Jogos perversos

Ela que me aguarde

Como vocês estão? Tomara que bem.
 Espero que gostem hehehe. 

E uma boa leitura...

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Point's of view Maraísa

Saí da sala da diretora arrasada, eu tinha pensado em mil maneiras diferentes de como provavelmente seria o meu castigo, mas Marília fez pior do que isso. Andamos até o estacionamento em silêncio, eu precisava pensar, precisava processar toda aquela informação, mas ao mesmo tempo eu estava nervosa com aquele silêncio ensurdecedor, afinal Marília não era de ficar quieta. Ainda mais em uma situação daquela.

- Você tinha que me foder daquela maneira? - Falei entre os dentes como seu eu tivesse alguma razão ali.

Marília botou os seus óculos de sol e riu da maneira mais provocante que ela podia, maldita.

- E de que jeito você queria que eu te fodesse? - Ela perguntou de uma maneira serena e depois umedeceu os lábios.

Se não fosse Marília, eu poderia jurar que ela estava flertando comigo, mas com certeza deveria ser coisa da minha cabeça, fruto do meu desejo proibido.

- Me botasse de castigo por um mês, tirasse o meu celular, me proibisse de sair, sei lá. - Eu parei de andar, peguei a minha chave em meu bolso e olhei para ela - Fazer uma redação de duas mil palavras sobre educação sexual e limpar a sala dela? Acho que foi demais, Mendonça. - O meu tom saiu exaltado.

- Abaixa esse tom de voz, Maraísa. Eu não sou uma das suas amiguinhas. Você me deve obediência.

- Eu só devo obediência para ao papai e a mamãe.

- Ok. - Ela disse ríspida.

- Lila... - Engoli a seco - Me desculpa.

- Tudo bem, você até que está certa. - Ela deu de ombros - Entra no carro e me segue, você vai almoçar comigo.

- Mas eu pretendia almoçar na casa da Vitória.

- Pretendia, passado. Você me fez perder uma reunião superimportante e agora você vai almoçar comigo sim.

Suspirei e assenti com a cabeça. Aquela mulher me ganhava, eu não poderia discutir com ela então eu fiz o que ela pediu. Ou melhor, mandou. Entrei no meu carro, coloquei o cinto e dei partida no automóvel, esperei Marília passar com o carro dela na frente do meu para que então eu pudesse acelerar.

[...]

Marília escolheu um restaurante bem chique, era grande e iluminado, tudo parecia ser extremamente limpo. A loira escolheu uma mesa perto de uma grande vidraça. Não demorou muito para que uma garçonete viesse nos atender.

- Boa tarde, o que vocês gostariam de pedir? - Ela perguntou olhando para mim e sorriu.

Luísa tinha me falado que era garçonete, mas não tinha me dito onde.

- Um beijo. - Sussurrei.

- O que, Maraísa? - Marília me repreendeu com o cenho franzido.

- Nada. - Eu ri baixo, e Luísa também.

- Bom primeiro você nos dê o cardápio. - Marília falou com um tom grosseiro e no final da frase sorriu com deboche.

- Ah, sim. Desculpe-me. - Sonza sorriu fraco - Tudo bem, Isa?

- Isa? Vocês se conhecem? - Marília perguntou indignada.

- Sim, essa é a Luísa, minha... ahn... - Passei a mão atrás do meu cabelo e sorri de lado - Amiga.