Capítulo doze

79 7 2
                                    

Quando acordo e não a encontro na cama me convenço de que foi um sonho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quando acordo e não a encontro na cama me convenço de que foi um sonho. Muito bom e muito realista. Mas um sonho.

Sento, me tornando ciente de minha nudez. O gosto de Nina ainda está em minha boca, seus fluidos ainda estão no meu corpo. As embalagens de camisinha ainda estão na mesa de cabeceira.

Vazias.

Respiro fundo. Perfume e sexo.

Sorrio feito um idiota e jogo as costas contra o colchão.

Levou só duas décadas, mas finalmente aconteceu. Pude provar Nina, seus beijos, seu corpo, seu sexo. Que mulher deliciosa.

Meu pau reage com a já familiar ereção matinal, mas encaro o teto sentindo um frio no estômago e o coração acelerado, velhas sensações que há muito tempo não davam as caras por aqui.

Levanto determinado a viver o dia como se eu não tivesse experimentado a experiência mais avassaladora da minha vida na noite passada. E quando estou escovando meus dentes a porta do banheiro se abre, me assustando.

Nina se escora no batente da porta e me oferece um sorriso gentil enquanto me analisa de cima a baixo. Retribuo o olhar, notando que ela está com outra roupa.

O bom dia que murmura é me olhando nos olhos e de repente todo o oxigênio do mundo parece pouco.

— Vem comer — ela diz, girando nos calcanhares e saindo por onde veio, deixando a porta aberta.

Largo a escova na pia e lavo a boca com pressa, me secando na barra da camiseta.

Nina está em minha cozinha, investigando armários em busca de xícaras e pratos. A mesa está cheia de sacos da padaria e o cheiro de pão fresco faz meu estômago roncar.

— Foi até tua mãe? — pergunto com a garganta arranhando. Tentando soar casual.

— Eu tentei te acordar, mas esqueci como teu sono era pesado. — Nina vem até a mesa distribuindo louças lado a lado. — E eu precisava muito tomar um banho.

Seus dedos se embrenham pelo meu cabelo molhado que ainda pinga gelado por minhas costas e rosto.

Pela primeira vez sinto medo.

De não saber o que fazer, de fazer a coisa errada, de me precipitar e perder Nina outra vez.

Fecho os olhos para seu carinho e apoio delicadamente os dedos em sua cintura. Testando o quanto de ontem ainda nos resta hoje.

Nina dá um passo a frente, encurtando a distância entre nós e antes que eu possa abrir meus olhos para saber o que ela vai fazer a seguir, seus lábios estão nos meus.

Inspiro fundo envolvendo seu corpo em meus braços e prendendo-a em um abraço necessitado, aprofundando o beijo.

Não sei quanto tempo ficamos ali, mas Nina geme e meu pau desperta. Ela ri contra minha boca e beijo seus dentes expostos esfregando minha ereção nela.

Agora foram quatroOnde histórias criam vida. Descubra agora