cap 4 Dean Leon

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Dean  

Cap. 4

Acordo com meu celular despertando as seis da manhã em ponto. Como de costume me levanto, vou ao banheiro fazer minhas necessidades. Faço minha higiene, tomo um banho, saio do banheiro e vou para o closet me trocar. 
Coloco meu habitual terno azul marinho, com a camisa branca. Desço para tomar café, e encontro com a Maria, ela trabalha aqui em casa a anos, é como se fosse uma segunda mãe para mim, tenho um enorme carinho por ela..
- Bom dia Maria – Digo assim que chego na cozinha.
-Bom dia meu menino. Como está? – Ela me pergunta vindo me abraçar. 
-Estou bem, obrigado. 
Me sento na mesa e ela me serve o café, tomo em silêncio lendo o jornal da manhã. Saio de casa às sete horas, vou para meu carro e sigo para minha empresa. 

No caminho recebo a ligação da Lily minha ex noiva.
- O que você quer? Já te disse que não quero saber de você.
- Bom dia também meu amor.
Odeio quando ela me chama assim. Nós terminamos tem duas semanas, peguei ela me traindo com o amigo dela o Bryan.
– Liguei pra te dar uma ótima notícia meu amor, estamos grávidos.
- Como assim estamos? Esse filho não é meu, eu não quero saber de nada, se vira com seu amiguinho Bryan.
- Esse filho é seu sim Leon.
- Vai arrumar outro trouxa pra você enganar, porque comigo não cola não. 
Desligo o telefone na cara dela sem nem ouvir o que ela tinha pra falar, e então acelero o carro com um ódio mortal dela. 
Mais a frente não vejo o semáforo se fechando, e quando vejo acabo atingindo alguém. Pronto, meu dia já tá bom demais. Desço do carro para prestar socorro, quando vejo é uma bela moça jogada no chão. Me aproximo dela pra ver como ela está, ela não está conseguindo falar direito. De imediato corro no carro e ligo para ambulância que logo chega. Eles perguntam se irei com ela, no início pensei em negar, mais eu quem estou errado e não irei me perdoar se ela não sobreviver. E então a acompanho até o hospital central de Nova York. 
Chegando no hospital vem os enfermeiros e um médico pra atende-la, no caminho ela teve uma parada cardíaca, mais graças aos paramédicos ela voltou. Eu queria entrar com ela mais não deixaram, agora estou aqui na recepção esperando por notícias. 
Ligo para minha secretária Marieli para avisar que não irei para o escritório hoje, que ela cancele toda a minha agenda. 
Depois de quase duas horas de espera, o médico vem a recepção perguntando sobre os parentes de Lisa, e então eu me levanto.
- Bom dia doutor…
-Donovan. O senhor é da família da senhorita Lisa? - o doutor me pergunta.
- Não sou da família, mais infelizmente foi eu quem a atropelou – respondo e ele me olha com cara de ranço, mais não ligo.
- E então doutor Donovan posso ver a moça?
Pergunto para o médico e ele assente, me encaminha até onde ela está. Chegando lá vejo o estado que ela se encontra e fico muito preocupado. O médico me diz o quadro de saúde dela, fala que ficará desacorda ainda por uns dois dias, mais ela está reagindo bem ao tratamento. Ele diz que ela teve um leve inchaço na coluna por conta do impacto, e ele não sabe se ela está sentindo as pernas da cintura para baixo, mais disse que não foi nada muito grave e que ela pode voltar a andar com bastante fisioterapia.
- Tudo bem então doutor, irei procurar os melhores fisioterapeutas para ela - Agradeço ao médico que sai da sala.
Eu fico lá olhando para aquela bela moça, por mais que ela esteja machucada ela é muito bonita, tem a pele branca e cabelos castanhos, seu rosto é bem delicado que parece uma porcelana. Ela é muito linda. Não sei o que e nem o porque ela me chama muito atenção, surgindo um sentimento que nunca existiu nem mesmo com a Liliane. 
Me sento na poltrona que tem na sala, e fico observando ela dormindo. 
Depois de um tempo, ouço alguém bater na porta e autorizo a entrada, entra uma moça com um jaleco branco e uma prancheta na mão, que se apresenta como enfermeira.
- Eu  vim administrar os remédios dela, antibiótico e para dor - ela diz e eu assinto.
Aproveito que a enfermeira está cuidando dela e falo que vou fazer uma ligação, saio do quarto e vou para o lado de fora. Ligo para Maria e peço para que ela arrume o dois quarto do hóspedes do andar de baixo e que ela coloque coisas minhas no primeiro quarto, ela pergunta preocupada por que, e eu explico para ela o que aconteceu que fica brava comigo por conta daquela mulher. Maria nunca gostou da Liliane. Por fim acabou fazendo o que eu pedi, e disse que pediria ao meu motorista trazer umas coisas pra mim passar esses dias aqui.
Por fim dois longos dias, ela continua dormindo e eu agoniado pois nada de resposta dela. A enfermeira vem novamente avaliar ela e digo que vou sair por um instante, nesse momento desço até a rua e de frente ao hospital tem uma floricultura, resolvo comprar um buquê de rosas para ela, sei que uma rosa não é um pedido de desculpas correto, mais já é um começo, assim eu acho. Quando volto para o hospital, vou para o seu quarto deixo o buquê em cima da mesinha que tem ali e quando me volto para ela percebo que ela está acordando. 
-Onde eu estou? O que eu estou fazendo aqui ? - Ela pergunta sem entender onde ela está.
- Muito prazer senhorita, me chamo Dean - Digo a ela.
- Prazer Dean me chamo Lisa, onde estou ?
- A senhorita está no hospital, sofreu um acidente – digo com um aperto no peito.
-Estou me lembrando, o sinal estava verde para mim e me distrai pegando meu celular para trocar de música e derrepente estava no chão com muita dor. Foi você quem me atropelou? Agora estou me recordando de você. 

- Sei que a senhorita não deve estar entendendo direito, mais lhe trouxe esse Buquê de rosas como um pedido de desculpas, sei que isso é pouco mais pode ter certeza que tudo que você precisa irei lhe ajudar.
– O que vou fazer com um buquê de flores? É cada ideia que homem tem.
- Irei chamar o doutor para te avaliar – digo a ela e saio da sala, volto com o médico.
Ele explica para ela o que aconteceu e ela começa a me xingar dizendo que é tudo culpa minha. E realmente é culpa minha, mais não irei deixar ela sozinha nesse momento. Digo a ela que a minha casa já está arrumada para ela ir direto pra lá. Ela nega e todo momento diz que sabe se virar sozinha. Mais não dou ouvidos ao que ela diz. Mais uma coisa me chamou atenção é que a todo momento que o médico estava aqui eu não ouvi ela questionar se alguém da família dela veio a sua procura. Irei saber disso agora mesmo. Digo a ela que já volto e ela esbraveja diz que eu posso ir e não voltar mais, viro a costa para ela e um sorriso surge em meu rosto pelo xingamento. 
- Doutor, com licença – Digo e ele se vira para mim.
– Pois não.
- Me diga uma coisa. A família da senhorita Bennett não veio a procura dela e ela não questionou nada, o senhor tem alguma informação sobre isso?
Ele nega com a cabeça e diz que ninguém entrou em contato para saber dela. Acho isso estranho e deixo pra lá por um momento. Volto ao quarto e vejo que ela me fuzila com os olhos e cruza os braços em baixo dos seios, ela retruca e eu não dou atenção. Continuo sentado na poltrona e pego meu celular do bolso. Neste momento mando mensagem para o meu amigo detetive. 
Eai meu amigo, preciso de um favor seu com uma certa urgência.
Mando a mensagem que em seguida é respondida por ele. Carlos é o melhor detetive de Nova York e meu amigo.
E então meu amigo a que devo a honra desta mensagem?
Como sempre engraçadinho. 
Preciso de um favor, preciso que investigue uma pessoa, uma moça na verdade.
Digo a ele o nome dela e ele diz que logo me dará a minha resposta. Guardo o celular no bolso novamente e me viro para a moça que por sinal é realmente muito bonita, tem olhos castanhos e uma boca rosinha linda. Balanço a cabeça com esse meu pensamento e ela me olha confusa.
– Além de cego é louco - Ela diz e eu a encaro.
- Está com fome? - pergunto a ela que nega
- É melhor parar de graça, pois sei que está, já tem dois dias que não come nada pois estava dormindo. Irei pedir também para a enfermeira trazer seu lanche pois tenho certeza que está com fome, já que não comeu nada.
Ela continua a me xingar e então viro a ela e digo,
- Pode me xingar a vontade mais não irei lhe deixar sozinha. Irei cuidar de você até o último dia que estiver debilitada.
Digo a ela e volto a porta para falar com a enfermeira. O mulherzinha tinhosa essa meu Deus. 

Apaixonada Pelo CEO- Vivendo No Inferno. Onde histórias criam vida. Descubra agora