A DELEGADA | SARIETTE (G!P) 2 TEMPORADA

✨ Capítulo 4✨

▫️Flay▫️

Quando desembarcamos em Brasília, não tínhamos muito opção de lugares, já que a garagem foi demolida, então eu sugeri que fossemos para meu velho esconderijo, minha casa abandonada no mato, não era muito longe, e era ótimo para a ocasião, mesmo a gente não estando fugindo da polícia ainda, dava para organizar planos, treinar tiro, e também era aqui que estava escondido os três esportivos que a polícia entregou pra Sarah, Mariana e Bianca, mesmo eu tendo certeza que a primeira coisa que Bianca vai fazer quando chegar aqui é procurar alguma carga de caminhão e roubar carros.

Na casa já se encontrava eu, Thais, Juliette, Sarah, João e Gilberto, Gilberto já estava com um computador na mão tentando rastrear alguma coisa, João tinha ficado responsável de ficar pegando quem fosse chegando no aeroporto, eu tava jogada no sofá abraçada com Thais, e Juliette e Sarah conversavam alguma coisa entre elas.

— Esse lugar me causa arrepios. – Thais falou e eu dei um beijo delicado no rosto Dela.

— Eu morei algum tempo aqui sozinha, mas é tranquilo. – Falei e Thais fez uma careta.

— Credo Flay, você é louca. – Thais falou e eu ri.

— Quer conhecer a casa? Deixe eu te apresentar meu quarto. – Falei com segundas intenções e Thais me deu um tapa no braço.

— Flay! – Ela me repreendeu e ganhou a atenção de Sarah que riu olhando pra gente, mas logo voltou a conversar com Juliette.

Horas depois, Mário e Carla apareceu, Thais passou uma vida abraçada com Carla, elas sempre foram grudadas, e fazia meses que os dois não se viam. Conforme o dia foi passando, mais pessoas foram chegando, Mariana e Victoria chegaram quase no fim do dia, e logo em seguida a minha rainha, Bianca ao lado de Kerline.

— Espero que a Juliette Freire já tenha montado o plano, porque eu quero resolver isso ainda hoje e voltar para minhas férias. – Bianca falou assim que entrou pela porta.

— Qual é Andrade? A rainha não pode sair na frente dos peões em um jogo de xadrez. – Juliette falou e todos rimos.

— Você tá mais para bobo da corte

— Credo lugar tóxico, só tem sapatão e viado. – Mariana falou e carla se acusou.

— Da licença que eu tô fora disso. – Carla falou e Mário mordeu o lábio, nojentos.

Depois que todo mundo matou a saudade, fomos na cidade comer em algum restaurante, todo mundo estava faminto, e como já dizia um velho sábio, barriga vazia não tem alegria.

Quando estávamos satisfeitos que voltamos para a velha casa, todo mundo estava cansado, já era quase meia noite, então resolvemos que era melhor a gente dormir e amanhã começar a procurar por Kevin, o único problema é que ninguém fazia ideia por onde começar.

...

O dia amanheceu agitado depois que João foi comprar nosso café da manhã, que todos estávamos devidamente alimentados, se sentamos todos juntos e começamos a discutir por onde começar.

— Eu acho que isso tem a ver com Maycon do FBI. – Mariana foi a primeira a se posicionar.

— Eu não acho. – Juliette falou e Ludmilla revirou os olhos.

— Ele tem sim motivos Juliette, e deve sim estar na nossa lista. – Sarah falou e Juliette respirou fundo.

— Sarah, se Maycon quisesse vingar algo, ele não iria pegar o Kevin, ele iria pegar eu ou você. – Juliette falou e Sarah pareceu reconsiderar.

— Quais nomes Freire? Eu sei que você tem alguém aí na sua cabeça pra gente começar. – Kerline falou e Juliette pegou um caderninho.

— Eu começaria investigado quem tem motivos claros para isso, tenho dois nomes que seria o suficiente para um início, Zack de Jesus, Richard Camacho. – Ela falou e eu abri minha boca em surpresa, os dois nunca nem passaram pela minha cabeça.

— Nós matamos os amigos dele, e Kevin foi o responsável por boa parte disso. – João falou e coçou a cabeça, parecia nervoso.

— Você esqueceu de uma coisa, eles tão presos Juliette. – Dessa vez foi Mário quem se pronunciou.

— Mário eu, você, Kerline e principalmente Bianca Andrade sabe como aquela prisão tem uma falha, e que meios de comunicação entram fáceis ali dentro.

— Okay, e o que você pretende fazer Freire? – Bianca falou aguardando ordens.

— A gente vai entrar na prisão. – Ela falou jogando o caderninho em cima da mesa, percebi a quantidade de anotações que tinham nela.

— Okay, como faremos isso? – Bianca falou novamente.

— Não faremos, eu farei, afinal eu ainda trabalho lá. – Disse Mário.

— Você vai ser importante Mário, mas eu quero Zack e Richard na minha mão. – Juliette falou novamente, e eu sorri, essa mulher é um pequeno diabo, eu só queria saber o grande espetáculo que ela tinha armado.

— Como faremos isso Freire? Você já tem um plano, você parece confiante demais. – Bianca falou e Juliette soltou um riso nasal.

— Vamos entrar por um túnel, pelo seu túnel. – Juliette falou apontando pra Bianca que apenas riu e balançou a cabeça em negativo.

— Um túnel Freire? Túnel esse que a polícia conhece? Você tá brincando não é?

— Túnel que eu conheço Bianca, quando vocês fugiram eu não registrei essa fuga, então esse túnel nunca foi desativado, e dessa vez, vocês vão estar comigo, e não contra mim. – Ela falou e piscou um olho pra Bianca que estava com a boca aberta com as palavras da delegada.

— Uau! – Foi tudo que Sarah falou encarando abobalhada a namorada.

— Espera, aquele túnel é horrível, eu lembro que quase morri com o odor daquele lugar. – Mariana falou com uma careta.

— Vamos comprar máscaras, mas é nossa melhor opção, Flay você tem armas por aqui? – Juliette falou e e eu sorri, era minha hora.

— Me sigam! – Me levantei e segui para meu velho e conhecido porão, abri uma portinha que passava despercebido por todos, e desci uma escada, logo chegando na minha pequena mina.

— Podem pegar o que quiser. – Falei e vi Juliette com a boca aberta olhando minha pequena coleção.

— Meu Deus...

— FLAY EU TE AMO ENTENDA. – Bianca deu um beijo molhado na minha bochecha e saiu quase correndo olhando tudo que tinha no lugar.

Quem quer que tiver sequestrado o Kevin que se prepare, porque nós estamos agora unidos, e cada vez mais fortes.

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Volto Jajá