5. Sangue e queijo

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(Aviso prévio: Peço desculpas pela demora para postar esse capítulo. Tive alguns problemas com a mudanca que estou fazendo aqui em casa e quase não tive tempo para escrever. Mas já adianto que nós voltaremos a programação normal. Aproveitem o capítulo.)

Pedra do Dragão

Baela Targaryen caminhava pela praia junto com seu primo Joffrey Velaryon naquele fim de tarde. Suas mãos se encontrando uma na outra entrelaçadas.

A menina caminhava delicadamente enquanto o mais novo dava pequenos chutes na areia com os pés descalços a cada passo. Baela o olha de relance e dá um pequeno sorriso.

— Você adora praia não é Joffrey?— Pergunta.

— Uhum. Você também?

— Sim. Gosto do barulho das ondas. Me acalmam.

— Teve um dia que eu Jace e Luke construímos um castelo grandão de areia. Era bem grande mesmo. Maior que o de "Kig Lading."

— King's Landing, Joffrey.— O repreende sem segurar a gargalhada.

Joffrey solta sua mão e se ajoelha na areia em frente a água fazendo um buraco com os dedos.

— Quando você acha que o Jace vai voltar? Ele já está fora a muuuito tempo. Ele e o Luke me deixaram sozinho com o Viserys e o Aegon que só sabem chorar!

Baela congelou. Desde o funeral de seu primo, o pequeno Joffrey não havia tocado no nome de Luke. Pelo menos não em sua precensa. Ela não sabia o que responder sem entristece-lo. Sem ferir o coração de um simples garotinho com a falta de notícias.

— Ele já deve estar voltando. Já se passaram meses desde que partiu em busca de apoio do norte. — A menina também estava preocupada. Queria seu futuro marido de volta. Sentia falta do seu carinho.

— Onde está Rhaena?

— Não sei. Deve estar com Arrax. Todos os dias ela vai vê-lo.

—  Deve ser porque ela não tem um dragão. E como Arrax não tem dono ela não quer deixar ele sozinho.

—  Sim. Os dois precisam de companhia.

Ao longe, um guarda se aproxima dos dois correndo.

— Lady Baela!- Diz ele. - Vossa graça requer sua precensa no Conselho.

—Está certo. Vamos, Joffrey.

Joffrey segura na mão de sua prima e os três vão para dentro do Castelo. Uma ama pega o menino e o leva para seu quarto.

Ao chegar a porta do salão, Baela da um suspiro. Sempre que era requisitada tinha um motivo haver com a guerra. E isso era o que ela menos queria.

O grande portão se abre e os olhos vão ao seu encontro. Uma tremedeira toma conta do seu corpo por completo,mas continuou com a cabeça erguida passando pelos lordes em volta da mesa de Pedra.

— Minha rainha!- Disse se curvando. Baela se pocisiona ao lado de sua avó Rhaenys.

— Onde está sua irmã? — Perguntou a velha sussurando.

— Não sei.

— Nós precisamos resolver o que faremos diante das circunstancias de Alicent e sua família. - Disse Rhaenyra com um olhar firme.

— Ela não pode ficar impune minha rainha. Nem seu filho.

— Sim, lorde Ewbil.

— Eu tenho uma solução para isso minha rainha. — Diz Daemon Targaryen esfregando os dedos.

House Of The Dragon- As Crônicas Do Príncipe PescadorOnde histórias criam vida. Descubra agora