Capítulo 2

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- Faça a rotatória e volte ao aeroporto Mike, não quero ouvir as reclamações de minha mãe

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- Faça a rotatória e volte ao aeroporto Mike, não quero ouvir as reclamações de minha mãe.- digo olhando para o tablet.

- Sim senhor.

A imagem da menina de casaco de lã azul e saia da cor branca volta novamente em minha mente, será que ela tinha noção das roupas que estava usando?

- Mike.

- Senhor?- ele diz ainda prestando atenção na estrada.

- Depois que chegarmos em casa mande detetizar o carro.- onde ela pensa que sentou?

Aquele tipo de roupa já mostra de que classe ela era e não me surpreenderia se dissesse que não fosse rica.

- Chegamos senhor.- olho para o lado e vejo minha mãe e "irmã" vindo, a única diferença é que IU está...feliz?

A porta é aberta por uma IU eufórica de felicidade, enquanto minha mãe está vindo logo atrás com sua cara fechada, como sempre, muito diferente de IU.

Antes mesmo de as cumprimentar IU me abraça, parecendo que conquistou um prêmio. Enquanto minha mãe parece que acabou de perder uma de suas grandes propriedades.

- Senti muito sua falta irmão.- ela diz contente e abrindo a bolsa, parecendo pegar algo de lá.

- Não somos irmãos de verdade.- seu sorriso morre no mesmo momento.

- Tá, mas qual a diferença? Muitos amigos se tratam como irmãos.

- Também não somos amigos.- volto minha atenção para o tablet em minhas mãos.

- Tá bom então senhor Jeon.- ela cruza os braços e logo me lembrou a menina de mais cedo.

Por que estou pensando em uma pobretona como ela?

- Quem é pobretona Jungkook?- IU me pergunta e logo percebo que pensei alto demais.

- Está se envolvendo com esse tipo de gente meu filho?- minha mãe parece aterrorizada, eu também ficaria. IU apenas nos olha e revira os olhos.

Se ela pensasse como a gente não ficaria andando sozinha na rua por aí e muito menos teria se envolvido com uma pessoa de uma classe muito menor que a dela.

Mas é como dizem, tal pai, tal filha. A única diferença é que o pai dela se casou com a minha mãe, mas ainda continua com a mente de classe média  já que ambos a alguns anos atrás não eram ricos nem pobres.

Quando eu tinha apenas 8 anos, meu pai faleceu em um acidente de carro, na época eu era muito jovem para entender oque era a morte, mas hoje em dia não me surpreenderia.

Quando completei 14 anos, minha mãe levou um homem lá pra casa, ambos estavam bêbados e fediam a álcool, me tranquei no quarto, mas podia se ouvir gemidos do quarto de minha mãe.

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