Capítulo 11 - Happy christmas, Harry!

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Narcissa se levanta e pega o livro das mãos da amiga.

- CAPÍTULO DEZ - O Espelho de Ojesed

O Natal se aproximava. Certa manhã em meados de dezembro, Hogwarts acordou coberta com mais de um metro de neve. O lago congelou e os gêmeos Weasley receberam castigo por terem enfeitiçado várias bolas de neve fazendo-as seguir Quirrell aonde ele ia e quicarem na parte de trás do seu turbante. As poucas corujas que conseguiam se orientar no céu tempestuoso para entregar correspondência tinham de ser tratadas por Hagrid para recuperar a saúde antes de voltarem a voar.
Todos mal aguentavam esperar as férias de Natal. E embora a sala comunal da Grifinória e o Salão Principal tivessem grandes fogos nas lareiras, os corredores varridos por correntes de ar tinham se tornado gélidos e um vento cortante sacudia as janelas das salas de aulas. As piores eram as aulas do Prof. Snape nas masmorras, onde a respiração dos alunos virava uma névoa diante deles e eles procuravam ficar o mais próximo possível dos seus caldeirões.
- Tenho tanta pena - disse Draco Malfoy, na aula de Poções - dessas pessoas que têm que passar o Natal em Hogwarts porque a família não as quer em casa.

- Oi?! Como assim?! - Pergunta James olhando Violeta que sorria para o sobrinho.

- Sério?! - Pergunta Vi para Harry. O garoto solta um som em afirmativa enquanto balançava a cabeça em sinal de sim.

- E você gostou? - Fala Lily.

A ruiva mais nova havia entendido o que a irmã fez.

- Sim! Foi muito legal, mas vocês vão ver com mais detalhes nesse capítulo.

- Dó que estão falando? - Pergunta James confuso.

- Eu deixei Harry passar o natal em Hogwarts. Sabe, para ele ver como é mágico o natal lá. - Fala Violeta animada.

- Como você sabe?

- Eu sei pois eu passo o natal em Hogwarts. Tem uns 5 anos que eu não passo o natal lá em casa.

Todos olham para ela incrédulos.

- Não me olhem assim. Lily também tem o mesmo período de tempo que eu.

Olhou para Harry ao dizer isso. Olhou para Harry ao dizer isso. Crabbe e Goyle riram. Harry, que estava medindo pó de espinha de peixe-leão, não lhes deu atenção. Malfoy andava muito mais desagradável do que de costume desde a partida de quadribol. Aborrecido porque Sonserina perdera, tentara fazer as pessoas rirem dizendo que um sapo iria substituir Harry como apanhador no próximo jogo. Então percebeu que ninguém achara graça, porque estavam todos muito impressionados com a maneira com que Harry conseguira se segurar na vassoura corcoveante. Por isso Draco, invejoso e zangado, voltara a aperrear Harry dizendo que não tinha família como os outros...
Era verdade que Harry não iria passar o natal em Canterbury, mas isso não era devido ao fato de que sua tia não o queria em casa, pelo contrário. A ruiva o contou como o natal em Hogwarts é mágico, como ela amava passar essa época do ano com a irmã. Então, antes mesmo do garoto perguntar, a Evans enviou uma carta permitindo que ele passasse o natal lá, se quisesse, é claro.

- Eu disse. - Fala Violeta olhando para James que sorri para a futura cunhada.

O Potter gostou da ideia, se sentia ansioso em fazer algo que a sua mãe fazia na época da escola, então, prontamente, concordou em passar o natal no castelo. Harry ficou mais animado pois Rony e os irmãos também iam ficar, porque o Sr. e a Sra. Weasley iam à Romênia visitar Carlinhos.
Quando deixaram as masmorras ao final da aula de Poções, encontraram um grande tronco de pinheiro bloqueando o corredor à frente. Dois pés enormes que apareciam por baixo do tronco e alguém bufando alto denunciou a todos que Hagrid estava por trás dele.
- Oi, Rúbeo, quer ajuda? - perguntou Rony, metendo a cabeça por entre os ramos.
- Não, estou bem, obrigado, Rony.
- Você se importaria de sair do caminho? - Ouviu-se a voz arrastada e seca de Draco atrás deles. - Está tentando ganhar uns trocadinhos, Weasley? Vai ver quer virar guarda-caça quando terminar Hogwarts. A cabana de Rúbeo deve parecer um palácio comparada ao que sua família está acostumada.

A irmã de Lily Evans Onde histórias criam vida. Descubra agora