• 𝗙𝗘𝗭𝗖𝗢, 𝗣𝗔𝗥𝗧 𝟮 •

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Um mês veio e passou como um borrão

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Um mês veio e passou como um borrão. S/N verificava seu telefone todas as manhãs e noites, mas toda vez que ela ficava desapontada, ela não sabia por que esperava que o nome dele aparecesse magicamente depois do que ela fez. Talvez ela estivesse apenas mantendo a esperança. Talvez ela quisesse que ele corresse atrás dela e a fizesse ficar. Convencê-la de que tudo ficaria bem e eles poderiam fazer funcionar.

Toda vez que ela levava sua irmã à loja, ela esperava ver a cabeça de Fez espiando na esquina. Nunca aconteceu. Sua irmã sempre corria de volta para o carro com um sorriso presunçoso no rosto e falava sobre Fez. Isso a fez sorrir, tanto quanto a deixou triste.

Outro fim de semana chegou e com certeza havia outra festa que seus amigos imploraram para que ela comparecesse. Não que ela não gostasse deles, eles só ficavam muito repetitivos. Claro, era bom ter atenção masculina todo fim de semana, mas eles eram apenas idiotas bêbados. Eles simplesmente não eram Fez.

Algumas horas depois, S/N decidiu que precisava de uma pausa da música alta e das vozes altas e se dirigiu para encontrar o banheiro mais próximo. A porta estava fechada, e ela realmente deveria ter batido primeiro, mas estava um pouco bêbada e não deu importância. Ela abriu a porta, apenas para se deparar com uma pessoa do outro lado. 

"Desculpe, eu não sabia-" S/N gaguejou, mal avistando a pessoa do outro lado da porta. 

"S/N?" Uma voz muito familiar questionou, e isso fez seu estômago revirar. Sua cabeça se virou para ele, franzindo as sobrancelhas. Lá estava ele. Rosto em branco e olhos arregalados, olhando para ela. Fezco. Ela franziu os lábios, entrando no quarto e fechando a porta atrás dela. 

"O que você está fazendo aqui?" ela perguntou, quase animada para ver o rosto dele. Ele mudou o peso de um pé para o outro, tentando evitar os olhos dela. Ele estava nervoso, e ela sabia disso.

“Negócios” Fez respondeu simplesmente, batendo no bolso da frente da calça jeans. Isso era apenas meia mentira. As festas eram o melhor lugar para ele mudar de marcha, mas não seria totalmente desonesto dizer que ele só estava na festa porque sua irmã havia dito que S/N estaria lá. 

“Obviamente” S/N respondeu, quase sarcasticamente. Um silêncio constrangedor encheu a sala. Fez não queria ir, mas também não queria ficar. Esta foi a primeira vez que ele a viu desde aquela noite. E ele não sabia como se sentir. Seu estômago se revirou com as palavras que ele ansiava por dizer, a garganta coçando para ter a chance, mas então...

𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝑷𝒂𝒓𝒕 𝑻𝒉𝒓𝒆𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora