07. O apego

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Oiê! Sei que demorei bastante com as atualizações, se eu não me engano, a última foi no comecinho do ano e eu não tenho palavras para tentar me desculpar, a vida só foi acontecendo e eu acabei deixando essa história para lá. Todo começo de ano eu acabo fazendo isso sem querer, e não querendo colocar a culpa no trabalho, mas já botando: eu sou professora, início de ano é início de turma nova, pais novos, problemas novos, eu fico uma bagunça de preocupação e acabei deixando essa história completamente de lado, tentei recomeçar em algum momento e simplesmente não rolava.

Acho que também foi a forma como a escrevi, três meses direto,um capítulo atrás do outro, acho que depois de todo esse tempo eu só cansei, não dá pra explicar, o meu processo criativo é de lua, como eles dois. 

Espero que não me abandonem, apesar de poucas pessoas estarem por aqui agora, aprecio muito quem chegou agora e quem me acompanha desde a minha primeira conta. 

E um aviso antes do capítulo inédito começar: Nesse mundo mágico não existe bafo matinal.

Comentem bastante e deixem os seus votinhos, isso ajuda muito a fanfic crescer (de novo).

#BruxinhoFofinho

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Na manhã do quinto dia, Jimin abriu os olhos e viu a pele bronzeada do alfa brilhando com a pouca luz que entrava. O abdômen dele subia e descia, tranquilo em um sono profundo. Não havia nenhum lençol cobrindo-o, mas a nudez alheia não era estranha para o jovem ômega. Pelo menos não mais.

O quarto tinha um cheiro denso de ameixas negras e sândalo, não era ruim, Jimin gostava de sentir as suas fragrâncias juntas, mas elas eram tão densas no ar que ele julgou conseguir tocá-las e fazer desenhos com os dedos. Tentou se levantar da cama e abrir as janelas, mas imediatamente, sentiu uma dor terrível nas pernas e, principalmente, na sua entrada. Engoliu um gemido e suspirou profundamente, o cio não o deixara sentir as consequências de ter transado com o seu alfa tantas vezes seguidas e agora que os seus dias voltariam a normalidade, Jimin sentia um pouco de falta da lubrificação sempre presente entre as suas pernas, talvez assim conseguisse andar sem sentir tudo ao redor arder.

Juntou forças e acabou rolando pela cama, puxou as cortinas e abriu a grande janela. Não queria parecer louco, mas os aromas procurando uma saída para fora do quarto era mágico, como se eles representassem uma companhia para os amantes na cama e agora que o cio fora embora, eles também poderiam ir.

Seguiu em direção ao banheiro, mas se deteve em frente ao espelho e se viu de corpo inteiro. Havia diversos chupões em seu pescoço, peitoral, abdômen e coxas. Virou-se de costas e o estrago parecia muito maior em sua bunda, com as marcas dos dedos de Jeongguk ainda presentes.

— Ainda bem que eu não preciso te esquecer, hein gatinho? — Olhou para o alfa deitado na cama, imaginando quanto tempo as marcas demorariam a desaparecer.

Decidiu tomar um banho demorado e solitário. As memórias de quando havia apagado completamente do seu corpo de Park Jimin não eram vívidas, mas eram claras o suficiente para saber que algo deveria ser feito. Seu próximo cio seria em três meses e nem ele, nem Jeongguk queriam passar por aquela perturbação mental novamente. Seus lobos precisavam se controlar, já que eles mesmos estavam ficando exaustos tentando.

Enrolou-se na toalha depois de passar pomadas pelo corpo e se viu no espelho do banheiro, franziu os lábios ao se perceber sem os piercings e recolocou todos aqueles que conseguia sozinho. As orelhas ficaram apenas com os furos simples no lóbulo, já que tentar colocar o restante sempre o deixava zonzo, mas todos que decoravam a sua face e mamilos foram recolocados e Jimin se sentia um pouco mais ele mesmo.

Nem tão cético assim × jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora