Oie meus amores, como estamos?! Espero que estejam super bem.
Bom, é aquilo, simplesmente sumi pois tive que focar em muitas coisas pessoais, que atrapalharam tudo, e me desfocaram totalmente, eu sempre disse que não desistiria, mas cheguei a cogitar a hipótese, porém nunca fui disso, mesmo com demora sempre concluí minhas coisas e além do mais vocês que sempre estiveram aqui, esperaram por todo esse tempo, não merecem que eu apenas deixe para lá, então não o farei, mesmo levando mais tempo, não desistirei de Paixão obsessiva, e agradeço imensamente a todas(os) que também não desistirão da história ou de mim. Amo vocês.Espero que curtam o capítulo.
Até logo.
Beijinhos.
✨
~•~
Dulce María.
Eu não entendia muito o porquê de eu viver para sofrer, questionava com rancor a Deus, e sem mentir, muitas das vezes desacreditei de sua existência, houve um tempo ao qual me rebelei e tentava tatuar em minha cabeça que o único ser acima de mim era eu mesma. Os motivos para tanta revolta eram consecutivos, vários, eu sofria para caralho, e a apunhalada final foi ter tido uma segunda parte de mim arrancada com violência, e pior, sem escolha, sem que eu ou minha pequena pudéssemos escolher.
Christopher saiu da minha vida e levou com ele uma parte do meu peito, de quem eu era, do que eu conhecia como amor... mas ele escolheu, foi por vontade própria, Angeliny não.
Minha situação caiu em esquecimento por todos, até pelo que restou de meu convívio social, ninguém dizia, mas eu via com clareza, ninguém fez questão, ou imaginou o impacto que foi, ter basicamente perdido uma criança antes de seu "nascimento" não fazia tanta diferença, com certeza em suas conclusões eu mal sentiria, pois não havia criado vínculos afetivos.
Nos julgamentos era fácil chegar a uma conclusão, eu esqueceria, acostumaria, mas na porra da minha realidade, eu quase morri, fisicamente falando, pois minha mente era quase uma perda total.
Sem Christopher minhas cores ficaram cinza, meu mundo preto e branco, os gostos não faziam sentido, eu simplesmente esperava na esperança de criar o que sobrou da gente, mas quando eu perdi Angel, as cinzas foram jogadas ao mar e os gostos que não faziam sentido deixaram de existir, não havia mais paladar ou qualquer sensação boa na vida.
Deixei tanto a desejar a Henri e Elisa, isso me matava ainda mais.
Eles nunca mereceram só minha metade, e tiveram que conviver a maioria do tempo com ela, pois eu já tinha perdido quase todas minhas forças.
Solto um suspiro desgostoso.
Bebi com afinco a esperança de uma nova vida, as seringas de esperança eram injetadas calmamente no meu sistema, me avivando, entrando para dentro de mim. Queria, e faria de tudo com loucura para recuperar o tempo perdido com meus filhos. Agora eu seria a mãe que sempre sonhei, iria doar, entregar-me por completo a minha Eli e Henri e ser tudo que não pude ser para meu anjo Angeliny.
A noite chegou, mesmo parecendo uma eternidade para enfim cair, e com ela o cansaço e a exaustão de toda aquela bomba relógio, o pior momento havia nos esgotado, arrastando-nos a uma falta de energia completa, meus filhotinhos estavam derrotados, os adolescentes mais enérgicos foram consumidos pelo sentimento extremo.
O restante daquele dia foi assim, como havia começado, melancólico, doloroso, confuso... mas cheio de sentimentos.
Todos eles já haviam jantado o pouco que conseguiram, e eu nem peguei no pé como fazia, para forçá-los a se alimentar dignamente. No dia seguinte, voltaria a ser a mãe que tinha que ser, esquecendo-me de como estava desolada e tentando normalizar nossas vidas, nossa situação.
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Paixão Obsessiva - Recomeço. |2° temp.| Vondy
Diversos*ATENÇÃO.* Essa fanfic aborda uma temática pesada, tão qual como violência, abuso sexual, drogas, armas e situações precoces. Se isso não lhe agrada ou causa gatilhos, por favor NÃO LEIA. | Para o entendimento da 2° temporada, é necessária a leitura...