Capitulo 25 - Um novo dia. • Parte 1.

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Oi oi meus amores, boa noite!! Como vocês estão?! Espero que bem.
Está aí a primeira parte do capítulo que é bem longo, e acho que vão ser divididos em três, espero que vocês gostem, e peço mil perdões pela demora, pois sei que estou em dívida com vocês.
Bem, é isso, espero que aproveitem, enquanto eu vou tentar agilizar para postar a segunda parte amanhã.

Beijões, e até breve. 🥀❤️

Amo vocês.♥️



Autora.


Viver é um tanto cômico, imprevisível.
A vida é turva e cobra seu espaço, deixando explicitar, que apesar de nos especificar erroneamente que temos o livre arbítrio para domá-la a nosso modo, não hesita em ser espinhosa, sem se esquecer do modo hilário, sem cronogramas, carregada de humor acido, zombado, torcendo para a queda daqueles que lutam pela sobrevivência dia-a-dia

Parecia haver um gostinho de vitória toda vez que derrubava, que ditava ou mexia naquilo que parecia tão certo, era desconexa e sem previsão, como o mar profundo, de ondas gigantes e revoltas, aquelas que se quebram em cima do que estiver pela frente, que engolem, brincando perigosamente com o corpo mole é já cansado de lutar.

Todas às vezes relutamos, o instinto humano tenta sobreviver e se sobressair, brigando enraivecidos com a força maior, sabendo que no fim não sobreviveremos, ou não conseguiremos ser forte o suficiente para ultrapassá-la.

Por mais que consigamos momentaneamente que nosso rosto não se afunde, tentando regressar para o solo confiável, com os pés fincados ao chão e o ar puro adentrando pelos pulmões, o fim é trágico e certo, e essa é a única certeza de viver.
Cedo ou tarde, o caminho é finalizado e todos iremos, o que sobrará apenas é o pó, e o lampejo das lembranças de uma história. Lembranças essas que se apagarão com o passar do tempo.

Desistir?

Sem chances.

Parar?

Não é uma opção.

Se entregar?

Jamais.

O dilema era a autodestruição, sempre agressivo, forçando a quem o estava vivendo a tomar respostas em rédea curta.

Uma coisa era explícita, respirar se custava muito mais do que se pensava.


~•~


A Ciudad del México era protagonista de histórias inacabadas.

Com os Saviñón e os Uckermann não era diferente, ao contrário, parecia pior do que os demais, as famílias eram ligadas há mais tempo do que se poderia imaginar, mas as questões só se amontoavam mais.
Feridas antigas não se fechavam, só se rompiam a sangrar, nem o tempo se fazia um álibi distinto, e menos ainda o diálogo, que, na prática, a maioria das vezes fora o maior culpado de toda confusão.

Os inimigos e a inveja rodeavam de todos os lados, as manchas sangrentas ameaçavam secar na pele, mas não antes de esburacar em lugares diferentes, a cada paço em avanço, eram uns cinco em retrocesso.

Infelizmente situações nunca foram tão fáceis de se resolver como eram planejadas, ou sonhadas, o amor não era capaz de apagar traumas, ocultar dores, ou substituir uma realidade plantada desde o início.

Começou cedo, é verdade, desde que o pequeno Christopher aguardou ansiosamente cada fase, e contava cada polegada a barriga de Blanca em seu crescimento. Desde quando ele, uma criança esperta e amorosa, jurou juntando os dedinhos que cuidaria da pequena bebê, por toda sua vida.

Paixão Obsessiva - Recomeço. |2° temp.| Vondy Onde histórias criam vida. Descubra agora