Luna que sempre foi um espírito livre se viu obrigada a ter alguém seguindo todos os seus passos após alguns acontecimentos.
Heitor é apenas alguém que foi pago para garantir a segurança de uma garota mimadinha, mas vai se surpreender quando ver aqu...
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Ela se afasta e levanta a mão para bater em meu rosto, mas a seguro.
- Eu te odeio seu... Seu brutamontes! - grita socando meu peito, me fazendo segurar seus braços e prendê-la contra mim.
- Pare de agir como uma garota mimada ou a colocarei sobre meus joelhos e esbofeteio sua bunda! - exclamo exaltado, a vejo engolir em seco e fazer algo que nunca a vi ou imaginei a ver fazer algum dia.
Seu olhos se enchem de lágrimas e ela morde os lábios querendo conter o choro, mas uma lágrima cai e ela segura minha camisa encostado a cabeça em meu peito deixando o choro sair baixinho.
Passo meus braços em volta dela e a abraço, vejo minha mãe me encarando fixamente e ela faz um gesto de que fala comigo depois como se eu tivesse catorze anos.
- Por que? - Luna questiona, ela levanta o olhar e me encara - Por que você fica fugindo disso?
- Sou responsável com meu trabalho, seu pai me contratou para cuidar do seu bem estar e não para nós envolvermos - digo.
- Foda-se qual foi o motivo que te trouxe a minha vida Heitor, meu pai não vai te demitir pelo fato de ter me fodido, mas fácil ele odiar você por saber que me fez chorar - diz e se afasta - Eu acho que foi um erro vir até aqui, se o trabalho é sua prioridade eu vou respeitar e deixá-lo seguir com sua vida.
- Luna - seguro sua mão e ela puxa se afastando.
- Não Heitor, eu não vou ficar aqui e me humilhar, você sabe o que eu quero, sabe o que vim fazer aqui, não cabe mais a mim, e sim a você decidir o que quer - fala séria - Eu tô aqui de maneira que nunca estive por alguém, mas nem por isso vou continuar assim.
Ela faz menção de sair e sei que se eu a deixar ir, nunca mais a verei outra vez.
Posso gostar muito do meu trabalho e sempre fazê-lo perfeitamente bem, mas essa demônia de olhos azuis também mexe comigo e não sou bobo ou idiota de deixá-la ir.
- Se você me beijar e depois ficar com frescura dizendo que dá prioridade ao seu trabalho, eu juro Heitor que enfio a porra do meu salto no seu... - sorrio e beijo sua boca, desço minhas mãos para sua cintura e aperto com força colando seu corpo ao meu, ela morde meus lábios devagar e leva uma de suas mãos a minha nuca apertando.
- Esse beijo ajuda em algo? - questiono e ela me encara, suspiro e beijo sua testa - Te peço desculpas agora por ter saído e deixado sozinha e depois ter fugido como um adolescente, prometo que te explico depois sobre tudo ok?
- Ok - diz ainda me analisando.
- Trouxe suquinho para vocês - minha mãe fala trazendo uma bandeja na mão, Luna se afasta de mim e da um sorriso para ela.
- Obrigada senhora - agradece a minha mãe.
- Não me chame de senhora - fala colocando a bandeja na mesa de centro - Quer comer alguma coisa? Tem biscoitos e bolo, o jantar também está quase pronto.
- Eu realmente estou com fome - fala a minha mãe que abre um sorriso.
- Então trarei um pedaço de bolo para você enquanto o jantar vai ficando pronto, sente-se aí querida, não demoro - diz saindo para a cozinha.
- A sua mãe é muito linda e simpática - sorrio para Luna concordando com sua fala e me sento ao seu lado no sofá, ela me olha e da um sorriso lindo, seguro sua mão e beijo seus dedos.
- Nós vamos conversar direito depois daqui ok? Prometo para você - digo e ela balança a cabeça - Por favor não ligue para minhas irmãs, elas são meio doidas.
- De certo não mais que minha família, você já viu - diz e não mente, a família de Luna se supera na loucura.
- Aqui querida - minha mãe surge com um prato contendo bolo e entrega a Luna - Espero que goste.
- Com certeza irei gostar - fala.
- Onde está o meu dona Sarah? - questiono.
- Não trouxe, pode ir buscar se quiser - diz e Luna ri - Quer ir para a cozinha enquanto termino o jantar querida?
- Só se me deixar ajudar - minha mãe balança a cabeça.
- Não, você é visita meu amor, não vou deixá-la cozinhar em seu primeiro dia aqui, talvez depois do segundo, quem sabe? - a loira ri e concorda, ela fica de pé e caminha com minha mãe para a cozinha, me levanto e vou atrás, sinto que minha mãe vai gostar muito dessa maluca.
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- Você cozinha maravilhosamente bem! Sua comida é incrível Sarah - Luna diz com um sorriso provando mais um pedaço de bolo da minha mãe, já jantamos e ela está na sobremesa - Nunca comi esse bolo e olha que minha mãe tem uma confeitaria e faz todo tipo de bolo.
- Fico feliz que tenha gostado - dona Sarah fala com um sorriso - Posso passar a receita depois se quiser fazer.
- Não sou boa na cozinha, mas posso pegar e passar para que minha mãe faça - diz.
- Põe Heitor para fazer, ele cozinha tão bem quanto a mamãe - Penélope diz.
- Realmente, a comida dele é maravilhosa - Luna fala com um sorrisinho, Penélope e Jeminny dão uma gargalhada indicando que entenderam o duplo sentido na frase da demônia, já Callie e minha mãe ficam sem entender.
- Qual o motivo da risada? - Callie questiona - A comida do Heitor é boa, igual a da mamãe mesmo.
- Você é criança ainda Callie - Jeminny fala.
- Só três anos mais nova que você Jem, não faz muita diferença - a caçula diz cruzando os braços - Se eu sou criança, você também é!
- Sem brigar na mesa meninas! - nossa mãe diz - Perdoe querida, é sempre assim, mas logo estão amigas de novo.
- Sei como é, cresci com um único irmão, mas tenho primos que são como irmãos para mim e sempre brigávamos e logo estávamos bem - diz com um sorriso - O jantar estava ótimo e delicioso, mas lembrei que preciso ir, tinha três horas para voltar para casa e meu prazo tá acabando.
- Como assim? - minha mãe questiona assustada.
- Longa história, mas prometo que virei aqui com tempo de contar tudo que quiser saber - fala sorrindo.
- Sou ótima cobradora - minha mãe fala.
- Adorei conhecer vocês, prometo que volto em um momento mais tranquilo e sem hora para voltar - minha mãe assente e luna se despede dela e das minhas irmãs.
Como preciso conversar com ela me despeço das quatro e vou com a loira até seu carro, pego a direção e dirijo até seu apartamento.
Temos uma conversa bem séria.
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