Capítulo 8

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Marisa põe em prática a terceira parte do plano: descobrir o passado dele. Ela foi ao quarto dele e encontrou documentos dele, e algumas fotos comprometedoras, com a mulher dele e com Marisa. Ela rasga todas as fotos.

- Tô nem aí se ele vai descobrir ou não, o que importa é que Raúl vai se fuder. - Marisa pensa.

Por um acidente, ela acaba encontrando um documento da casa, onde está escrito o nome verdadeiro de Airton, que é Raúl Vilalobos. Ela começa a ter péssimas lembranças de quando era mais nova, e se recorda de seu filho, que não está na casa.

Airton aparece alguns minutos depois.

- Seu deagraçado! - Marisa diz.

- Que é isso, Marisa? Isso é forma de tratar seu professor? - Raúl diz.

- Maldito, Raúl Vilalobos! - Marisa diz e ele fica assustado.

- Marisa, quem é Raúl? - Raúl se faz de sonso e recebe uma bofetada na cara, dado por Marisa.

- Você está louca!? - Raúl diz pegando nos braços dela.

- Sim, estou louca para acabar com você! - Marisa diz. - Você vai para a cadeia, pagar por tudo o que você cometeu!

- Que crimes que cometi? Do que se trata tal coisa? - Raúl se faz de sonso e recebe mais uma bofetada de Marisa.

- Você roubou o meu filho, se fez passar por outra pessoa e é corrupto! Quer que eu diga mais coisas? - Marisa pergunta.

- Que filho!? Não tivemos nada disso antes de algumas semanas! - Raúl diz.

- Raúl, você não sabe o que é amor de mãe, nem amor de pai! Para ficar com a minha criança, você teve que roubar meu filho, minha jóia... meu tudo. - Marisa diz.

Raúl se vira para a parede e alguns segundos, ele volta para Marisa.

- É! Eu o roubei! E devia ter te roubado mais! - Raúl se revela.

- Iria me roubar o quê!? A minha vida? - Marisa pergunta.

- Sua vida não vale nada, por isso que te roubei o seu filho. - Raúl diz. - Como que acha que eu consegui comprar esta casa? Com saláriozinho de professor e chefe de cozinha que não, meu bem.

- Você vendeu o meu filho!? - Marisa pergunta. - Você foi capaz de vender o mais precioso ouro que tinha... para ter esta casa?

- O muleque valia muito, por ser recém-nascido. Me deram R$2,5 milhões. Um dos melhores negócios que já fiz. - Raúl diz e Marisa parte pra cima dele.

A briga consistia em tapas, socos e agressões verbais. Marisa saiu ganhando, mesmo estando disputando com um homem. No término disso, Raúl sangrava bastante. Marisa, muito nervosa, pega uma faca e aponta para a direção de Raúl.

- Vou te matar, seu infeliz! Vou te matar! - Marisa grita.

- Você não é capaz de me matar! Nem ao menos sabe segurar a faca. Você mesmo nem se importou com essa criança. - Raúl diz.

- O meu menino era o que mais queria neste mundo. A estes momentos, viveria por ele. Eu viveria pelo meu filho, pela minha razão de viver. E VOCÊ O ME TIROU. - Marisa grita. - VOCÊ VAI APODRECER NO INFERNO!

- Assim como você fez com José Mário? José Mário foi preso e morto, disso sabes? Ou vai fazer do mesmo jeito que fizestes com Iolanda? - Raúl a provoca.

- Farei de um jeito diferente. - Marisa diz e enfia a faca no coração de Raúl, e o derruba no chão.

Alguns minutos depois, Raúl parou de respirar e morreu na mesma hora. Marisa vê aquela cena e começa a rir, mas depois chora.

- Matei o maldito, mas isso não me faz devolver o meu filho, que há muito tempo, foi vendido... e morto. - Marisa pensa. - É melhor eu sair daqui do que ir pra cadeia.

Marisa arruma suas malas e foge de casa. Antes disso, ela limpou a faca, para não deixar suspeitas. Ao deixar o local, ela se dirigiu a um hotel.


SETE ANOS DEPOIS...

Marisa é uma mulher milionária, bem sucedida e feliz. Ela está sentada na varanda de sua gigantesca mansão em frente à praia.

- Sra. Marisa, há um delegado que quer falar com você. - Uma empregada diz.

- Diga a ele que estou descendo. - Marisa diz e ela foi-se em direção ao delegado.

Alguns minutos depois, Marisa aparece para o delegado e deixa-o perplexo.

- Nossa, como você está gostosa. - O delegado Beltrano diz.

- Isso não é conduta de delegado. Fique tranquilo que aqui, ninguém vai saber que estamos namorando. - Marisa diz.

- Quero-te ter por perto. Quero te abraçar, te beijar, preencher o vazio da bucentinha... - O delegado diz.

- Vamos lá em cima. - Marisa diz e eles foram lá em cima. - Aqui é melhor para transarmos.

Eles passam a transar ao ar livre, no teto da gigantesca mansão. Algumas pessoas flagraram-os e filmaram. Eles não estavam se importando com quem estivesse vendo, afinal, os delegados devem ser pessoas discretas. E ninguém sabe que ele é um delegado.

Eles passaram a tarde transando no teto e depois que o delegado ejacula dentro de Marisa, ela percebe que ali haverá uma criança.

- Você quer ter filhos?

- Eu quero! - O delegado diz. - Vamos nos casar e sermos felizes.

- Tudo bem. - Marisa diz e eles ficaram juntos o resto do dia.

À noite, eles foram jantar. Porém, em um determinado momento, o delegado precisou ir ao banheiro. Enquanto ele estava no banheiro, Marisa pôs um líquido transparente no suco dele e misturou. Quando o delegado voltou e bebeu aquele suco, ele ficou tonto e desmaiou. Marisa se levanta da cadeira, pegou uma faca e cortou-o no coração dele. Depois disso, enterrou o corpo dele em seu quintal, para que o cheiro dele não pudesse ser sentido.

- Agora, é hora de procurar pelo meu menino. Não pense que esqueci de ti, meu pequenino. - Marisa diz e saiu de casa.

Na rua, ela estava focada a procurar o seu menino e acaba sendo atropelada na rua. Um caminhão foi o responsável por ter atropelado-a, mas não havia motorista dentro dele, o que torna tudo ainda mais estranho. Marisa, foi datada como morta naquele terrível acidente. Mas há boatos que dizem que ela está viva e se esconde com outra identidade e personalidade.

A uns quilômetros, um mocinho de 19 anos surge no meio da mata. Ele havia ido mijar na mata. Após isso, ele deixa o local e entra em seu carro e dirigiu-se a empresa Vilalobos fica localizada.


(VICTOR E HUGO)

Depois das aulas chatas, eles voltaram às suas casas. Victor levou Hugo para sua casa e lá eles namoraram por um tempo. Durante o sexo, Hugo percebe que o cu de Victor estava sangrando. Os dois se desesperam e aplicaram algumas medidas para estes casos. Essas medidas deram certo e, por muito tempo, Hugo se desculpava com Victor o tempo todo e pararam de transar.

Após um tempo, Victor e Hugo foram a uma praça longe da casa deles e ficaram sentados por lá, vendo as águas do Rio Paratibe percorrer por perto da praça.

- Sabe, amor. Eu tenho uma coisa para te dizer... mas tenho medo de sua reação. - Hugo diz.

- Ai, estou preocupado, Hugo. Diga-me o que se passa. - Victor diz e Hugo fica a sua frente. Alguns segundos depois, ele se ajoelha e mostra um anel para Victor.

- Quer casar comigo? - Hugo pergunta e Victor fica sem reação.

- Se eu soubesse que seria isso, teria no mínimo ficado feliz antes de fazer tal coisa. E outra: claro que aceito ser seu espo... é, marido. - Victor diz e eles põem os anéis em seus dedos e dão um selinho em público. E passaram aquela tarde na praça de mãos dadas.

O Rosto de MarisaOnde histórias criam vida. Descubra agora