Cinco

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Saio do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e caminho para o closet, pego uma camisa polo preta, calças jeans e um sapato

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Saio do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e caminho para o closet, pego uma camisa polo preta, calças jeans e um sapato.

Visto uma cueca e paro de frente ao espelho para me arrumar, depois visto a roupa que separei, pego minhas chaves e carteira junto do celular.

Fico na sala sentado no sofá até ouvir meu celular apitando indicando que Luna saiu do seu apartamento.

Eu não sei o que aconteceu, mas as coisas que ele colocou para a segurança dela são bem avançadas, ele a quer bem protegida.

Fico de pé e abro a porta vendo ela já no caminho do elevador.

- Como sabe? - questiona e bufa - Esquece, deve ter sido a minha tia Kira que fez algo para meu pai sempre saber que tô saindo, além das câmeras, mas sei que você não vai ficar me olhando o tempo todo.

Entro no elevador com ela e a vejo me olhar de cima a baixo.

- Era melhor estar com terno - diz e a encaro sem entender - Não sou manja rola, mas é impossível.

- Você não é normal - digo e ela sorri.

- Nunca disse que era bebê - diz saindo saltitante até meu carro - Abre a porta para mim, irei com você, sabe tô com preguiça de dirigir.

Dou a volta e abro a porta, ela entra e caminho para meu lugar, ligo o carro e começo a dirigir até o endereço da sua faculdade.

Ela começa a falar no celular e parece animada.

- Só precisamos marcar Hope, preciso sair para foder! - exclama e freio o carro ouvindo ela rir alto - Estou no carro... Não tô dirigindo, é o segurança que meu pai contratou para me vigiar sabe? Sou prisioneira agora - ela ri outra vez - Oh você precisa ver sua safada, ia adorar tenho certeza.

Respiro fundo e dirijo menos atento a conversa dela, pois não quero bater o carro.

•°•°•°•

Ao parar de frente a universidade ela salta do carro e corre para um grupinho de pessoas onde é abraçada por todos, ela ri de alguma coisa que dizem e alguém aponta para meu carro.

Luna olha para o carro e faz um gesto com as mãos, ligo o carro, vejo ela sorrir satisfeita e só estaciono o carro na vaga, olho pelo retrovisor e vejo ela olhar para trás e cruzar os braços caminhando até meu carro e batendo na porta.

- Não me diga que ficará aqui até que eu saia da aula - diz me olhando e sorrio.

- É exatamente para isso que fui contratado - digo e ela abre a boca.

- Eu só vou estudar! - exclama e rio vendo ela ficar irritada.

- E eu só estou trabalhando - rebato, ela batemos pés como uma menininha e sai caminhando a passos rápidos até o grupo de amigos, dou risada e espero ela entrar para então sair da vaga e só voltar alguns minutos antes dela sair da aula.

•°•°•°•

Paro o carro na frente da universidade e saio dele, minutos depois alunos vão saindo, olho no relógio vendo os minutos passando e nada da garota.

Quando não tem quase ninguém saindo e eu quase entrando lá para ver se não fugiu, vejo ela sair, mas não com seus sorriso que sempre tem, ela parece triste e olha para o chão, abre a porta do carro e se senta no banco olhando para a janela.

Entro no carro e encaro ela que abraça o próprio corpo.

- O que aconteceu? - questiono e ela balança a cabeça - Alguém fez algo contra você?

- Nada demais - diz mas não me olha.

- Certo, então não se importa se eu fizer ao seu pai que aconteceu algo, mas não foi nada demais não é? - questiono e ela me olha.

- Por favor não diz a ele - pede e a vejo diferente do quarto e costuma ser, ela suspira e engole em seco - Por eu ser maluca e confiar demais nas pessoas acabei sofrendo algo duas semanas atrás, quase um colega de curso me violenta,  por sorte chegaram antes e não chegou ao final, meu pai resolveu da maneira dele, sei disso embora não tenha comentado nada sobre isso comigo, mas hoje uma pessoa que achava ser minha amiga me culpou pela morte dele, ninguém sabe o que o papai fazia, mas apontam que foi ele só pelo jeito que é cheio de tatuagens e de cara fechada para quem não conhece, o que me deixou chateada foi ela dizer que eu só seria estuprada por minha culpa que dei liberdade a ele, que o deixei me tocar, mas a verdade é que fui drogada, eu não uso nenhuma droga, nem mesmo cigarro eu gosto, odeio na verdade, enfim eu só me senti culpada e triste por isso.

- Sinto muito que tenha passado por isso, mas saiba que não foi culpa sua - digo segurando sua mão e tentando passar conforto, ela sorri e encosta a cabeça na janela.

Ligo o carro e dirijo até em casa.

Assim que paro na garagem ela sai do carro e caminha quieta até o elevador, entro atrás e apertamos o botão das coberturas.

Ela permanece em silêncio assim como fez em todo o caminho.

Mas na hora que o elevador abre nos dando visão do corredor ela sorri feliz e joga a bolsa em mim correndo.

- Hope! - grita e se joga no colo da garota que está parada na frente da sua porta.

- Isso que é saudades - diz e sorri apertando a loira, ela desvia o olhar para mim e sorri de lado - Uau, eu realmente precisava de um colírio para os olhos, minha viagem não foi agradável prima, obrigada por me proporcionar isso.

- Esse é Heitor - Luna diz.

- Uau - diz novamente e sorri - Muito prazer te conhecer Heitor, minha prima realmente disse certo.

- O que sua prima disse? - questiono e vejo ela sorri negando.

- Nada - fala e sorri - Foi bom vê-lo, mas agora preciso colocar as conversas em dia com minha prima pois estava morrendo de saudades dela, tchau e até amanhã.

Ela puxa a outra para dentro do apartamento ao abri-lo, toco a campainha e ela abre.

- Embora te ache gato não temos vaga para homens em nossos papos - diz e Luna ri, talvez todos sejam loucos nessa família.

- A bolsa que ela largou - digo estendendo, ela puxa e bate a porta na minha cara, balanço a cabeça e entro no meu apartamento provisório, até o fim desse trabalho.

•°•°•°•

Quem lembra da Hope no livro do Theozinho? 🤭🤭

Hope Ruskin 19 anos

Hope Ruskin 19 anos

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Sob Seus Olhos - Spin off Azul É A Cor Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora