✨ Capítulo 25✨

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▫️NARRADORA ▫️

— Fudeu!    

Mariana falou assim que viu Sarah sendo levada para o galpão com uma arma na cabeça.    

— Você quem vai falar pra Juliette.    

Flay se pronunciou enquanto olhava pela mira de seu fuzil de precisão.    

— Por que eu? Fala você.    

— Tá com medo da Freire?    

— Óbvio!    

— Eu tenho uma probabilidade de uns 75% de chance de acertar Richard daqui, mas se eu errar e acertar Sarah ela tem 100% de chances de morrer na hora.    

— Então não atire, se Juliette vai ficar pistola que Sarah foi pega por Richard, ela vai ficar mais ainda se você matar a namorada dela.    

Flay respirou fundo e se levantou do chão, bateu um pouco a terra que estava em sua roupa e pegou o fuzil do chão.    

— O que faremos? – Mariana perguntou meia perdida.   

Mariana acompanhou Flay e saíram pelas mata em direção a onde o carro estava escondido.    

— Já chega de esperar, ligue pra Juliette e mande eles vir, vamos invadir essa joça.     

Juliette acordou atordoada com o toque do celular, assim que sua mão passou na lateral da cama e não sentiu a presença de Sarah, ela abriu os olhos rapidamente e atendeu o telefonema, no fundo ela já sabia que Sarah tinha aprontado alguma coisa.    

— Oi Mari... – Disse ainda com voz de sono, mas era perceptível a preocupação.    

— JuliettteaSarahfoisequestrada.    

Mariana falou com uma voz rápida e trêmula que Juliette não entendeu nada.    

— Mariana fale devagar.    

Flay sem paciência alguma, tomou o celular da mão de Mariana e falou de uma vez sem rodeio.    

— Sarah foi sequestrada por Richard.    

As pernas de Juliette falharam, o sangue sumiu de seu corpo, ela só não caiu no chão, porque estava deitada em sua cama, os olhos encheram de lágrimas.    

— Juliette?    

Flay a chamou depois de um longo silêncio. A expressão de ódio tomou conta do seu rosto imediatamente, ela secou as maçãs do rosto em uma velocidade desnecessária, franziu os olhos, as imagens de Richard e Zack tomaram conta da sua visão, como também as trezentas formas diferente que Juliette estava planejando de matar os dois.   

A primeira pessoa que ela acordou foi Kerline , explicou por cima o que aconteceu e saiu para acordar os demais. João levantou da cama em um pulo, o coração batendo a mil, ele poderia ver seu amor em algumas horas se tudo desse certo.    

— Você não vai Bianca Andrade, está decidido.    

Kerline fechou a porta do quarto e trancou por fora, deixando Bianca inconformada para trás.    

— Mas que inferno!    

Ela ficou na janela do quarto do segundo andar apenas observando todos os carros saindo da casa e ela ficando sozinha para trás. Com raiva da perna deu um soco forte em cima do hematoma, fez uma careta de dor e caiu no chão chorando, ela odiava se sentir vulnerável.   

— Só quem pode matar meu irmão é eu!    

Bianca se levantou, pegou a muleta do chão, e pulou a janela, saiu escorregando pelas telhas até chegar no fim. Quando olhou para baixo que viu o chão, engoliu em seco.    

— E agora Bianca Andrade?    

Ela jogou a muleta para ver mais ou menos o tamanho da queda, quando ouviu o barulho do alumínio colidir com o chão, percebeu que iria se machucar pra diabo se pulasse.    

Então ela teve a brilhante ideia de tirar algumas telhas e se pendurar nos caibros, assim o impacto com o chão ia ser menor.    

Bianca fez alguns movimentos dolorosos por sua perna estar machucada, segurou no caibro e ficou pendura faltando alguns metros do chão. Fechou os olhos e contou até três, caiu de bunda no chão, sentiu uma fisgada dolorosa na perna, alisou um pouco o machucado em forma de uma massagem, mas a dor não passava. Ela balançou a cabeça tentando afastar a dor de seus pensamentos, pegou a muleta e se apoiou para levantar.    

— Okay! Cheguei em baixo, e agora? Será que esse velho tinha algum carro por aqui? Nem que seja um trator.    

Biqnca saiu rodeando a casa,  puxando a perna apoiada na muleta, até que encontrou um portão e sorriu. Clicou no botão e as portas se abriram, viu um carro coberto por um lençol, foi até ele e retirou, dando de cara com um Fusca.   

— Podia ser pior! Será que eu sei dirigir um Fusca?    

Ela jogou a muleta no banco de trás, girou a chave e ouviu o barulho exagerado do Fusca.    

— Caralho esse motor deve ser mais velho que eu.    

Passou a macha do carro com uma dificuldade exagerada, já que as machas eram duras e complicadas.    

Enquanto Bianca tentava se entender com o novo amigo, Sarah e Kevin estavam sendo transportados no caminhão, Flay e Mariana estavam na cola deles, mas sem demostraram que o estava seguindo. Elas achavam que iriam invadir o galpão, mas foram surpreendidas e iriam ter que resolver isso na velocidade, e o pior, que dessa vez não iriam poder contar com as habilidades de Bianca no volante.   

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A DELEGADA | SARIETTE (G!P) 2 TEMPORADAOnde histórias criam vida. Descubra agora