21. Girassol.

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10:50 | quinta-feira, 17 de novembro

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10:50 | quinta-feira,
17 de novembro.


    Batuco meus dedos na coxa. Lembro dela de imediato.

    Lorelai teve de ir embora logo cedo, infelizmente. Ainda sinto o peso dela em meus braços, o aconchego quente. Sua respiração leve, tanto quanto pacífica. Quando acordei, fiquei em dúvidas se realmente estava aquilo acontecendo. Se não era mais uns de meus delírios ou sonhos, os mesmos que me fazem alucinar que ela está comigo sempre. Mas não era, dei um de meus mais singelos sorrisos quando vi que se tratava da feliz realidade. Ela estava comigo.

    A manhã tinha desabrochado de calma forma. Com um sol brilhoso, forte e certo de que iria fazer um belo dia. Os raios amarelos iluminavam os cabelos ruivos bagunçados e jogados por cima de mim. Pequenas mãos acariciavam meu cabelo, seu jeito carinhoso de anunciar que já estava acordada. E por mais que o sol estivesse firme aos céus, ele não fazia jus ao sorriso dela. Não há comparações.

    Ela sentou-se ao meu lado e se espreguiçou com a maior preguiça que podias. Seus lábios estavam vermelhos, realçados pelo sorriso lindo. Na hora eu não pude me segurar à não abraça-la. Seu corpo correspondeu, passou seus braços arredor de meu pescoço e deixou um harmônico beijo em meus lábios.

    Minhas mãos passeavam por sua cintura estonteante. Seus quadris se aproximavam dos meus na medida que nossos lábios se cruzavam e faziam festa juntos. A mão dela adentrou a minha camisa e acariciou meu abdômen definido. Seu toque era quente, aquecedor. Mas mesmo assim me provocou arrepios que escorriam como água por todo meu corpo. E ela me beijava mais, como se eu fosse sumir de sua frente em um passe pequeno. Seu sorriso era perceptível. Calmo e tranquilo.

    Eu poderia acordar assim todo santo dia e eu prometo à quem for que eu nunca, jamais irei reclamar sobre qualquer coisa!

    A paz. A paz é imensurável. Tão comunicativa comigo. Contava-me teus sonhos e ambições. E eu lhe contava os meus. Minha calmaria era inédita. Não passava nenhum pensamento negativo pela minha mente, estava limpa. Como um claro céu azul em um dia ensolarado. Poderia até dizer que brotaram flores em mim.

    É uma ótima manhã para se recordar, deveras. Senti meu coração despedaçar-se quando ela acabou. Lory foi para seu dormitório depois de se despedir de mim com um beijo generoso e logo, após o resto se tornou frio. Talvez ela fosse meu sol, levaste o quente consigo e eu fiquei sem tuas delicadezas. Estava apenas um riso baixo e uma pequena saudade dela comigo, mesmo que fizesse minutos que a ruiva teria ido.

    Cada detalhe de hoje cedo, foi talhado em minha mente. E se repete desde então, com afinco de cada mínimo acontecimento. Ela é perfeita até pelas manhãs e eu achava que nem eras possível tamanha lindeza à este horário do dia.

    Saudade do beijo ternuroso. Delicadeza de teu toque. Suavidade. Nossa, eu me encontro totalmente encantado e pensei comigo que isto nunca aconteceria. E no fim... Aconteceu.

𝐖𝐑𝐎𝐍𝐆 𝐏𝐇𝐎𝐍𝐄, 𝒅𝒓𝒆𝒘 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒌𝒆𝒚.Onde histórias criam vida. Descubra agora