CAPÍTULO 21

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Claudia se olhou no espelho massageando o rosto, pensando se aquela ruguinha do lado de seu olho esquerdo sempre esteve ali. Era uma ruguinha de sorriso, mas ela não estava sorrindo. Que porra!
Não estava dando certo, ela ia chutar as bolas de Candid, ah, ela ia!
"Você é linda, sabe disso." O pestinha disse as costas dela, ela se virou com raiva dele, mas não era ele, ainda que estivesse com os lindos cabelos de fogo soltos e levasse em seu rosto o sorriso debochado do irmão.
"Onde está o Candid?" Ele abriu os braços.
"Vem pro papai." Ela riu, Simple sabia exatamente como imitar seu irmão, mas ela não era boba. Candid tinha um ar perigoso, misterioso, Simple sorria, mas havia um alerta sempre nos olhos dele, pois ele estava concentrado em tudo a sua volta, sempre. Claudia era uma ótima espiã, ela sabia tudo sobre fingir ser outra pessoa.
"Não está funcionando. Diga ao espertinho do seu irmão que eu quero vê-lo uma noite por semana."
"É pra eu dizer pra mim que vou ter de foder você toda semana? Pode deixar, eu digo." Ele sorriu.
"Pare com isso. E é sério. Vocês me devem muito. O preço foi eu não envelhecer. Vocês dois tem o mesmo DNA, não faz diferença pra mim, e eu mesmo me jogaria álcool e colocaria fogo se eu tivesse pelo menos algum afeto pelo seu irmão. Então, pare com isso. Não me importa qual dos dois você é." Ela disse, ele se aproximou.
É claro que ela se excitou ao ver o fogo nos olhos dourados, ele ficou bem perto e a cheirou no pescoço. Claudia sentiu o corpo todo tremer, peste de garoto gostoso!
"Nenhum afeto?" Nenhum?" Ele passou a ponta da língua na orelha dela, de leve. Claudia começou a se molhar, ele inspirou.
"Nenhunzinho?" Ele passou as mãos pelo lado de suas pernas.
"Não existe essa palavra. E sim, eu não gosto de você." Ele sorriu.
"Está propondo um desafio, Celeste?"
"Não me chame assim." A voz dela, porém vacilou. Candid a chamava assim. Mas que porra!
Claudia o empurrou, ele ficou parado apenas com uma sobrancelha erguida.
Ela o examinou bem e ele esperou.
Ele não sorriu, como ela esperava se fosse Simple fingindo. Candid estava sempre sorrindo, mas isso funcionava como os cabelos deles, imprimia no subconsciente das pessoas que ele era o sorridente dentre os dois, mas com ela, Candid descansava de sua imagem do cafajeste engraçadinho.
Claudia se aproximou e olhou no pescoço dele, Candid tinha uma cicatriz muito...
"Que tal olhar o meu pau? Eu juro que é maior que o de Sim." Ele disse baixinho, Claudia se abaixou e abriu o zíper do jeans dele, o vulto do pau generoso dele ficou livre ainda dentro da cueca preta. Candid só usava cuecas pretas, será que era mesmo ele?
Ela tirou o pau duro dele de dentro da cueca, e foi logo colocando na boca. Ele rosnou e Cláudia sugou fechando os olhos. Delícia! Ela o encarou, ele a encarava, a carinha convencida de que aquele era o melhor pau que ela tinha colocado na boca estava lá.
Mas era mesmo o melhor pau, o maior, mais gostoso, grosso, macio como veludo e ela se deixou levar pela delícia que era chupar quem quer dos dois aquele ali fosse. Ele rosnou.
"Abra os olhos e olhe para mim." Claudia se molhou ainda mais com o comando, decidindo que sim, aquele ali era Candid. Simple era enérgico, mas silencioso. Candid não, ele buscava o máximo do prazer, usava seu corpo, sua voz, seu olhar. Ela porém parou de pensar quando ele se afastou a pegou e jogou na cama. Claudia aterrizou no colchão macio, sua cabeça balançou e um Candid, Já nu colocou um joelho de cada lado do pescoço dela, as bolas generosas ficaram no rumo de sua boca.
