Trinta e Duas Semanas

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    Quanto mais perto eu chegava de ter esse bebê, mais lento o tempo passava. Genya ainda estava em missão, na verdade ele já havia chegado, mas ficou tempo o suficiente para se despedir novamente do bebê e partir de novo em outra missão. Eu continuei tomando chá antes de dormir, até Tanjiro e Zenitsu pegarem e jogarem tudo fora. Agora está prestes a amanhecer e eu não consegui pregar o olho, aquele mesmo pesadelo vem me atormentando, eu ainda não consegui ver o rosto da criança, mas a cada noite eu consigo chegar mais perto.

Eu sentia a criança se mexer dentro de mim, ela parecia agitada, nenhum de nós dois conseguia dormir. Ficamos horas brigando com o sono, estava quase amanhecendo quando Genya entrou na casa, sem bater nem avisar, talvez o Shinazugawa imaginasse que eu estivesse dormindo.

— Acordado essa hora? – Genya Perguntou, rindo baixinho enquanto pegava um copo de água. – Você nem dormiu, não é?

— Não consigo dormir. – Respondi, olhando para o Shinazugawa enquanto ele se ajoelhava para conversar com a filha.

— Você faz mal pro meu bebê se passar a noite acordado. – Disse Genya, acariciando minha barriga.

— Eu queria tomar um chá, mas vocês jogaram a minha camomila fora. – Eu disse, cruzando os braços. Era só um cházinho pra eu poder dormir tranquilo, mas não…

— Claro! Quer matar minha filha? – Genya perguntou, me olhando fixamente. Eu não sabia dizer se ele estava me perguntando sério ou não.

— Eu só queria dormir, mas eu não consigo pregar o olho… – Disse ignorando o Shinazugawa no chão e me virando, esticando meus braços na mesa.

  Genya permaneceu sentado no chão, me olhando. Eu não sabia o que se passava na cabeça dele, mas suas mãos começaram a subir pelas minhas pernas, entrando por dentro do Kimono até as minhas coxas onde o Shinazugawa deixou um aperto forte.

— Tem alguma coisa te incomodando? – Genya perguntou, beijando meu pescoço.

  Naquele momento eu me lembrei do sonho, a criança que eu via comia o demônio, Genya também comia demônios, talvez aquela criança tivesse alguma ligação com ele.

— Não… – Respondi, preferi não incomodar Genya com essas coisas.

— Não, ou não quer falar? – Perguntou Genya, suas mãos subindo e descendo pelas minhas pernas, sempre ameaçando me tocar, mas nunca chegando diretamente lá de fato.

— Shinobu disse que era perigoso nós fazermos. – Eu disse tentando mudar de assunto, deitando minha cabeça no encosto da cadeira, enquanto os dedos do Shinazugawa se esfregavam pelos lábios da minha vagina.

— Eu não vou colocar, só relaxa e deixa que eu cuido de tudo. – Genya dizia, sua voz saindo tão baixa em meu ouvido, era impossível eu não me molhar todo com aquilo. – Garanto que você vai dormir bem melhor depois.

  Era loucura o que eu estava fazendo? Com toda certeza, mas naquele momento parecia certo. Genya me deitou na cama, ficando com o rosto no meio das minhas pernas. O Shinazugawa mordeu levemente as minhas coxas, antes de abrir meu Kimono completamente, me deixando totalmente nu.

— Porra, você fica ainda mais lindo no claro. – Disse Genya, afastando minhas pernas.

— Não fica olhando muito, me deixa desconfortável…– Eu disse, controlando a vontade de fechar os meus joelhos.

— Gostoso. – Genya disse sorrindo, abaixando o suficiente para me beijar.

   Foi uma manhã agitada, pra falar a verdade. Genya cumpriu sua palavra e não me penetrou de nenhuma forma, a não ser sua língua, essa entrou em todos os buracos existentes do meu corpo. Eu tremia na boca do Shinazugawa, sua língua brincando em círculos no meu clitóris, suas mãos segurando minhas coxas com força.

Toda forma de Amar - Genya × MuichirouOnde histórias criam vida. Descubra agora