⤿ #𝖥𝖠𝖭𝖥𝖨𝖢 - 𝗗𝗥𝗘𝗪 𝗦𝗧𝗔𝗥𝗞𝗘𝗬.
Lorelai, que raramente saía de casa, decide relaxar antes de começar a estudar Direito na NYU, influenciada por sua irmã, Madelyn. Em uma noite incomum, acaba bêbada em uma boate de Nova York e, se...
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16:20 | terça-feira, 29 de novembro.
Eu saí para espairecer minha cabeça depois da briga com Lorelai. Eu só queria que ela me entendesse. Enxergasse o que eu sinto. Estamos um relacionamento, eu não posso fazer todas as vontades dela e ela não pode fazer as minhas. Mas quando se trata dele, uma pessoa que não vai cuidar dela como ela precisa ser cuidada, eu queria tanto que ela me escutasse.
Eu não digo como se ela fosse me trocar por ele, e ambos serem namorados mas nem como amigo ele é o ideal para a minha Lory.
Queria que ela me amasse ao ponto de não se importar com o que Spencer pensa e só negasse o que ele tinha pedido, é querer demais que minha namorada me escolha?
O centro da cidade mesmo estando lotado, está tão vazio. Não tenho ela aqui comigo para rir das roupas ridículas como sempre fazemos.
E de repente, elas nem são tão engraçadas assim. Acho que tudo fica melhor com ela.
Minha mãe sempre dizia que o que te ama, não te machuca. Eu queria tanto que ela conhecesse a Lorelai, que visse como ela é. Ela a amaria, mas não deu tempo. Eu conheci os pais da Lorelai. Todos eles, ao pé da letra. Mas ela não conhecerá os meus.
Até porque mesmo meu genitor ainda vivo, ele não merece fazer parte de nada nos Starkey. E eu nem acho que queira, já que a sua família nova parece bem mais estabilizada. Ele preferiu fazer uma nova a consertar a que ele tinha.
Eu não posso ser assim. Não posso desistir da Lory. E eu nem sei se conseguiria, afinal, eu não sou ele.
A Lory, ela tem tudo. Ela tem sua irmã amorosa, melhores amigos confiáveis, seus pais. E eu. Eu a amo tanto que mal poderia dizer como. Mas o que sou eu para ela? Por que ela precisaria de mim tendo acesso a vida perfeita? Qual a diferença que eu faço?
Às vezes, parece que nenhuma.
São tantas coisas que eu penso no mesmo minuto, e são opiniões diferentes que o meu próprio cérebro cria para me deixar louco – se ela me amasse, não machucaria; ou ela é humana e o amor também é composto de erros. – Entre outras opções de insanidade que minha ansiedade propõe. Não posso ser meu pai e deixar ela, não posso deixar o padrão se repetir por pura pressão de uma decisão.
Eu não quero pensar. Não posso pensar demais. Minha mente me engana e me traí de formas que eu não consigo entender o por quê, ela navega nos pontos negativos passados na minha vida e tenta achar brechas para enfiá-los na situação atual não importa qual.