Herdeira de uma empresa de whisky e outros destilados, a advogada Valentina Niewyskin Haydar sofre um grave acidente, perdendo a memória e ficando aos cuidados do bondoso esposo, Bernardo Haydar, CEO da empresa, que faz de tudo para agradá-la.
Poré...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O natal está bem próximo e minhas aulas se estenderam porque deixei muita coisa acumulada, fiquei pendente em três matérias e agora preciso correr atrás do prejuízo. Hanna e Brandon já viajaram para a Alemanha. Ficou apenas Bernardo e eu por aqui. As coisas entre nós estão fluindo conforme meus planos, ele está caidinho e eu estou com um gostinho de vitória na boca.
- Valentina - Ele me abraça por trás da cadeira enquanto beija meu pescoço - O que acha de sair para jantar e estender nossa noite?
- Podemos sair para jantar e o que você acha de voltarmos e assistirmos um filme?
- Uau - ele se afasta e senta na cama - Cadê aquela ninfomaníaca do nosso primeiro encontro?
Encaro seu rosto pelo espelho e não sei o que falar. Por um lado ele tem razão, já fazem o que? uns três meses que não dormimos juntos?
- Bê, eu só - me viro para ele e faço a carinha do gato de botas - Eu só queria ir com calma, não queria que nosso relacionamento fosse baseado apenas em sexo. Na verdade - me levanto e sento ao lado dele e deito nossos corpos para trás e coloco minha cabeça em seu peito - Eu sempre quis me casar virgem, mas infelizmente eu não consegui cumprir esse sonho, aí eu pensei que ... bom, eu pensei se a gente desse uma desacelerada, podiamos tirar um tempo sábatico de sexo. E se ai podiamos provar nosso amor, já que nosso primeiro encontro foi puramente sexual.
- O que? - Ele ri e começa fazer carinho em meus cabelos - Você quer provar nosso relacionamento?
- Bom, de forma simples é tipo isso. Sabe Bê - me ajeito na cama para ficar com o rosto apoiado em minhas mãos e poder encarar seus olhos. - Eu não sei, nosso relacionamento iniciou na cama, a gente mal se conhecia, nem tivemos tempo de conversar e já saímos transando por todo meu apartamento. - Enquanto falo ele faz carinho em meu braço - Eu queria te conhecer, saber coisas simples, assim como eu também quero que você conheça esse meu lado. E nós não tivemos isso, nosso primeiro contato foi apenas de corpo.
- Entendo
- E assim poderíamos, digamos que, começar do zero. Ter um relacionamento normal, como duas pessoas civilizadas, que primeiro se conheceram, e com o tempo deram o segundo passo...
- Princesa, se você quer assim. É assim que vai ser. Não se preocupe, sexo é algo que apenas complementa algo que já é bom.
Sorrio para ele, eu sei que o sexo que ele faz é incrivel, muito gostoso. E eu sou mulher poxa, como eu já me programei antes eu não posso me apaixonar, o plano aqui é fazer ele de cadelinha. Mas se continuarmos a fazer essas coisas deliciosas que ele faz eu vou acabar saindo do foco e vai dar tudo errado. Então se mantermos as coisas mais fora desse limite sexual seria ideal. Depois do casamento eu vejo o que posso fazer quanto a não cumprir essa parte.
- Então vai terminar de se arrumar, podemos ir jantar e voltar assistir seu filme. - Ele beija minha bochecha e pisca para mim.
- Tá bom. Estou pensando em usar esse vestido - Mostro para ele e ele me olha de um jeito engraçado - O que foi, não gostou?
