Capítulo 51

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Tudo vira um caos depois da constatação que não estamos presos apenas para mofar nas masmorras, mas que podemos ser mortos a qualquer momento

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Tudo vira um caos depois da constatação que não estamos presos apenas para mofar nas masmorras, mas que podemos ser mortos a qualquer momento.

Respiro fundo tentando não surtar com as vozes altas e até mesmo desesperadas dos outros, não consigo me concentrar ou ouvir meus pensamentos. Precisamos de um plano não de surtos.

— Chega! — Peço em um berro fazendo toda me fitar. — Temos que pensar em como vamos sair dessa vivos não ficar fazendo barulho como animais em selas, então, por favor, se não for para disserta sobre um plano calem a porra da boca. — Sinto meu correr mais quente minha veias os olhos surpresos deles me faz querer sair arrancando um por um.

— Siena... — Mavin tenta falar algo de aproximando, mais do que já estava, de mim, mas eu o corto com um gesto de mão.

— Não Mavin, não me peça para que eu fique calma não sei se vocês perceberam estavam fazendo um barulho desnecessário, agora comecem a pensar se querem sai vivos dessa. — Vejo não só o meu solmate assentir, mas todos os outros.

Os segundos, os minutos, as horas parecem correr enquanto não vem absolutamente nada em minha cabeça que possa nos tirar daqui vivos.

— Acho que tenho um plano. — Hadria diz com um sorrisinho para mim, então espero que ele fale. — Se vocês forem levados para a praça de sangue, o que eu acredito que vá acontecer, Siena pode matar a rainha Yvaine.

— Como se vão estar com algemas neutralizadoras? — Nisha pergunta confusa como todos, mas Hadria parece ter o plano perfeito em mente.

O meu melhor amigo, começa a nos contar o plano que para mim é tão arriscado e complexo que não sei se sou capaz de superar as expectativas.

Depois de tudo planejado resolvermos descansar e eu a torcer que mal seja  no dia seguinte preciso me acostumar com a ideia dada por Hadria, apesar de mesma só dará certo se formos mesmo levados para a praça de sangue onde só fui uma vez.

Quando eu tinha quatorze anos presenciei um guarda roubando algo da rainha Yvaine, diga-se ele me trancou na biblioteca e enquanto me coagia a ficar quieta e roubava, não me pergunte o que era, pois, até hoje não consegui indetificar o objeto, mas bem ele foi pego por seus companheiros. Então a minha querida vó me obrigou a ver o mesmo sendo morto na praça do centro. Eu juro que na época pensei que ela queria me mostrar o que aconteceria com quem me fizesse mal, mas hoje sei que ela também estava me punindo por ficar chorando enquanto ele gritava comigo ao invés de impedir o roubo, aliás eu era treinada desde sempre para bater em homens como ele.

— Não seja pressionada a seguir o que foi planejado, eu... eu não quero que nada de ruim te aconteça. — A voz de Mavin me tira dos meus pensamentos junto a um carinho em meu joelho encolhido perto do corpo enquanto estamos sentados uma ao lado do outro em um colchão velho no canto da sela.

— Vamos conseguir, não se preocupe. — Digo o olhando nos olhos, ele não sorrir como eu gostaria que fizesse,  mas me puxa para perto do seus labios selando o mesmo nos meus de forma calma e acolhedora, como se dissesse sem palavras "eu estou aqui não se preocupe".

***

Tudo se torna um caos quando a manhã chega, guardas chegam nas masmorras como se estivessem prontos para enfrentar um exército o que me causa certa estranheza.

Eles nos mobiliza e põe as famosas algemas que queimam como fogo em cinco de nós, deixando os outros dois  para trás. Ou foi isso que eles pensaram.

O caminho até a praça de sangue é pouco longo, gemidos de dor são escutados durante todo percurso. Ao chegar no local escolhido para se ter além de uma péssima morte, uma humilhante, vemos centenas de pessoas algumas sedentas por sangue berrando ofensas, e outras chorando alto ou contidas, mas todas exalando o cheiro de esperança e morte. Como se os cinco escolhidos anteriormente como símbolos de trazer para casa a bonança agora estivessem prontos para levá-la com eles para o túmulo.

A rainha Yvaine está em um trono de pedra preta um pouco mais atrás do centro onde ajoelharam quem antes era considerado da mais alta nobreza e agora estão sendo tratados como bandidos, ao seu lado está samar vestido em uma preta da mesma cor do vestido dela, ele parece morto de tão pálido. Ela tenta sorrir, o que se torna uma careta horrível em seu rosto leitoso, com seus olhos de íris pretas e glóbulos vermelhos.

— Vocês não sabem o quanto eu estava ansiosa para volta de cada um de vocês cinco, principalmente da minha pequena neta traidora. — Ela se refere a mim com escárnio na voz respiro fundo para não acabar com o plano antes da hora. — Bom, eu lhes trouxe aqui para mostrar a todos de Evren que traição, desobediência e complô contra a minha pessoa os leva a morte. — Ela está completamente maluca.

Hora de começar a por o plano em ação e não deixar que o meu nervosismo atrapalhe. "Apenas respire, Siena." Digo a mim mesma em minha mente.

A rainha Yvaine continua com seu discurso sem sentido e ao menos cita o que fizemos para fazer tal coisa, além de sermos cinco jovens que foram escolhidos e treinados para participar de um competição corrupta em busca de dádivas para o reino em que crescemos.

Meus pés dói enquanto piso nos ladrilhos quentes da praça, sem respirar ou fazer qualquer movimento brusco usando três tipos de poderes diferentes ao mesmo tempo pela primeira vez, tiro ou melhor arremesso o colar da rainha antes de uma explosão enorme ser escutada nos muros da cidadela que fica nos pés do castelo noturno.

Hadria pega o colar e se teletransportar antes que a rainha diga algo, o rosto surpreso dela é hilário. Mais explosões são escutadas cada vez mais alto, e so para deixar claro não são causadas por mim.

Eu solto os cinco presos depois que a rainha é escoltada para dentro do castelo. O plano consistia em todos despederem de mim e Hadria, bom eu mudei a aparecia de Nisha em um feitiço de espelhamento, ela só teve que ficar de boca fechada para não ser descoberta e por incrível que pareça as pedras não impediram dela se manter parecida comigo, deixei eu e Hadria invisíveis e usei telecinese para tirar o colar de Yvaine.

Hadria volta sem colar, me ajuda a soltar os outros que soltaram suspiros de alívio ao serem libertados.

— Me desculpe. — Peço a minha irmã mais velha por tê-la feito sofrer com algema em meu lugar, elas apenas dar de ombros em um sinal de tudo bem então me abraça, nos soltamos depois do susto vindo da mais uma explosão que logo ganha donos.

Homens com fardamentos de várias cores indicando que são de reinos diferentes invadem. Meus olhos brilham com visão dos reis e rainhas dos outros quatros reinos caminhando em nossa direção.

Neil abraça sua mãe e seu irmão enquanto choram de alegria, Alya não está com eles assim como Muriel não está com os pais que também abraçam Mavin, Zion está grudado no irmão enquanto chora igual um bebê e Aruna está nos braços da mãe enquanto tem as costas acariciada pelo pai.

Olho para Nisha que também observa toda a cena com ar de inveja que também deve está em mim, vou até ela segurando sua mão recebendo um sorriso da mesma, tenho os meus ombros entrelaçados por Hadria que é o meu irmão postiço assim como a garota ao meu lado.

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