A irmã de Lily Evans

Capítulo 4 - O Beco Diagonal

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      Harry acordou cedo no dia 31 com o cheiro de comida sendo feita. Ele tentou reconhecer o que era e percebeu ser cheiro de chocolate e abóbora. 

         Após alguns segundos sentado na cama, o garoto vai para o andar de baixo.
         – Bom dia tia.
         – Bom dia aniversariante. - Diz abraçando o sobrinho. Ela volta a cozinhar.
         – O que está fazendo?
         – Panquecas de chocolate e torta de abóbora. 
         – Posso ajudar a cozinhar?

— Você não vai deixar não é?!

— Claro que não Lily! Ele é apenas uma criança!

— Gente...

— NÃO SE META HARRY!!! - Falam as duas juntas.

— Eu só ia dizer que gosta- gosto de cozinhar com a titia. - As duas ficaram quietas, assim, permitindo que James continuasse a ler.

             – Claro que não!
             – É o meu aniversário! - Ele faz bico. Ela revira os olhos.
             – Tá! - Eles começam a cozinhar escutando a música "Careless whisper" que começou a tocar no rádio.  Os dois se divertiam, cantavam as músicas que passavam, riam, as vezes dançavam. 
            O café da manhã já estava pronto, eles arrumaram a mesa e se sentaram para comer.
              – Tia?
              – Oi?
              – Como foi a primeira vez da minha mãe no Beco Diagonal? - Violeta sorri nostálgica e diz:
              – Foi incrível! - Harry se ajeitou na cadeira quando viu que uma história viria. – Ela estava super empolgada e nervosa. Sua mãe nunca havia ido até lá antes, ela e Petúnia ficaram em casa na primeira vez que eu fui. Lembro do brilho nós olhos de Lily quando foi na Sorveteria Florean Fortescue. - Seu sorriso aumentou. – Papai havia ido em Gringotes, mamãe foi com a gente para a sorveteria. Acho que aquele foi um dos melhores dias da minha vida.

Lily ficou feliz em saber que a irmã contava histórias sobre ela e sobre a sua relação com a irmã.

              – Vocês se davam bem?
              – Sim, e muito! Mas é claro que algumas vezes nós brigávamos, faz parte da vida, faz parte de ter uma irmã. - Ele ficam alguns segundos em silêncio. Até que Violeta volta a falar. – Sua mãe era insuportável...

— O que?! - Ela olha com cara feia para a irmã. James não dá tempo para Vi responder.

              – Oi?! - Harry estava incrédulo. Como assim sua mãe era insuportável?
              – Tinha dias que era impossível falar com ela sem brigar. - Violeta percebeu a feição do sobrinho e fez questão de responder logo ele. – Ok! Talvez eu tivesse a minha parcela de culpa nessas brigas.

— Talvez?

— É! Talvez.

Quando o assunto era James...
              – Como assim quando o assunto era o meu pai? - Violeta olha o seu relógio de pulso antes de responder. 
              – Harry. Está na hora de se arrumar!
              – Pera? O que?!
              – Nós vamos nos atrás se você não for agora para o banho! - Harry faz cara feia. – Sem cara feia! Cara feia para mim é fome e acabamos de comer! - Ele se levanta e vai para o banheiro.

               Um tempo já havia se passado, os dois já estavam prontos.
              – Onde vamos encontrá-lo?
              – Em Londres. Na estação de trem. - Ela diz fechando a porta e trancando. Ela joga a chave na bolsa.  – Vamos, ainda temos que ir para Canterbury e pegar um trem para Londres.