O fim é apenas o inicio...

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Para entender como Lucy foi parar em uma arena lotada, com seus irmão ao seu redor e coberta de sangue teremos de voltar ao Começo de Nárnia, ou como os Pevensie's a chamam a história do Sobrinho do mago. 

 Em um outro universo na divisa entre os reinos de Archeland, Calormane, e ao longe o portal de acesso para o antigo e agora destruído império de Charn um ser em forma de leão cantava uma canção, canção única que a cada verso fazia surgir seu povo, nascer suas fontes, crescerem suas florestas e nascer medo nos olhos e coração de Jadis.

Aslan o filho do imperador de Além-Mar criou Nárnia e todos os seres mágicos existente, mesmo ao ser acertado por uma barra de ferro não deixou esvair seu sorriso. Mesmo que inconsciente e inocente foram os atos de Polly Plummer e Digory Kirke de desfazer a maldição que impedia a feiticeira Branca, meia-giganta, a imperatriz que causou o fim do próprio império ser solta, isso não impediu as crianças a terem de desfazer seu erro; não importava agora para Digory se seu tio -trazido de nosso mundo assim como ele e Polly mas diferentemente de si não fora enganado e sim aceito servir a tirana Jadis- poderia morrer em um país onde não sabia que existia ou com um cocheiro e um cavalo agora com asas - que foram recebidos muito bem por Aslan e outros animais falantes - a única coisa que pensava agora era: Aceitar ou não pegar o fruto que daria a sua mãe vida eterna. Mas ao notar as falsa palavras de ajuda da feiticeira ele decidiu que não e foi recompensado sendo enviado para casa juntamente com Polly e com o fruto que salvaria sua mãe da morte. 

Mas por que diabos os Pevensie's chamariam o inicio de tudo, a história  do mundo de "O sobrinho do mago"? - É isso que estás a se perguntar, penso eu. A resposta que lhe darei será rasa mas será suficiente para o entendimento lhe vir.

A explicação está é: Em um mundo diferente de Nárnia -o mundo que você  conhece como seu- o menino Digory estava a morar com seus tios Ándre e Letícia, o homem se considerava um mago pois tinha em sua posse anéis, não do tipo que usas para simplesmente enfeitar seus dedos, ah não! Eram anéis mágicos este possuía meia dúzia do metal em cor amarelo e outra em cor verde. De acordo com André Os anéis poderiam transporta-lo para um universo diferente, mas como a bravura o faltava usou assim Polly a amiga de Digory como chantagem para fazer o sobrinho ir em seu lugar; resultando assim na libertação da Imperatriz de Charn Jadis. Assim tendo os acontecidos em que lhe já lhe contei, mas ainda assim não lhe foi completamente explicado o que acontecera no final da história.

Jadis fugiu e quando retornou trouxe a Nárnia cem anos de inverno e até a chegada dos primeiros Pevensie's foi uma tortura para os narnianos, os verdadeiros soberanos a derrotaram junto com Aslan mas assim destruindo o Mágico pais de Nárnia.

- Vão crianças! 

- Vamos ficar para ajuda! Lucy retire os Narnianos, Susan ajude os arquelândeses a encontrar o portal e eu e Peter iremos impedir que os outros apoiadores de Jadis ultrapassem. - Gritou Ed a plenos pulmões, sussurrar não iria adiantar já que a gritaria desesperada por ajuda dos narnianos era apenas o que podia ouvir. 

Aslan estava tentando atrasar a destruição da terra que ele mesmo construiu, o fim de sua criação bem frente aos seus olhos. Assim como foi decidido Lucy estava a retirar alguns faunos e driades que estavam sendo cercados por Calormanos apoiadores de Jadis, lutando bravamente e matando-os; Susan liderava um grupo de reinos vizinhos para o portal, Peter bom ele acaba de ser apunhalado por um maldito inimigo e quando Ed foi ajuda-lo os inimigos viram a oportunidade perfeita para passar pelo portal.

Naquele trágico dia, após lutarem valentemente poucos sobreviveram os Pevensie's, Aslan, um grupo de telmarinos, calormanos, arquêlandeses, faunos, anões, gigantes, minotauros, centauros e outras criaturas mágicas incluídos, mas para a antiga população aquilo não chegava a 30%. E infelizmente não apenas Nárnia mas todo aquele mundo havia sido destruído. Ao ter de recorrer a vir para nosso mundo Aslan com o passar do tempo notou: não era seguro, poderiam se esconder mais continuariam a ser chamados de aberrações e a melhor opção era se estabelecer.

- O que vamos fazer Aslan? Os humanos nos agridem, dirigem ofensas a nós. Não podemos continuar assim! 

- Susan, filha de Eva. Este mundo é onde vocês foram criados. - Profere calmamente, referindo-se ao fato de que os Pevensie's nasceram ali. - Se alguém tiver de achar uma solução esse alguém será vocês, pois, já estão familiarizados como funciona este mundo corrupto e perigoso. 

- Mas não conseguimos pensar em nada! - Peter diz aflito. No mesmo momento em que tais palavras saem de sua boca Edmund e Lucy se encaram como se tivessem pensado na mesma coisa. 

Corrupto e perigoso. 

Tais palavras ecoavam em suas mentes. 

- Todos tem medo de nós sem algum motivo, acham que iremos domina-los! - Diz o patriarca da família Tumnus, os faunos.

- E se... - Todo o povo olha para Edmund, esperando esperançosamente um solução. - E se nós mesmos fundássemos aqui a nova Nárnia? 

- Eles nos temem sem algum motivo, pois bem, iremos dar-lhes um motivo. O grande reino de Nárnia, nosso império será expandido pelo mundo. - Continua a Pevensie mais nova.

- Aqui mesmo em Londres podemos construir um novo castelo, Cair Paravel; iremos abrir negócios e temos magia, podemos nos erguer. 

- O que acham, rainha Susan e Rei Peter?

- Eles terão de nos respeitar, mas devemos fazer alianças pois calormanos também escaparam e isso nos preocupa. 

- Certo Rei Peter.

- Podemos nos aliar aos Telmarinos, a familia real escapou junto com uma parte do povo. 

- Então está decidido. Nárnia se reerguera! 

E foi assim que em Londres - local que o portal deu acesso para a fuga dos narnianos- decidiu estabelecerem e assim ergueram a nova Nárnia, uma máfia governada pelos Pevensie's e Black's, com o Grande Conselho  - cada espécie sendo representada por um líder - que os ajudavam e Aslan. Assim Nárnia teve seu inicio e governa até hoje não só a Inglaterra mas o mundo.

O fim é apenas o inicio...

Destined Between Love And Hate By Chance -CasmundOnde histórias criam vida. Descubra agora