Capítulo 8

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Danda de volta.

Hoje era sexta-feira, já estava no meu último dia aqui, daqui alguns minutos iria em bora pra casa, estava bem feliz pois já não aguentava mais o qatar.

Meu vôo iria sair às 6h da manhã.

Fui direto pro aeroporto, estava vestindo uma calça de moletom um cropped branco e um All Star preto.

[•••]

Cheguei cinco horas em casa por conta de várias coisas que tive que fazer.

- Oi pai ou mãe!- Falei entrando em casa os dois estáva assistindo e logo vieram me abraçar.

Demorou um tempo até pararem de me abraçar e fazer perguntas.

- Já desfaz sua mala meu amor- Mãe fala.

- Pode deixar.

Assim eu fiz e logo meu pai veio me chamar pra jantar.

Antes eu tomei banho vesti um short jeans e um blusão.

- Nossa que comidinha cheirosa- Falei descendo as escadas.

- Fiz um escondidinho de frango pra você meu amor- Minha mãe falou sorrindo.

- Obrigada mãe, tava com saudades da sua comida.

Sentei na mesa e peguei meu prato.

- Busca uma coca pra gente Danda- Meu avó falou.

- Será que seu jurandi tá aberto?

- Tá.

Peguei o dinheiro e fui, ficava uns morro acima do meu.

- Oi seu jurandi, tudo bom?

- Oi minha filha tô sim, e você? Sentimos sua falta a naná pediu pra gente fazer maquiagem nela pra ela ir numa festinha, mas não conseguimos fazer nada- Naná era neta do seu jurandi, mora apenas ele a esposa e o Jonathan pai dela, ela tem 11 anos e sempre gosta de sair bem arrumadinha mas eles não levam tanto jeito.

- Oh dó, falando nela onde ela tá?

- Disse que iria na casa da Ana filha da Susana.

- Oh fica de olho nela, pra ela ir pro baile é rapidinho.

- Pode deixar Danda, disse o Jonathan que saindo do serviço ele passa lá.

- Tendi, vou lá, brigadão.

- Fica com deus, e fala pro seu avô vim aqui amanhã.

- Pode deixar.

Assim que estava voltando pra casa encontrei mais uma criança.

- Danda?- Perguntou Lucas.

- Eae menó!- Falei indo abraçar o mesmo.

- Tava sentindo sua falta, pô fui em uma batalha de Tik Tok se liga no passinho que eu mandei- Ele começou a fazer passinhos aleatórios, mas muito bom.

- Caraca menó, muito bom, amaçou.

- Você chegou hoje?

- Cheguei!

- Hum...

- Que que você tá fazendo essa hora na rua sozinho?

- Tô esperando vó Izabel fazer um miojo pra mim.

- Cadê sua mãe?

- Tá no baile.

- Vamo comigo jantar lá em casa?- A mãe dele sempre faz isso, some pro baile e deixa o coitado com a vó que e velinha, o pai morreu antes dele nascer.

- Bora.

- Avisa vó Izabel- Falei e ele entrou rápido e saiu.

- Bora Danda.

- Bora.

Descemos e logo chegamos em casa, o Lucas tem cinco anos ele é uma criança bem alegre, pena que ele fica mais na rua do que tudo, a mãe nem liga.

- Trouxe mais um pra jantar.

- Oi tia oi tio- Lucas falou.

- Oi meu bem, como tá a vó?

- Tá bem.

- Oi Luquinhas.

- Oi tio.

- Bora comer se não vai esfriar- Minha mãe falou.

Começamos a comer e estava muito bom, assim que terminamos Luquinhas sentou no sofá em quanto eu lavava a louça e acabou dormindo.

- Mãe o Luquinhas acabou de pegar no sono, ele podia dormir aqui né.

- Oh Danda, mais e a Izabel deve tá preocupada, eu tenho uma dó dele.

- Tá bom eu levo ele.

- Tá bom, aqui leva essa quentinha pra Izabel.

Peguei o Luquinhas no colo e a quentinha e subi o morro.

[•••]

Já havia deixado o Luquinhas na casa dele e agora estava deitada.

Pensei em mandar uma mensagem pro Richarlison mas, fiquei com medo de parecer afobada.

Desliguei o celular e me deitei, não demorou muito pra mim pegar no sono.

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Será que é ele?- Richarlison Onde histórias criam vida. Descubra agora