CAPÍTULO 3

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Hoje é segunda, ebaaa! Que foi? Pode parecer mentira, mas adoro a segunda-feira porque é início da semana e vou à escola. Isso mesmo, escola. Lá é onde estão todos os meus amigos e os melhores, que são Elisa e o Heitor.

Eu os amo, gente, e estamos aprontando muito esse final do ano letivo. Que dizer, eu e o Heitor apronta, porque Elisa só ri de nossas palhaçadas.

Protegia a Elisa de tudo, pois seu jeito tímido fez com que outras criança tentassem se aproveitar dela.

Ela é linda e toda branquinha, com seus cabelos cor de cobre e olhos de uma cor que nem sei explicar.

Acho que ela está enamorada com o Heitor e pensa que eu também estou.

Ele, que é bonitinho e esta sempre comigo, vai lá em casa e tudo mais. Mainha e a Dinda gostam bastante dele e, por a Elisa morar um pouco distante de nós, acabamos ficando mais próximo um do outro.

Minha mãe abre a porta do meu quarto e me tira dos meus pensamentos.

- Maria Ester, está na hora de se arrumar para ir à escola, minha filha. Vai querer perder a aula hoje?

- Bom dia mainha! Vem aqui dar um cheiro na sua filha mais linda.

- Única filha, né, Ester? Vai, levanta logo dai e vai tomar logo seu banho que seu cheiro de gambá já ta chegando aqui.

- Ô mãe, sua filha aqui, cheia de amor pra dar e a senhora dispensa. Ô mundo cruel!

- Deixa de drama e não me enrola não. Levanta já dessa cama e vai se arrumar, a mãe do Heitor disse que vai passar por aqui para te pegar e levar pra escola. Vai logo, se não seu namoradinho vai chegar aqui e você ainda vai estar com esse cheiro de gambá.

- Mãe, primeiro, eu não tenho cheiro de gambá. E, segundo, o Heitor não é meu namorado, ora!

Meu pai entra no meu quarto justamente quando falo a palavra namorado.

- Opa! Ouvi minha princesa falando em namorado? Que história é essa, mulher? Maria Ester, já lhe disse que você só vai namorar quando estiver com trinta anos.

Nesse momento eu e mainha caímos na gargalhada.

- O que é tão engraçado? Estou falando sério, ouviu Ester? E você, Fátima, não estimule nossa filha, ela só tem 9 anos.

- Calma paizinho lindo do meu coração. Eu não vou e nem quero namorar, mas depois vamos ter que conversar sobre essa idade ai, porque se não quando eu tiver meu primeiro filho ele irá me chamar de avó em vez de mãe.

Agora foi a vez de meus país sorrirem e depois me beijaram antes que eu me levantasse para me arrumar.

Já de banho tomado vou para a melhor parte, o café da manhã da Dinda. Ô delícia.

- Bom dia, florzinha! Dormiu bem?

Ô gente, como eu amo essa mulher.

- Bom dia Dinda, e, sim, dormi bem e a senhora?

- Também, minha florzinha. O que vai querer hoje?

- Espera ai, deixa eu pensar! Pode ser o de sempre com mais alguma coisa? Não sei por que você a senhora ainda me pergunta Dinda? Eu algum dia mudei?

- ô minha florzinha, vai se saber né? Então saindo uma bananinha assada com açúcar e canela, e, pra completar, um pão com queijo.

- Apois, pra mim está ótimo.

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