nao tenho palavras

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Os dias se passaram e tudo parecia só piorar eu não tinha mais contato com os meus pais, os remédios só aumentavam, o tratamento não funcionava mais e eles queriam testar um novo por que era tão difícil pros médicos acreditarem que eu não tinha jeito?!?
Estava a caminho do hospital as ruas estavam quase sem carros estávamos sem aulas essas últimas semanas por conta de que a neve não tinha demorado pra chegar os flocos de neve grudavam no vidro fazendo um desenho lindo de gelo
Depois precisava ir trocar as rodas por já estarem gastas e por conta do chão estar cheio de gelo lara acontecer um acidente era rapidinho
Chego ao hospital estacionando o meu carro nas únicas duas vagas vazias a que eu tinha acabado de ocupar e uma ao meu lado
pego o casaco e desço do carro.
Entro no Hospital indo direto pra recepção encontrando Enid.
- Bom dia Ju tudo bem?- Ela me pergunta
- Sim tudo sim e com vc?- respondo finalmente colocando um sorriso no rosto
- A sua tia está no quinto andar , pode ir lá -
- tá bom - ela me passa o cartão de cadastro pra que eu possa andar de elevador e não ter que subir cinco andares de escada
Entro no elevador clicando no botão de quinto andar, as portas iam se fechando devagar  tão divagar quanto eu esperava que fosse
Chego ao andar certo a porta se abre novamente e saio com tranquilidade andava devagar reparando nas paredes do hospital um diploma pra lá, outro quadro pra cá, e enfim o fim do corredor, abaixo o meu olhar enquanto seguia a direita onde levava a ala de câncer e tratamentos. Minha cabeça continuava baixa até que trombo com alguma coisa dura e gelada quase caiu de bumbum no chão mas a pessoa me segura antes.
As luzes vão saindo do meu campo de visão dando entrada a um rosto angelical e lindo é inconfundível era Edward
- Ju, oque faz aqui não sabia que você vinha aqui hoje-  ele diz
- é eu vim falar com a minha tia - Digo explicando
- Verdade né esqueci que ela trabalhava aqui- ele diz dando risada e coçando a nuca
- acha que isso...e você oque faz aqui?- lhe devolvo a pergunta
- meu pai trabalha aqui esqueceu?- ele responde dando um sorriso
- nossa verdade - respondo sorrindo também
- não costumo vir muito aqui não é sempre que vemos algo interessante no hospital- ele diz isso olhando bem no fundo nos meus olhos, começo a ficar quente e avermelhar 
- é...nossa tá chovendo muito hoje né?- tento mudar de assunto rápido
- Tá falando sobre o tempo?- ele ri e me pergunta
- é eu acho que eu tô- falo indo em direção a grande janela
- Posso te mostrar um lugar onde a vista é melhor que esse aqui?- ele me pergunta
- claro mas aonde seria?- devolvo com outra pergunta
- surpresa- ele diz
- tá vamos lá- concordo e sinto ele pegando na minha mão e me puxando com delicadeza como se fosse de porcelana. Saímos do Hospital e vamos em direção ao volvo prata reluzente no final do estacionamento
ele abre a porta pra mim e entro enquanto ele abre a outra porta entrando no motorista
Ele liga o carro e acelera em direção a rua, apoio a minha cabeça na mão observando a paisagem passando rápido pela janela
- Gosta de paisagem?- viro a cabeça em sua direção
- gosto parece que me sinto conectada com ela- respondo a sua pergunta vendo ele dar uma olhada rápida pra mim e já voltar seu olhar pra estrada  " será que falei algo errado?"
Logo o cimento vira terra e dá terra grama
- Chegamos  - ele diz descendo e abrindo a porta pra mim
Era um campo lindo cheio de flores de todos os tipos e me segura pela a mão de novo me
levando até o centro do campo e se sentando no chão imito os seus movimentos
-sabe eu acho que nós somos parecidos- solto a frase para que ela fique a deriva mas ele a pega
- eu não acho- ele responde e eu o olho com com uma cara de desentendida e confusa com sua resposta - Julia olha eu acho que nós não deveríamos ser amigos - ele diz
- Se não acha então porque me trouxe aqui?- o questiono e ele fica quieto pensando em uma resposta convincente.
- Eu falei que não deveríamos ser amigos não que eu não queira- ele fala me pegando de surpresa 
- Ata entendi então pra fosse é como se fosse um jogo de passa ou repaça- digo em tom de brincadeira
- não não é isso - ele tenta se explicar
- kkkkkkkkk tô brincando seu tonto- falo olhando a cara de espanto em seu rosto gargalhando dele
Conforme o tempo foi se fechando ainda mais e foi começando a chover forte nós dois fomos correndo pro carro dando risada um da cara do outro chegamos e entramos correndo lá dentro Fecho a porta com força e continuo dando risada até que percebo que ele me encarava não ria mais ele olhava no fundo dos meus olhos de uma forma que não tinha como explicar ele foi chegando mais perto e mais perto até que um trovão alto ecoou no céu o fazendo se afastar
- é melhor voltarmos - ele fala e eu concordo com a cabeça
Avulta foi um pouco silenciosa cada um em seu mundo ele chega a caminho da minha casa parando na porta
- tchau Edward - falo mas sinto ele me puxando pelo pulso
- pode me chamar de Ed Edward é muito formal - ele diz com um sorriso amigável- tchau Ju- ele me solta e eu saiu fechando a porta e entrando em casa
Observo pela janela ele indo embora
será que eu tô criando esperanças onde não tem?

Oi pessoas
td bem ?
eu iria pedir pra vcs se poderiam fazer o favor de votar na história ajuda muito a continuar prfv
amo vcs ♥️
e muito obrigada a quem está ajudando para o sucesso da fic
beijocas

my love-Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora