Capítulo onze

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Nunca imaginei que Benhur pudesse ser tão obediente e para ser honesta, sua agonia me diverte

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Nunca imaginei que Benhur pudesse ser tão obediente e para ser honesta, sua agonia me diverte. Desde a maneira que seus olhos me devoram e me adoram, desde seu pau que incha dentro de mim, me preenchendo durante meu balançar lento e tocando em terminações nervosas que fazem minha força falhar.

Me deito sobre ele a fim de acelerar o ritmo, obedecendo à maneira que meu corpo clama para chegar ao ápice. Benhur respira forte em meu ouvido e geme grosso. Os músculos das minhas coxas estão queimando e meus gemidos estão ficando agudos, mas me sinto incapaz de continuar sozinha, meu físico está desistindo.

Ergo o rosto para olhar Benhur.

Seus olhos azuis estão endurecidos pelas pupilas largamente dilatadas. Seu rosto tenso, diante da força que ele coloca no maxilar, prendendo os dentes em uma mordida firme.

Ele fecha os olhos por um instante. Como se a mera visão do meu rosto o torturasse, quando os abre novamente parece estar sofrendo mais do que se divertindo.

— Pode me tocar agora — sopro em sua direção.

E mal minha frase termina, as mãos de Benhur voam para mim, certeiras e determinadas.

Benhur segura meu rosto entre as mãos e me beija.

De tudo o que ele poderia fazer para nos levar ao orgasmo, ele decide me beijar.

Seus lábios cobrem os meus e sua língua se joga na minha. Meu quadril para de subir e descer porque o estímulo do pau de Benhur em meu clitóris tirou minhas forças da cintura pra baixo. E seu beijo tirou minhas forças de fora pra dentro, de maneira que quero deitar aqui e viver nesse beijo para sempre.

Uma de suas mãos alcança minha nuca e com a outra ele agarra minha bunda, a carne saltando por entre os dedos, erguendo e empurrando meu quadril com uma força deliciosa.

Gememos um contra o lábio do outro.

E embora já estejamos fazendo isso, sinto a necessidade verbal de pedir, implorar se necessário:

— Me fode, Benhur.

Seus dentes rangem quando ele me puxa e me aperta contra ele. Benhur rola nossos corpos me deixando por baixo, então se ergue sobre mim, imponente e impiedoso.

E me fode.

Com mãos e boca que passeiam pelo meu pescoço e peito. Suas estocadas violentas preenchem minha boceta e ecoam pelo quarto.

Ele me olha mais uma vez, dessa vez sorrindo.

— Puta que pariu, Nina, como tu é perfeita.

Sorrio de volta, envergando a coluna quando sinto uma de suas mãos entre nós, massageando meu clitóris.

Gemo o nome de Benhur, um alerta.

— Goza. Goza pra mim — ele pede com carinho.

Meus calcanhares se firmam na bunda dele, me mantendo o mais aberta possível. E meus músculos internos se contraem involuntariamente enquanto o orgasmo se constrói em mim, pela terceira vez essa noite.

Eu amo a maneira que me torno ciente de seu pau. Como ele entra e sai e toca em todos os pontos certos.

Amo o sabor salgado da sua pele em minha língua, da rigidez de seu ombro em meus dentes, do meu nome embebido no gemido grosso e rouco que sai pesado dos lábios de Benhur e entra quente em meus ouvidos.

Meus braços se apertam ao redor de seu pescoço, porque quero entrar em Benhur, quero vestir sua coragem, seu prazer, seu carinho.

E ele me envolve e me aperta como se ouvisse os pedidos da minha alma.

Gozo ali, acolhida no ninho que Benhur fez de si mesmo para mim. E pequenas lágrimas escorrem felizes pelas minhas têmporas enquanto ele se enterra na minha boceta mais algumas vezes até gozar também.

Quando ergue o rosto para me ver e se surpreende com minha emoção, beija o canto dos meus olhos e pergunta preocupado se me machucou.

Sorrio para ele e nego com a cabeça.

Sei que já me enganei outras vezes, mas isso aqui é mais forte do que tudo o que já senti antes.

Benhur nunca me machucaria.

Agora foram quatroOnde histórias criam vida. Descubra agora