Por Felipe Gabriel.
Olá diário!
Tenho estado ocupado e não escrevo em te, mas tenho que lhe confidenciar que toda noite quando meu amor dorme e te deixa de lado leio tudo o que ela tem escrito e mim emociona vê, ler e perceber tudo que ela passou e sentiu comigo.
Claro que já falamos sobre isso, porém ler suas palavras e perceber o que se passava em seu pensando é algo que vai além da minha imaginação.
Também tenho sorriso muito com algumas coisa, como no dia que ela teve sua primeira TPM e pensou que ia morrer. Mas nesse dia não houve sorrisos da minha parte e sim preocupação.
Mim lembro de cada palavra dita por ela e a briga que tive com a diretora.
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Depois da Ester mim dispersar no carro dizendo para lhe deixar em paz, logo eu que sempre estou a seu lado. Isso foi algo que mim entristeceu muito e fiquei aéreo quase todo o tempo.
Depois no recreio a Francisca junto com outras meninas mim chamaram pés conversar e eu querendo esquecer um pouco o que a Ester falou fui, mas isso não mim distraio em nada.
- Lipe o que você tem hoje? Tá estranho. - Fala a Francisca e as meninas concordam. Sabe aquela coisa de Maria vai com as outras? Pois é exatamente assim com as seguidoras de Francisca.
- Nada não só estou distraio. - Respondo e já estou arrependido por ter aceitado vim ficar com essas meninas.
- Se tiver alguma coisa que eu possa fazer pra lhe ajudar? - Fala a Francisca e toca no meu braço. Esse toque mim causa uma certa repulsa. A Francisca não é feia, mas não é a minha Ester.
E falando nela e exatamente ela que chega nesse momento e pela cara ainda não continua nada bem.
Tudo acontece como borrão. Ela grita comigo e com as meninas, fica querendo satisfação e mim acusando quando foi ela mesmo que mim mandou deixa-lá em paz.
- Nada demais Ester, só estou seguindo o seu conselho. - A respondo com ironia para que ela perceba que fiquei chateado com suas palavras.
- E eu posso saber que conselho foi esse? Por que não mim lembro de ter lhe dito pra virar carniça e deixar os urubus ficar em cima. - Ela fala muito irritada.
A Francisca tenta falar mas a raiva da Ester estar no limite e não a deixa nem terminar de falar. Ela ainda diz algumas coisas pra mim que mim faz se arrepender do que disse e vai embora chorando.
Vou atrás dela a chamo e ela não para até que chego junto dela e a abraço. Ela chora ainda mas e perco perdão sem saber ao certo por que. Nunca a vir dessa maneira.
Conversamos um pouco e ela mim diz que estar com dores. Fico assustado e a levo para a direção para vê se alguém pode ajudar. Esse foi meu erro!
Não mim deixaram ficar com a Ester e mim mandaram para a sala de aula.
Não consigo prestar atenção em nada e ninguém mim diz se a Ester já estar melhor. Não mim aguento e peço a professora para ir vê como a Ester estar. Ela mim permite e vou na secretária porém nem ela, nem a diretora estão lá e mim dizem que foram no banheiro.
Tenho que vê como a Ester tá, então decido ir até o banheiro e esperar por ela pra saber como ela estar, mas chegando lá a diretora estava do lado de fora e pela cara não gostou de mim ver por lá.
- O que você estar fazendo fora de sua sala Felipe Gabriel? - pergunta a diretora.
- Vim saber se a Ester estar melhor. - Quando digo isso esculto o choro da Ester e fico totalmente angustiado.
