𝙊 𝙨𝙖𝙗𝙤𝙧 𝙖𝙢𝙖𝙧𝙜𝙤 𝙙𝙤 𝙘𝙞𝙪𝙢𝙚

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A ordem estava em uma paz, bom, pelo menos até 5 minutos atrás. Agora, podia-se escutar várias vozes ao mesmo tempo, algumas pareciam gritar por algo.

Agatha estava em sua sala, como de costume, porém não havia nada o que fazer naquele momento. Seguia sentada, assistindo vídeos do tiktok enquanto balançava suas pernas. A atenção da ocultista foi tirada do aparelho no momento em que escutou o estrondo de uma porta abrindo, seguindo de vozes que já havia escutado. Reconhecia a a voz de Mia.

— Marcela! Onde está a Marcela? — Mia disse enquanto andava, sendo o apoio de Giselle, junto de Amélie. A ferida em sua perna estava realmente feia, ela não conseguia andar sozinha.

— Eita boy, o que rolou aí na sua perna? — Adônis apareceu, olhando preocupado pra ferida da amiga.

— Longa história Adônis, agora a gente precisa levar ela pra Marcela — Mia seguia caminho até a sala da mulher.

Agatha sentiu seu coração falhar uma batida. Se perguntava que dia era hoje, não lembrava que Giselle iria retornar naquele dia, fora pega totalmente desprevenida. Se levantou da cadeira de uma forma desajeitada, correndo para fora da sala, onde avistou as costas das garotas. Algo estava estranho, não reconhecia as duas pessoas ao lado de Giselle e Mia. Esperou que elas entrassem na sala de Marcela.

— Giselle, de novo — Marcela nem pareceu surpresa em ver a francesa alí — O que aconteceu?

— A criatura tentou me pegar mas acabou acertando em cheio a perna da Gi — Mia falava enquanto ajudava a amiga a se sentar. Giselle tentava mover a perna sozinha

— Nem pense em mover um dedo dessa sua perna! — Amélie transferiu um tapa fraco na cabeça da Laurent — Tá louca porra? Já tá quase sem perna, não fode mais o que já tá fodido.

Enquanto isso, Agatha se esgueirava em meio ao amontoado de agentes, até que achou Adônis parado em frente a sala.

— O que ta acontecendo aqui?

— Ih Agatinha, nem te conto — Virou para a garota com uma expressão indescritível — Gigizinha e a Mimi voltaram da ilha lá mas a Giselle tá com a perna fodida. Mas tá de boa, uma guria aí tava ajudando ela a andar.

Uma "guria aí"? Se questionou Agatha. Não sabia que tinha Agentes novos. Tentou ignorar Adônis e entrou na sala, sem fazer alarme. Viu Giselle sentada, se apoiando no ombro de uma menina com cabelos brancos e mechas roxas, elas pareciam próximas.

— Da próxima vez não me mata assim de susto — Amélie disse.

— Não vai ter uma próxima vez, chérie. — Giselle tentou dar uma risada, mas fora interrompida pela dor.

Marcela buscava por algo que faltava, e viu alguém na porta, a oportunidade perfeita para pedir ajuda. Agatha estava olhando para a cena se sentindo estranha, decidiu que não precisava ficar ali. Saiu da sala.

— Agatha será se você pode — Falou sem olhar, mas sua fala foi interrompida quanso olhou para a porta e não viu a ocultista ali. Giselle congelou ao ouvir o nome da garota, parecia que havia visto um fantasma. — Estranho, achei que ela estivesse alí.

— Onde?

— Ali na porta, mas acho que devo estar imaginando coisas — Disse enquanto colocava os materiais na mesa — Deve ser a idade.

— Opa, pera aí apressada — Mia advertiu a francesa quando viu que ela estava querendo sair dali — Depois você vai falar com ela, agora você vai cuidar desse estrago aí.

Do outro lado, Agatha passava reto por Adônis e todos que estivessem na sua frente. Voltou para sua sala, batendo a forte a porta quando entrou. O baiano olhou com uma expressão de choque para onde a ocultista foi. Sentia que iria se divertir bastante com aquela situação.

𝐀𝐅𝐄𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐀 - Agatha Volkomenn Onde histórias criam vida. Descubra agora