mais os pensamentos dos alunos e isso era um alívio mais ainda não entendeu por que o de Henry ela não conseguia ouvir .

Logo deu a hora do intervalo e nós encontramos com Ivy e Mason próximo ao refeitório.  Henry se serviu de um copo grande de suco e um pedaço de torta de frango. E Luna apenas um refrigerante e capcake de chocolate.
Não demorou muito para Henry se inturma com os amigos de Luna e Mason descobrir em Henry ser um jogador, e arrasta- lo até o Dante o mais rápido possível.

Aqueles minutos longe de olhares curiosos eram maravilhosos e Luna se deliciava dele em cada mordida de seu capcake, enquanto Ivy tagarelava sobre Henry e Luna apenas balançava a cabeça em concordância. Demoraria para o intervalo acabar e seguirem para as próximas aulas que seria ocultismo com a mãe de Ivy, e que Luna só comparecia por que a matéria e interessante. Pois não simpatizava com a mãe de Ivy.

"Ela não eram daqui . Se mudaram a dois anos. Não sei por que se mudaram para cá . Sempre que entro na mente de Ivy não encontro nada a respeito da mudança das duas e por mais que eu queira admitir gosto da Ivy ela não e com as garotas superficiais daqui ." Pensou Luna.

E isso já era o suficiente para agradar Luna. Já que Ivy também partilhava o mesmo ranço pela Sophia Morgan líder de torcida mais pular e filha da diretora Maxine . Ivy já ficou com o capitão do time Dant por isso as duas não se davam bem até onde Luna sabia .

Filhos da NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora