006 || é tão difícil assim acreditar na verdade?

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Abracei Miguel com toda minha força e ele fez o mesmo.

-por que você fez isso?- Miguel se separou do nosso abraço.

-ele me sequestrou, ele ia me matar mas mãozinha me salvou-

-porra, você é foda!- Miguel me puxou pra um beijo.

-isso não é hora de beijos, e nem de elogios, eu matei uma pessoa! Eu vou pro inferno!- me joguei no chão cobrindo o rosto com minhas mãos de sangue.

-se o inferno for o meu destino, eu desse de bote, e de trage fino!- Sofia falou com orgulho.

-meu deus, garota, vai se tratar!- Brady olhou pra ela com nojo.

Eu Miguel e Brady fomos pra enfermaria, eu me limpei e fiquei sentada esperando a diretora aparecer.

-ele fez alguma coisa com você?- Brady perguntou.

-ele tentou-

-tentou oque?!- Miguel se irritou.

-tirar sangue do meu braço- olhei pro meu braço que estava um pouco arranhado.

-e oque aconteceu depois?- Brady estava curioso.

-eu matei ele ué-

-como?!- Brady sacudiu as mãos.

-ja chega de perguntas, Brady!- Miguel exclamou.

Peguei meu celular vendo algumas mensagens de Cross mas ignorei, a diretora entrou pela porta.

-senhora Weller!- me levantei.

-você me deve explicações- ela me olhou seria.

-devemos explicações a polícia isso sim!- Brady resmungou.

-pra minha sala, Addams- a diretora ordenou.

[...]

-ja chega de mentiras, Andressa!- s.Weller gritava -fala a verdade agora!-

-eu já falei, ele tentou me matar!- gritei de volta.

-o seu tio nunca faria isso!-

-mas fez! Ele tentou me matar, pode perguntar pro Cross!-

-o Cross fugiu com medo de você!-

-foda se, eu quase morri, eu deveria estar com medo!-

-você quase matos seu tio!-

-pera aí, ele não morreu?-

-Não!-

-era pra ter morrido- bufei.

-mas não morreu, você vai voltar pro orfanato, vai passar 3 semanas aqui, enquanto seu tio se recupera-

-ok, por mim eu ficava aqui pra sempre- me levantei e saí da sala.

Dei de cara com Miguel que me abraçou, me permite chorar em seus braços.

-então vamos!- bati a mão na mesa.

[...]

-foi aqui- Cross parou o carro em frente a uma mata.

Tínhamos pegado carona com Cross, saímos do carro e Dress ficou lá para falar alguma coisa com Cross, ficamos a esperando na mata, não confio em Cross então dei uma espiada na conversa deles.

Não ouvi nada, mas pude ver eles se abraçando, logo em seguida Cross depositou um beijo no cabelo de Dress, eles se separaram e Dress saio dando tchazinho com a mão.

-podemoa ir- Dress chegou

-ta tudo bem, agente vai dar um jeito- Miguel acariciava meu cabelo.

-é tão difícil assim acreditar na verdade?- olhei para Miguel.

NADA NORMAIS [] Miguel Cazarez Mora [] CONCLUÍDA Onde histórias criam vida. Descubra agora