Capítulo 19 - sentidos.

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Capítulo fresquinho pra vocês bebês, espero que estejam bem, e estou muito feliz que continuam aqui e tenham gostado da minha volta, desejo um bom começo de semana pra vocês e ótima leitura.🍒

Amo vocês.♥️

Sem mais delongas, venham comigo, vamos ler.🫀


Dulce María.

- Como assim está na casa dos meus pais? - Anahi pergunta quase em gritos pelo celular.

Afasto o aparelho por estantes, antes que eu fique surda, e depois o volto para responde-la.

- Uma longa e extensa história. - Murmuro. - A casa meio que caiu.

Ela suspira.

- Com isso você diz que o segredo foi meio que descoberto? - Ela questiona. - Tipo, tudo?

Tomo ar, antes de poder continuar.

- Apesar de na lógica eu saber que sim, sinto por dentro que não. Acho que há tantas mentiras e panos por cima.. confesso que estou apavorada, caiu tudo na minha cabeça de uma vez.. - Ela suspira do outro lado.

- Talvez já estivesse na hora né Dul, você não poderia esconder Christopher dos meninos e vice-versa, para sempre. Além de que tem Angel, é cruel não deixá-la conhecer os irmãos.

Ouço-a e concordo de imediato, eu sabia que havia deixado muito tempo se passar, sabia que era cruel fazer isso, as três crianças não tinham culpa de nada o que arremetia as vidas e escolhas erradas que tomamos.

- Você está certa. Talvez eu já tivesse que ter voltado antes. - Murmuro. - Mas agora não tenho o que me lamentar, não voltei, não disse a verdade, e tudo fugiu das minhas mãos. - Sigo enquanto olho para a porta do escritório de meu padrinho, onde estou para falar particularmente com Anahi, a maçaneta se meche e eu engulo seco.

- Sim. Não há como mudar o passado Dul, mas tem como você reescrever o presente. Não falo só de Christopher e você, agora as coisas são muito maiores que isso, teram que entrar em um acordo. Pense nisso. - Ela resvala momentáneamente me acalmando. - Estarei de volta depois de amanhã, só fecharei umas planilhas e organizarei tudo. Deixamos tudo de pernas pro ar em sair as pressas.

- Ok, só tome muito cuidado, não faça besteira e se proteja. Te amo amo muito. - Digo quando a porta é aberta e a figura que eu não sei se queria ver agora aparece.

Ele. Meu coração que de bobo tem tudo, dá uma arrancada no peito.

- Até mais, te amo.

Desligo o aparelho e o mantenho preso entre os dedos, apertando-o para sanar um pouco do nervosismo que me toma, teria que trabalhar urgentemente alto controle perto dele, tudo parecia tremular em mim com sua presença, eu o sentia em cada poro do corpo, como um raio, como um ímã, tudo atraindo para ele.

Cacete de homem.

Eu o odiava ainda mais por seu domínio sobre mim, por sua presença ser imposta a ponto de senti-lo parte de mim.

Seus olhos me analisam devagar, como se estivesse afetado também, e eu me perco por um tempo. A pele pinica, me fazendo extremamente consciente dele.

Inferno. Que homem infeliz. Gostoso e infeliz. Idiota e gostoso.

Era muita sacanagem, eu que tinha uma vida sexual morta, que parecia frívola, quando o via acordava, queria a todo momento pular encima dele e toma-lo pra mim.

Cacete. Acorde Dulce Maria.

- Estava falando com quem?

Ele está rencostado na porta, enquanto posso ver seus olhos descendo por cada canto do meu corpo.. pescoço, colo, seios, quadris, pernas, ele me admira sem pudor algum, me deixando perceber enquanto seus olhos me devoram.

Paixão Obsessiva - Recomeço. |2° temp.| Vondy Onde histórias criam vida. Descubra agora