～Harry Potter e o Culto da Serpente～

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... Capítulo 27: Uma véspera de Natal...

Harry bateu na porta do quarto de sua mãe. Era véspera de Ano Novo. Tom convidou Severus, Fenrir e Remus. Assim toda a família estaria reunida. A presença de Severus era principalmente para Lily. Os dois eram velhos amigos e o septuagenário sabia que o jovem sonserino queria compensar seu erro em Hogwarts. Especialmente agora que ele finalmente teve a chance.

Lily saiu de seu quarto, apoiada em uma bengala de madeira leve e sóbria. Ela usava um vestido verde escuro que cobria quase cada centímetro de sua pele e mostrava suas curvas sem ser escandaloso. O vestido era simples, sem muitos babados. Perfeito.

"Você está linda, mãe", disse o jovem, estendendo o braço para ela.

"Você também está muito bonito," ela sorriu aceitando. "Você realmente se parece com seu pai. Até o seu cabelo. Parece um ninho de passarinho."

Ela o agitou suavemente. Em geral, Harry não suportava isso, mas aceitava essa demonstração de carinho de sua mãe. Além disso, não era como se el tivesse tentado pentear o cabelo dele. Eles eram indomáveis.

Eles caminharam devagar, no ritmo lento de Lily. No entanto, ela rapidamente recuperou a posse de seu corpo, de seus movimentos. Tudo o que lhe faltava era a força da qual seus membros haviam sido privados há muito tempo. Quando chegaram ao topo da escada, a bruxa notou imediatamente os dois olhos escuros que pousaram nela. Ela sorriu gentilmente. O sonserino sorriu de volta.

Severus admirou sua beleza. Ele esperou por várias semanas para poder vê-la novamente, para poder falar com ela. E hoje, seu desejo foi atendido. Ele deu um passo à frente e estendeu a mão para ela. Ele esperava que ela aceitasse. E também há o fato de que o filho dela a largou um pouco para que sejam só os dois. Lily deu a ele um sorriso ainda maior, seus olhos brilhando, enquanto Harry se afastava para deixá-la ter a honra.

"Não seja bobo," o grifinório disse, saindo rapidamente para se juntar a Remus e Fenrir.

Severus congelou quando Lily riu baixinho.

"Deixe isso, Sev," ela disse. "É Tom. Ele disse a ele como éramos próximos e como você se sente culpado por alguma coisa. E embora eu não tivesse uma explicação para isso, acho que sei o quê. E todos vocês estão perdoados Severus. Desde muito tempo."

"Eu fui bobo", disse o homem, apertando a mão do amigo. "Um grifinório estúpido naquele dia."

" Sim. Mas James levou você ao seu limite, como sempre. Vamos parar de falar sobre isso. É do passado. Já se passaram quase vinte anos."

"Ainda assim, sinto muito por ter cuspido na sua cara."

Lily sorriu suavemente e beijou a bochecha do sonserino. Ele teve dificuldade em não corar. No entanto, ele abraçou seu amigo.

"Eu senti tanto a sua falta, Lys." Ele sussurrou.

"Eu também senti sua falta, Sev."

Eles ficaram assim por um tempo, o sonserino inalando o cheiro de flores silvestres em Lily, e ela buscando conforto e segurança em seus braços fortes. Eles foram forçados a se separar quando ouviram alguém tossir baixinho. Tom os observou com um sorriso malicioso.

"A refeição está servida", disse ele sem comentários.

Os dois velhos amigos sorriram e Severus estendeu o braço para Lily. Ele a conduziu até a mesa da sala de jantar e a ajudou a se acomodar. Ele se sentou ao lado dela e ficou tranquilo ao se ver encarando Harry. Para escolher entre o jovem grifinório e o lobo, ele preferia o adolescente. Eles conversaram alegremente, evitando assuntos raivosos, especialmente os de Dumbledore. A refeição também estava deliciosa, mas Severus não se lembrava de muita coisa, obcecado demais pela presença de Lily. Ele quase não conseguia tirar os olhos dela.

"Uh... Sev," ela disse, incerta depois de um momento. "Eu percebo que é um pouco irreal depois de todos esses anos pensando que estou morto, mas... eu não vou desaparecer magicamente se você tirar os olhos de mim, você sabe..."

O sonserino rosnou em frustração. Ele não achava que tinha olhado para ela tão atentamente. Remus e Fenrir riram, enquanto Harry escondia seu sorriso atrás de sua bebida. Tom apenas parecia divertido, mas ele entendeu o ponto de vista do jovem sonserino. Ele sabia perfeitamente que o homem tinha sentimentos pela ruiva, que sempre os tivera apesar de todos esses anos de separação. Ele sempre a amou.

"Desculpe," ele respondeu, envergonhado por ser visto tão facilmente.

"Não tenho intenção de desaparecer tão facilmente. Pretendo incomodá-lo por muitos anos e também fazê-lo perceber que Harry não é um idiota incompetente em poções."

"Sim, é verdade!" acrescentou Harry. "Eu só tenho um problema com você e com a maneira como você ensina."

"E o que você censura a minha maneira de ensinar?" o homem disse em sua voz suave e ameaçadora.

"Você realmente só ensina Sonserinos e não ajuda Grifinórios a entender!"

"E parece que você não gostou dele na primeira aula, no primeiro ano," Lily concordou.

"Isso não é verdade!" Severo exclamou.

" Verdadeiramente ?" Harry disse inocentemente antes de imitar a voz suave do homem. "Sr. Potter, nossa nova... celebridade.O que recebo quando adiciono raiz de asfódelo em pó a uma infusão de artemísia? Você não sabe ? De partir o coração... Obviamente, a fama não é tudo. Não é, Sr. Potter?"

"Bem, admito que fui um pouco duro com você. Mas você me deu de volta em troca!" ele respondeu diretamente.