Morgana Faust, uma bruxa poderosa e prima de Wednesday Addams, embarca em Nevermore junto com a mesma para cuidar da garota.
Mas no meio de assasinatos, monstros e perguntas sem respostas será que as duas vão conseguir se salvar e salvar as pessoas...
Na manhã seguinte a primeira coisa que a bruxa fez, foi mandar uma correspondência amigável para o xerife Galpin, apenas alguns simples presentinhos que a garota pensou que ele fosse... apreciar com prazer.
Wednesday veio ao encontro de sua prima assim que a grande caixa marrou fora enviada para a delegacia.
-Um presente? - A de olhos negros pergunta e a ruiva sorri.
-Espero que o xerife aprecie a minha caridade. - A garota responde com um falso ar de inocência. - Viu as nossas mães?
-Sei onde elas estão. - É tudo o que a Addams fala e começa a seguir para dentro da escola sendo acompanhada por sua prima.
As garotas vão até a estátua de Edgar Allan Poe e dão dois estalos com os dedos, assim fazendo a entrada secreta se abrir. Elas dessem pelas escadas em caracol e encontram as duas mulheres olhando as fotos nas paredes da biblioteca dos Beladona.
-Somente membros são permitidos. - Morgana brinca parando em frente as mais velhas ao lado de Wednesday. - Mas vou abrir uma exceção pra vocês.
-Na verdade, eu os rejeitei. - Wednesday corrige as mais velhas que aparentam surpresa.
-Ela perde toda a diversão. - A ruiva mais nova dá de ombros.
-Eu os rejeitei porque são um clube social e trivial. - A garota olha nos olhos de sua prima antes de se voltar para as duas mais velhas.
-Éramos muito mais do que isso. - Mortícia fala e olha para Rowena que concorda sorrindo mínimo. - Nossa missão era proteger os excluídos do mal e da intolerância.
-Por isso fizemos o juramento. - Rowena explica. - Sempre iríamos proteger uns aos outros. O grupo foi fundado por uma ancestral de Gomez. Uma das primeiras colonas do país.
-Goody. - A Addams mais nova junta os pontos. - Vi uma pintura dela no Peregrinos.
-Bem irônico, já que foi ela quem matou Joseph Crackstone. - Mortícia fala. - As Beladonas eram sua resposta secreta, mas fatal para a opressão. Sabemos por que vocês vieram aqui, meninas. Então perguntem.
O silêncio reinos no ambiente frio e escuro por vários segundos. Morgana olha para sua mãe que parece muitíssimo triste com o assunto, não muito diferente de Mortícia. As mais velhas estavam lado a lado, como era de se esperar que estivessem.
-Papai não matou Garret Gates, matou? - Wednesday pergunta sem rodeios.
-Não. - Mortícia responde em um tom frio. - Quando subi a escadaria, eu vi o seu pai lutando pela vida. Foi aterrorizante... eu nunca vou esquecer o jeito como Garrett olhou para mim, ele chegava a espumar pela boca. Era como fitar os olhos de uma fera raivosa. Eu tinha pegado a espada e ele veio para cima de nós, mas só quando ouvi o grito que percebi o que tinha feito. Seu pai foi tão... calmo e corajoso, ele me mandou voltar para o quarto de Rowena e levou a culpa para me proteger.
Rowena segurava no ombro de Mortícia para lhe dar forças para contar aquele terrível acidente, mas Morgana não conseguia parar de pensar no terror que deveria ser ver algo assim acontecendo e ser obrigada a reviver aquilo outra vez, o medo de saber que aquilo uma hora ou outra voltaria para lhe assombrar.
Para assombrar a pessoa que amava.
-Você disse que Garrett estava espumando pela boca, seus olhos não pareciam humanos. - Wednesday dá alguns passos para frente.
-Parece efeito de envenenamento por Beladona... - A ruiva mais nova fala com cuidado. - Acho que tá na hora de desenterrar os mortos.
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