"Chupe as minhas bolas. Você sabe como eu gosto." Claudia sorriu, abriu a boca e lambeu o saco dele, ao mesmo tempo em que alisava o pau em riste.
Até os pêlos pubianos dele eram diferentes dos caras normais! Eram macios. Ele afastou a pélvis para trás e Claudia abriu bem a boca para recebê-lo. Candid fodeu a boca dela devagar, Cláudia movimentava a língua toda vez que ele tentava enfiar o máximo do comprimento dele que pudesse na boca dela, até que ele gozou rugindo no rosto e pescoço de Claudia.
"Não me confunda com ele, nunca! A sua esperteza é o que te faz ser sexy pra mim, sem ela você é só uma buceta humana, não se esqueça disso." Ele disse, rasgando a camisola que ela comprou para impressioná-lo em tiras e caindo de boca no meio das pernas dela.
Claudia gemeu, ele lhe enfiou a língua, era uma língua firme e grande, ele era alto, é claro que teria um linguão, mas ela não esperava que a língua dele pudesse funcionar igualzinho a um pênis. E funcionou, mas de uma forma diferente. Deixou Claudia faminta pelo pênis dele, pois era uma língua, não alcançava onde devia direito, mas quase. Claudia abriu suas pernas no máximo e ele continuou com aquela tortura, a língua dele entrava, era gostoso, mas insuficiente. Ela tentou tocar seu clitóris, ele não deixou.
"Não é pra você gozar, isso é um castigo." Ele lambeu o clitóris dela de leve sem fazer pressão, Claudia quase chorou.
Ele a virou num movimento brusco e suspendeu a bunda dela, Claudia ficou de quatro, Candid abriu as nádegas dela e beijou seu ânus. Claudia gemeu, ele continuou massageando seu cu com a língua num delicioso beijo grego enquanto enfiou seu dedo dentro dela, bem sobre seu ponto G.
Mas tudo de forma incompleta, só a torturando, não pondo energia.
"Quem eu sou?" Ele perguntou, Claudia demorou um pouquinho, ele se afastou.
"Candid." Ele a virou de novo, Cláudia abriu as pernas e ele entrou com força. Ela perdeu as forças, foi uma entrada e tanto, a grossura do pau dele a esticou ao máximo. Ele se mexeu, ela fechou os olhos, ele mordeu o queixo dela.
"Abra a porra dos olhos." Ele disse, Claudia o encarou e ficaram assim, olhos nos olhos até que Claudia se sentiu explodir. Ele ainda meteu nela algumas vezes até rugir seu gozo.
Claudia se sentia uma boneca de trapos quando terminaram. Ele saiu de cima dela, abriu a cortina e saiu para a sacada.
O hotel era um prédio alto, Candid explicou que por ser felino, adorava as alturas. Claudia esperou na cama, mas como ele demorou, ela foi atrás dele.
"Quer ver uma coisa legal?" Ele sorriu e se virou. Claudia viu uma coisa muito legal, a bunda e as costas musculosas. Era muito legal. Ele se abaixou um pouco, Claudia pegou no pescoço dele, passou as pernas pelo seu quadril e Candid saltou. Ela gritou, mas segurou firme no pescoço forte enquanto ele escalava com ela a parede até que saltou.
Ele pousou firmemente na lage do prédio ela desceu das costas dele, eles se sentaram bem na beirada. O prédio devia ter uns vinte e tantos andares, era bem alto, mas ele lhe inspirava confiança.
Era madrugada a noite ainda exibia muitas estrelas, ela sorriu.
"Então é pra eu te foder uma noite por semana?" Ele disse olhando para a frente.
"Sim."
