Capítulo 11

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No final falarei mais!!!

Beijos😘

POV CAMILA CABELLO

Eu adorava aquilo.

Claro, é sempre divertido agir a adrenalina, a encenação, a caça, a fuga. Mas ficar ali, na van de apoio, era também muito legal aquela parafernália toda lembrava um filme de Guerra nas estrelas ou um videogame de última geração.

Eu não podia negar: sentia certo prazer em estar no controle das coisas.

Do lado de fora, a van parecia uma furreca comprada num ferro-velho de quinta categoria. Do lado de dentro, parecia uma estação móvel da Nasa. Eu estava cercada de monitores que me davam todo tipo de informação: a planta baixa do prédio, os sistemas de alarme etc. Além disso, por meio da minicam que Lauren levava sobre a testa, via tudo o que se passava do ponto de vista dela: participava da diversão, mas não precisava sujar as mãos.

Enquanto Lauren penetrava no prédio, eu digitava dados, conferia leituras, monitorava a movimentação do lado de dentro eu podia ver coisas que Lauren não via e dizer a ela o que fazer, para onde ir, o que evitar. Sou uma excelente digitadora, diga-se de passagem. E raramente cometo erros tipográficos. Digitei alguns comandos e os sistemas de alarme se desarmaram. Outros comandos e os sistemas de segurança entraram em pane. Checagem do monitor: Lauren se arrastava pelos dutos de ventilação, nada muito interessante de acompanhar.
Mas...

Com o nosso sistema de comunicação, Lauren podia falar baixinho num minúsculo microfone, e eu ouvia tudo o que ela dizia por meio de um headphone.

— Checou o perímetro? — ela perguntou.

— Chequei o perímetro — respondi.

— Está de olho nas frequências da polícia?

— Estou de olho nas frequências da polícia.

— Conferiu o...

— Ei! — eu disse, irritada. — Essa não é a minha primeira vez,sabia?

— Nem me fale.

"Engraçadinha!"

Lauren continuou se arrastando, a luz da lanterna iluminando as paredes. Chequei sua posição na planta dos dutos de ventilação.

— Lauren, vire pra esquerda. — Ela não virou para a esquerda. — Lauren! Pra esquerda!

De repente a imagem transmitida pela minicam começou a chacoalhar e a rodar como se alguém tivesse arrancado o equipamento da cabeça de Lauren.

O que poderia estar acontecendo?

E então o rosto de Lauren ocupou toda a tela do monitor a lanterna apontada para cima, sob o queixo, criava uma estranha composição de luz e sombra que o deixava parecido com um demónio.

— Não me diga o que fazeeeer... — ela dis"se, com uma voz de zumbi.

Teria achado aquilo engraçado se estivéssemos em pleno Halloween.

A brincadeira serviu para me lembrar de uma coisa: n era... bem, Lauren era muito obviamente, na verdade, uma de suas melhores qualidades. Eu não podia me esquecer de que estava no controle da operação.

Felizmente ela colocou a câmera de volta na cabeça e voltou a agir como um adulto.
Logo chegou a um ponto crucial.

— Muito bem, Lauren. Você está lá, você chegou — informei. — Fique aí um pouquinho. — Digitei mais alguns comandos. — Quando eu der o sinal, vá...

Fired: Srt.s JaureguiOnde histórias criam vida. Descubra agora