A DELEGADA | SARIETTE (G!P) 2 TEMPORADA

✨ Capítulo 11✨

Sarah Andrade

Eu olhava para todos os lados atrás de uma saída que não existia, então na melhor das hipóteses eu saí correndo no corredor tentando achar alguma escada ou dar de cara com Mário, eu tinha conseguido a rebelião, mas eu precisava sair daqui e eu não fazia a menor ideia por onde ir.

Quando estava chegando no final do corredor ouvi passos, olhei para todos os lados atrás de onde me esconder, o pequeno quartinho que tinha me escondido antes de entrar no refeitório tinha ficado pra trás, eu apenas levantei minhas mãos em rendição, não tinha o que fazer. Os passos se aproximavam cada vez mais, até que meus olhos avistaram de quem se tratava.

— Juliette... – Foi tudo que eu consegui dizer, eu estava aliviada, ela era realmente a única chance de eu sair da encrenca que me meti. Sorri para ela, mesmo brigadas ela não desistiu de mim.

Ouvi mais passos, a sirene soava alto em toda a prisão, Juliette assim como eu olhou para todos os lados atrás de uma saída.

— Vamos voltar para nosso começo Sarah. – Ela falou e puxou a porta do armário em que se escondemos quando eu estava presa. — Entre rápido. – Ela falou e eu me enfiei no pequeno armário, os passos cada vez ficavam mais altos, ela entrou de frente pra mim, e eu fechei a porta.

— Eu te amo meu amor. – Falei próximo ao ouvido dela.

— Sem gracinhas Sarah, eu estou com raiva de você. – Ela falou baixo.

— Lembra quando ficamos presas aqui? Eu desejava tanto seu corpo naquele tempo.

— Você deseja até hoje Sarah, agora cale a boca.

A gente conversava quase em sussurro. Eu puxei Juliette para mais perto de mim a abraçando, ela suspirou e eu puxei o seu queixo em direção a minha boca.

— Me desculpe... – Eu disse e encostei nossas bocas, Juliette não retribuiu, ela permaneceu imóvel, eu mordi o lábio inferior dela e puxei entre os dentes, e isso foi o bastante pra eu sentir o cano da arma dela na minha barriga.

— Eu falei sem gracinha Sarah, a gente vai conversar em casa. – Ela falou e eu engoli em seco, ela tá realmente brava.

— Voltamos a era que você aponta uma arma pra mim sempre que tem uma oportunidade?

— VÃO, PROCUREM ELES, ESSA PRISÃO FOI INVADIDA, EU QUERO ESSAS PESSOAS. – Ouvi uma voz alta no corredor, e puxei Juliette para mais perto de mim novamente, e fiquei abraçada com ela.

— A gente vai conseguir sair daqui. – Ela falou baixinho no meu ouvido.

Continuamos dentro do armário, até que eu comecei a me desesperar por estar em um local tão pequeno e escuro, comecei a suar frio, e a respiração desregulada.

— Sarah você tá bem? – Juliette falou preocupada.

— Eu... Preciso. Sair. Daqui. – Falei fazendo pausas para respirar.

— Você tem claustrofobia?

— Não sei... – Percebi Juliette respirar fundo, ela pediu pra eu ficar em silêncio, ainda dava pra ouvir barulhos, mas um pouco distantes.

— Vamos sair daqui. – Ela abriu a porta e saiu primeiro. — Vem Sarah rápido. – Eu olhei para o final do corredor, o refeitório ainda estava cheio de policiais, tinha um na porta e ele olhou em nossa direção.

— PAREM AI AGORA! – O policial falou e saiu correndo atrás de nós, minha respiração foi voltando ao normal depois que saímos daquele lugar, Juliette saiu me puxando pela mão, até que ela abriu uma pequena portinha escrito "Consultório médico" e entrou.

Dentro dela estava apenas um homem ruivo alto, vestido de branco e sentado em sua cadeira, eu não demorei a reconhece-lo, era o doutor Jason, ele olhou assustado em nossa direção, mas parece ter relaxado quando viu Juliette.

— Juliette, o que faz aqui?

— Jason eu preciso sair daqui, a prisão inteira está atrás de mim. – Ela falou e correu para abraçar o cara, no momento que ouvimos batidas na porta.

— Se escondam aqui em baixo da minha mesa. – Ele falou e nos fizemos o que ele mandou, Jason se sentou novamente em sua cadeira e mandou quem estava batendo entrar.

— Doutor Morris, o senhor viu duas mulheres correndo por esses corredores? – Ouvi uma voz grave masculina.

— Não saí de minha sala, aconteceu alguma coisa? – Ele pareceu interessado.

— A prisão foi invadida.

— Por quem?

— Ainda não sabemos, mas entraram por um túnel.

— Se eu ver alguma coisa suspeita eu aviso a vocês, obrigado por me informar. – Ele falou e o policial fechou a porta. Jason se levantou e foi até a mesma, a trancando com a chave.

— Obrigada Jason! – Juliette falou quando saímos de baixo da mesa.

— Juliette como diabo vocês vão sair daqui? Não podem sair pelo túnel. – Jason falou e eu fui até um bebedor que tinha na sala dele tomar água.

— Eu tenho uma péssima ideia. – Falei e Juliette me olhou.

— Qual? – Juliette falou me encarando.

— Pelo portão da frente.

— Sarah como diabos vamos passar por aquele portão? – Terminei de tomar a água e joguei o copinho no lixo.

— Com Flay e os carros da polícia. – Falei sorrindo e Juliette parece ter entendido, pois na mesma hora pegou o celular e jogou para mim.

Flay: Juliette, eu sei que você tá furiosa, mas não é uma boa hora.

Sarah: Flay sou eu a Sarah, você ainda tá posicionada?

Flay: Você tá com Juliette?

Sarah: Sim, estamos presas na prisão ainda, consegue abrir o portão da frente com um tiro de precisão?

Flay: Meu Deus Sarah eu posso tentar, mas se eu errar? – Flay falou e Juliette tomou o celular da minha mão.

Juliette: Flay, eu confio em você, assim que eu e Sarah conseguir entrar em um dos carros, eu te dou um toque. Você é a melhor Flay.

Juliette desligou a ligação e respirou fundo.

— Vocês são loucas, eu vou com vocês. – Jason falou e abriu um armário. — Sarah vista essas roupas, Juliette você vai na maca coberta por um pano, seu rosto é muito conhecido por aqui. – Ele me entregou roupas de enfermeiras, calça branca, camisa, tênis, luvas, jaleco, máscaras e toucas.

— Vamos sair daqui. – Juliette falou e eu fui para o banheiro me trocar. Se eu conseguir sair dessa prisão, eu vou matar João, por ficar fazendo pressão em Bianca e ela me enfiar nessa roubada.

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Oiiii disse que voltava!

Parabéns vocês cumpriram o desafio!

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