"E se você estiver do outro lado do país, por exemplo? Vou ter de pilotar até lá só pra te foder?" Ele perguntou, Claudia viu que ele estava sendo irônico.
"Exatamente." Ele riu, ela não.
"Estou testando uma coisinha, talvez resolva nosso impasse." Ele a encarou, esperando a reação dela.
Para ser um impasse, ele teria de não estar disposto a transar com ela uma vez por semana. Mas eles tinham um acordo e ela exigiria que aquele demônio cumprisse.
"Não vai descumprir sua palavra, vai?" Ele não respondeu, Claudia sentiu que começava a se alterar então respirou fundo.
Se ela se desesperasse Candid apenas iria rir e talvez saltasse de volta para a sacada e a deixasse ali, nua.
"Não funcionaria. Uma vez por semana, uma vez por quinzena, uma vez por mês, não importa, querida. Não vai funcionar. Teria de ser todo dia. E Sim está convencido de que precisa haver envolvimento." Ele disse, Claudia bufou.
"Karina e Joe não..."
"Meu irmão amou a puta da sua irmã. E esse amor acabou com ele, ela o torturou cada momento em que estavam juntos. Ela demonstrava interesse por todos a volta dela, isso destruiu a auto estima dele, só pra começar. Nada que ele fizesse era suficiente, veja a porra dos bichinhos de pelúcia. E eles viviam esse relacionamento de merda debaixo do nariz de todos nós. A sorte de sua irmã é que eu não vi isso. Eu não vi e dois filhotes do meu irmão pagaram por isso." Ele a encarou e Cláudia teve medo.
Os olhos frios, o rosto sem emoção alguma, como se ela não fosse nada, não fosse ninguém.
Não era Candid ali e se não era ele, ela, Claudia, era uma idiota.
Ele sorriu.
"Joe a amava e ele dava tudo de si a ela. Não estavam vinculados, mas ela engravidou, isso mudou o DNA dela. Mas não ajudou quando explodiram a cabeça dela." Ele riu.
Claudia olhou em volta se sentindo cada vez mais idiota. Ele poderia fazer o que quisesse com ela ali.
"Não está se sentindo tão esperta agora, não é?" Ele sorriu com os lábios bonitos e os olhos, era a porra do sorriso de Candid, ele a fodeu como Candid a fodia. Que porra!
"Deixamos você achar que tinha algum poder, por que foi divertido, mas agora, a coisa mudou e você vai nos contar tudo."
Uma sombra aterrizou no parapeito onde eles estavam sentados e ela viu que era o outro.
Dois demônios. E quando ele sorriu, ela viu que não era diferente das outras pessoas. Ninguém podia diferenciá-los se eles não quisessem.

O que estão achando da história até aqui? Espero que estejam gostando, espero mesmo.
Hoje é Natal e eu desejo um feliz natal a todos vocês do fundo do meu coração.
Que a mensagem do natal, a de que um Deus se esvaziou de si mesmo, se despindo de toda a sua glória para vir ao mundo, primeiro como um bebê frágil, depois como um jovem inteligente e no fim morresse com um homem de forma humilhante e dolorosa a fim de levar sobre seu corpo nossas dores e pecados, renasça na vida de vocês não só hoje, mas todos os dias.
Por que ele morreu, mas o sepulcro está vazio. Ele habita em cada um de nós, em todos os momentos de nossas breves vidas.
Ele nos ama, mesmo nos conhecendo mais que nós mesmos nunca poderemos nos conhecer, e sabendo o quão pequenos, fracos e imperfeitos somos, ele nos ama. De forma macro e individualmente.
Ele nasceu! A luz que veio ao mundo a mais de dois mil anos atrás habita hoje e sempre em cada um de nós.
Feliz Natal!!!!
❤️

FILHOTES DE VALIANT - JAMES E JOE - LIVRO 4Onde histórias criam vida. Descubra agora