Capítulo 1

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"Mal sabia que aquele maldito iria fazer isso comigo. Achei que ele era o homem da minha vida, acabei me enganando. Deixei-me levar pelas falsas palavras e ações daquele maldito". — Marisa diz.

Marisa, muito jovem, estava sentindo fortes dores. Ao lado de seu namorado, eles foram ao hospital próximo. Ela está grávida e sua bolsa estourou. Por esse fato, ela teve prioridade para ser atendida e acabou indo para a sala do parto.

Na sala, encontrava-se vários cirurgiões e enfermeiros, de todos os tipos, desde os mais novos ao mais velhos. O mais velho é o Dr. César, com 69 anos. E o mais novo... ou melhor, mais nova é a Dr. Heliana, com 23 anos. Não importa quem estava lá, o que importa é que chegou a hora de Marisa dar à luz.

Mesmo sentindo fortes dores, Marisa, tranquila e pleníssima, consegue colaborar com os doutores e, depois de alguns minutos, cerca de 45 minutos, ela dá à luz. Era uma criança linda. Ela fica emocionada, mas a criança não foi levada a ela. A criança estava cansada e levaram-a sala do oxigênio.

Seu namorado, que estava do lado de fora, aguardou o momento em que os doutores deixassem a sala para entrar na sala e ver a amada.

— A criança é linda! — Marisa diz muito feliz.

— É, muito linda! — Seu namorado responde frio.

"Ele é uma pessoa fria, mas eu consegui infiltrar na vida dele, pois eu o amo. Já Raúl, não sei se devo dizer o mesmo. Às vezes ele não reage, fica parado olhando para o nada. Para falar a verdade, desde o dia em que me viu grávida, ele tem estado próxima a mim. Antes disso, era apenas um rapaz que ia diversas vezes à praia, para se divertir com os amigos." — Marisa diz.


Raúl deixa a sala por uns instantes e percebe que na sala do oxigênio está apenas Dr. César, Dra. Heliana e o diretor do hospital, o Dr. Marco Aurélio. Raúl, perde um pouco de controle e saca uma faca.

— Essa criança não ficará com a mãe. Esse menino é meu!

— Senhor, essa criança pertence a mãe. Ela o pariu! — Dra. Heliana diz.

— Pouco me importa palavra de mulher! Jogo fora como uma pessoa joga um lixo no lixeiro. — Raúl diz.

— Senhor, esta criança...

— Esta criança é um Vilalobo! Não deve ser dado a qualquer pessoa! Deve ser dado a única pessoa que há neste lugar! — Raúl diz. — Me deem esta criança ou mato os três imediatamente.

Percebendo que qualquer coisa poderia sair do controle, Dr. César deu a criança para Raúl.

— Façam o que quero que faça: diga a Marisa que esta criança foi morta, por qualquer motivo que vocês possam inventar. De uma coisa advirto vocês: se ela aparecer na minha casa à procura dessa criança, eu mato todos vocês, a criança e a ela. — Raúl amecaça-os e foge com a criança.

Os doutores acionaram a polícia, às escondidas. A Dra. Heliana foi a sala de Marisa.

— Sua criança está sendo bem cuidada. — Dra. Heliana mente.

— Quero ver meu filho, assim que ele estiver tranquilo.

A Dra. Heliana deixa o quarto e regressa a sala do oxigênio. Chegando lá, se depara com o corpo de Dr. César e o diretor do hospital Dr. Marco Aurélio mortos, banhados de sangue.

— Meu Deus! — Dr. Heliana se desespera e chama a polícia.

A polícia rapidamente chega ao hospital, ela contata aos policiais o roubo da criança e a morte dos doutores.

O Rosto de MarisaOnde histórias criam vida. Descubra agora