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Weekend pt.1

Passei todo o final do dia de sábado com o Kurt

Brincamos na praia, corremos, nadamos, depois fomos comer em uma lanchonete ao ar livre que aceitava cachorros e depois voltamos para a casa para eu me arrumar e fomos dar uma volta no centro da cidade.

O dia estava bem ensolarado, mas havia um vento gelado que vez ou outra cortava o calor e sinalizava que em algum momento do dia iria chover.

Estava sentada em um banco dentro de uma das praças mais agitadas do centro de São Diego, por volta da 16:00 e foi quando avistei uma pessoa conhecida.

Chris estava do outro lado do chafariz lendo um livro.

Queria saber como alguém consegue ler com toda aquela agitação, mas tudo bem.

Decido ao invés de ir até ele, mandar uma mensagem com uma foto dele de onde eu estou vendo agora.

Então pego meu celular e tiro uma foto.

Pelo incrível que pareça a foto ficou boa. Ele ficou bem ao lado do chafariz e a luz do sol incidia nas pequenas gotículas de água fazendo uma luminosidade colorida na foto.

Antes de mandar a foto eu levanto do banco e dou a volta no parque até ficar atrás de seu banco.

Kurt estava me ajudando muito e não deu um latido enquanto eu dava a volta me escondendo dele entre as árvores.

Quando cheguei bem atrás dele cliquei no botão de enviar.

Deu para ouvir o barulho de notificação do celular dele de onde eu estava. Ele pegou o celular e abriu a mensagem.

Eu fui me aproximando de vagar por trás para dar um susto nele.

Quando ele percebeu que a foto se tratava dele a alguns segundos a trás ele levantou o rosto e ficou procurando alguém no lugar próximo de onde a foto foi tirada.

Nesse momento eu me aproximei e de uma vez pus minhas duas mãos em seus ombros o empurrando para frente e gritando:

— Buuu.

— AÍ MEU SANTO DEUS. — ele vira o rosto e reage ao susto e eu começo a cair na gargalhada. — QUER ME MATAR DO CORAÇÃO MENINA.

— Poderia ser. — falo em meio a risos.

Kurt começa a latir respondendo aos meus risos e ele pula no colo de Chris que havia começado a rir também.

— O que voce está fazendo aqui?— ele pergunta.

— Dando uma volta com Kurt — respondo simples e volto a pergunta para ele. — e voce?

— Trabalhando a concentração. — Ele diz apontando pra o livro.

— É, para conseguir ler aqui precisa de muita concentração mesmo — digo dando ênfase no aqui.

Me sento no lugar vago ao lado dele e Kurt senta aos meus pés.

Ficamos um tempo conversando até que começa, de vez ou outra, uns trovões no céu.

O vento batia rápido e fazia com que meus cabelos voassem para trás.

As chuvas de verão eram constantes nessa época do ano, fazendo com que havese poças de água por todo lugar.

— Você quer ir para minha casa? — eu pergunto quando os trovões ficam com mais frequência.

— Pode ser — ele responde se levantando. — você está de carro. — ele pergunta enquanto eu levanto e Kurt também fica de pé.

— Não, e você.

Top GunOnde histórias criam vida. Descubra agora