07-Sou quase sua mãe

42 4 1
                                    

Anahí:

— Mas isso é um absurdo! – Annie largou o talher em cima do prato — Vocês não podem fazer isso.

Henrique:

— Por que não?Annie pelo amor de Deus são nossos netos e seus filhos – Henrique Insistiu.

Anahí:

Eu já repeti milhões de vezes que eu NÃO tenho filhos – Rosnou — Vocês não vão procurar o Alfonso e ponto final.

Tisha:

— Acho que os papéis estão invertidos aqui. Você não pode nos controlar querida e se nós quisermos encontrar Alfonso nós vamos – Tisha irritou-se com a petulância da filha.

Anahí:

— Ok! Mas eu duvido que o Alfonso queira ver algum de vocês. Ou vocês esqueceram que estavam me incentivando a abortar? Acho que não vai uma boa ideia – Sorriu amargurada —– Ninguém dessa casa vai desenterrar essa história.

Tisha:

— Annie pelo amor de Deus. Onde está seu instinto materno?

Anahí:

— Instinto materno são pra mães e você está vendo alguma Anahí sendo mãe aqui? – Apontou pro espaço ao redor — Não neh? Esse é o lado ruim da minha vida e coisas ruins a gente esquece.

Henrique:

— Si quisermos ir atrás deles você não pode nos impedir. – Henrique desafiou a filha.

Anahí:

— Então vai. Aproveita e conta pra eles SE eles estiverem vivos, que vocês queriam matá-los e quando viram que não dava, me ajudaram a fugir e consequentemente abandoná-los – Levantou-se — Perdi o apetite. – Levantou-se e deixou o ambiente.

               ♦️Herreras♦️
Ana:

— Repete Alfonso, repete! – Ana exclamou aos nervos.

Poncho:

— Eu irei viajar – Deu de ombros — Querida sem drama. É uma viagem rápida de negócios.

Ana:

— Mas você sabe que tem o aniversário de dois anos da revista, bebê – Faz manha.

Poncho:

— Ana não pira. O aniversário é no final do mês. E eu só vou ficar por lá duas semanas.

Ana:

— Então por que vai levar os pirra... Digo as crianças – Forçou um sorriso.

Poncho:

— Porque eu prometi que os levaria da próxima vez que eu fosse ao Brasil. Uma semana eu trabalho e na outra eu passeio com eles pelo Rio. Por que você não vem com a gente?

Ana:

— Ta de brincadeira comigo não é? – Pos as mãos na cintura — Você sabe como eu estou atarefada com os preparativos e me faz essa pergunta idiota. Não teste a minha paciência Herrera.

Miguel:

— Mas o que diabos que essa coisa está gralhando em plena uma da tarde – Miguel entrou na sala.

Ana:

— Menino me respeita que eu sou quase sua mãe – Ana se virou pra ele.

Miguel:

— Definitivamente não sei qual das duas é a pior. – Jogou-se no sofá.

Ana:

— Alfonso da um jeito nesse menino – Ana beliscou a ponta do nariz, para esvair e raiva.

Miguel:

— Não faz isso mulher, que a plástica estraga – Miguel piscou pra ela.

Poncho:

Miguel respeite a Ana. Quantas vezes eu vou ter que dizer que –

Miguel:

— Que devemos respeitar sua esposa, por que ela te faz bem e blá, blá, blá – Rolou os olhos — Estou cansado de ouvir isso.

Ana:

— Então por que não põe em prática? – Ana o mirou desafiadora.

Miguel:

— Porque é muito mais divertido te irritar Anaja – Sorriu sapeca.

Poncho:

— Já deu. – Poncho os parou antes que aquilo se tornasse uma discussão maior

Ana:

— Arrrghhh eu já estou por aqui com esse menino atrevido – Ana se encaminhou para a saída — A nossa conversa ainda não acabou Alfonso. – Saiu.

Poncho:

— Mulheres – Poncho suspirou — Onde estão suas irmãs?

Miguel:

— Por aí com a Luna – Deu de ombros.

Poncho:

— E por que não foi com elas?

Miguel:

— Por que hoje não está divertido irritar a Luna – Mordeu o lábio inferior — A propósito, preciso de dinheiro.

Poncho:

— Precisa de dinheiro – Repetiu — Posso perguntar pra quê?

Miguel:

— Não – Respondeu rápido.

Poncho:

— Miguel –

Miguel:

— Tá – Bufou – Pra comprar um presente, pra uma garota – Corou o que era difícil, mas quando ele corava Poncho se lembrava claramente de Anahí. Dos três, Miguel era o que conservava mais traços da mãe.

Poncho:

— Presente... Pra que garota?

Miguel:

— Não seja intrometido pai.

Poncho:

— Desculpa, só quero saber pra onde meu dinheiro vai – Pos as mãos no alto — É pra Luna não é? – Deleitou-se ao ver o garoto arregalar os olhos.

Miguel:

— Como... Como.. Ahh deixa pra lá – Levantou-se

Poncho:

— Peça a sua avó pra ir com você no shopping amanhã. Tenho certeza que ela vai te ajudar. – O menino sorriu contente e caminhou para saída — Miguel! – O garoto virou para ele — Só toma cuidado com o Derrick ta? – Sorriu.

Miguel:

— Eu ainda tenho que pensar sobre esse lado da história – Engoliu em seco e saiu.

Poncho:

— Esse é meu garoto – Murmurou orgulhoso.

Ana:

— ALFONSO! – Ana gritou de algum cômodo da casa.

Poncho:

— Dai-me paciência – Suspirou — JÁ VOU QUERIDA! – Gritou em resposta.

------------------------------------------------------------
Por hoje é só galerinha comenta o q vcs estão achando dá uma forcinha pra gente

O SegredoOnde histórias criam vida. Descubra agora