Pagar o Preço!

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ZENITSU

A semana passou devagar, já estava acostumado a rotina do lugar, Warabihime parecia mais assustadora, por isso eu a evitei ao máximo, pelo menos até encontrar aquele hashira folgado. Lyn e eu nos tornamos amigos, ela me ajudou com o que tinha dificuldade, a madame até me colocou para tocar shamisen junto a ela, que por um acaso eu sou muito bom, graças a minha audição apurada.

Uzui não veio me ver ainda, talvez esteja dando um tempo para que eu me adapte ou só esqueceu de mim, o que tem muita possibilidade de acontecer, bem, quem liga? Eu e Lyn estávamos recolhendo a roupa e aproveitando para conversando um pouco:

- Zenitsu - Lyn me chama - Por que você não tira essa maquiagem? - Ela apontou para uma bacia com água e um pano - Tipo, você está seeeempre usando ela, não acha melhor dar um descanso.

- Eu... não tenho certez...- Antes de terminar, Lyn me puxou para sentar na sua frente.

A morena passou o pano pelo meu rosto, várias e várias vezes até tirar a maquiagem por completo:

- Nossa - Seus olhos brilhavam.

- O que foi? - Perguntei a ela.

- Você é lindo, Zenitsu! Seu rosto é perfeito, para que maquiagem, homi? - Meu rosto queimava de tanta vergonha.

- Digamos que eu não agrade a todos - Digo coçando a bochecha com o indicador.

- Deixa eu arrumar seu cabelo - Ela se senta atrás de mim e solta minhas chiquinhas.

- Prontinho! - Ela diz animada depois de minutos prendendo minhas madeixas.

Lyn me entrega um espelho pequeno, meu cabelo estava amarrado em um coque alto, com um laço alaranjado o segurando e apenas minha franja estando solta, eu estava realmente lindo.

Lyn me entrega um espelho pequeno, meu cabelo estava amarrado em um coque alto, com um laço alaranjado o segurando e apenas minha franja estando solta, eu estava realmente lindo

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- Obrigado Lyn, eu amei! - Eu a abracei.

- Você é tão lindo, Zenitsu, não deixe te dizerem o contrário! - Ela se afastou sorrindo.

- Lyynn! - Uma garota, de cabelos curtos apareceu na porta - Lyn o anfitrião quer o... - Ela parou quando olhou pra mim.

- O que foi, Yummi?

- Nossa, tá gatão Agatsuma, ah sim, o anfitrião quer você no salão, temos convidados, você já aprendeu a tocar o Koto? - Ela me questionou e eu acenei positivamente.

Eu caminhava em direção ao salão, nos corredores se ouvia cochichos sobre um alfa de cabelos brancos que estava na casa, com certeza era ele, minhas suspeitas foram confirmadas quando me aproximei da porta e senti seu cheiro de vinho, adentrei o salão e lá estava o brutamontes do Uzui, sentado em uma almofada junto a outros homens e o anfitrião.

O anfitrião chamou a atenção dos homens presentes para a frente do cômodo, onde me sentei e comprimento os visitantes. Eu não podia olhar para eles então, esperei o anfitrião acenar, me aproximei do koto e comecei a tocar.

A melodia durou alguns minutos mas quando finalmente parei, ergui meu olhar para os visitantes e céus, o local estava cheio de pessoas, quando elas chegaram? Me distraí tanto com a música que nem notei, meus olhos percorreram os presentes no recinto e se encontraram com os de Uzui e seus olhos brilhavam, talvez fosse a iluminação do ambiente mas, por um momento pensei que todo aquele brilho fosse por me ouvir tocar, senti meu rosto queimar com esse pensamento e desviei o olhar.

Ele trajava um blusão violeta, uma calça e sobretudo branco, deveria estar frio lá fora. Assim que o anfitrião liberou, me curvei e saí do salão em silêncio, eu pretendia ir para o meu quarto no entanto, no caminho me encontro com um dos homens do salão, ele trajava uma blusa marrom e uma calça branca, espera... Eu conheço ele:

- O-Olá senhor, está perdido? - Perguntei gentilmente.

- Na verdade, eu achei exatamente o que procurava - Ele se aproximou tentando me tocar, me afastei rapidamente.

- Sinto muito, senhor mas, eu não tenho permissão de me deitar com ninguém, felizmente - sussurrei a última parte para que não ouvisse.

- Na verdade - Essa voz, era Sayuri - O anfitrião liberou você para esse cliente.

Mentira, o anfitrião não pode fazer isso sem a permissão do Uzui e ele não deixaria.

- Não, ela está enganada, o anfitrião não pode liberar isso sem permissão do meu guardião - Encarei Sayuri com ódio, no que ela estava pensando?

- Oh você tem razão, ninguém libera um ômega tão lindo de graça - Ela deu ênfase no lindo e se virou para o cliente - Não de graça.

O alfa pareceu entender o que ela disse e tirou de dentro da blusa um saco com moedas, o entregando na mão de Sayuri.

- Pronto, agora ele está liberado.

O QUÊ?? NÃO, não, ele não pode! O alfa nem me permitiu protestar sobre, agarrou meu pulso me puxando para o segundo andar, minha respiração desregulou, eu preciso gritar mas, ao abrir a boca:

- Não, não ômega - Ele usava a mão livre para tampar minha boca - Nem pense em gritar pro seu amiguinho ou dessa vez, eu te mato.

Me... Mata? Espera, de novo? É ele, o alfa que Uzui socou, Uzui... Por favor ... Onde está você?

Lágrimas grossas escorriam pelo meu rosto enquanto alfa me puxava para dentro do primeiro quarto vago, ONDE ESTÃO TODOS?? POR FAVOR! ALGUÉM?? Sem nenhum esforço, o alfa me jogou no futon e fechou a porta, me levantei para tentar sair:

- Onde pensa que vai? - Ele se virou e acertou meu rosto, agora no chão, eu tinha a marca de um tapa.

O alfa me empurrou contra o futon, ficando no meio das minhas pernas, me impossibilitando de chutá-lo, ele passava as mãos pela minha pele exposta e as enfiando por baixo de meu kimono, eu tentei arranha-lo e o empurrar para longe mas, não conseguia.

Eu já estava soluçando a este ponto, o alfa aproximou o rosto, tentando me beijar, desferi um tapa em seu rosto, ele colocou a mão no local ,agora vermelho e me encarou, meus dentes estavam cerrados e minha respiração pesada:

- Que vadia difícil de lidar - Ele prendeu ambos os meus pulsos acima da minha cabeça.

O alfa agarrou meu queixo a força e enfiou a língua dentro a minha boca, aquilo me enjoava, eu sentia que iria vomitar, mordi sua língua com intenção de arraca-lá. Ele abandonou meu rosto, a boca sangrando:

- Vai se fuder, seu verme desgraçado - Gritei.

Senti meu rosto doer, dessa fez foi um soco, por pouco não perco a consciência, enquanto isso, o alfa descia pelo meu pescoço até meu peito deixando marcas de mordidas por onde passava, todo o meu corpo gritava enquanto ele lambia e chupava meu mamilo. Não consegui me acalmar e nem controlar o choro, o alfa se ajoelhou, puxando sua calça e revelando o membro pingando pré-gozo.

NÃO, EU NÃO POSSO DEIXAR ISSO ACONTECER DE NOVO! Ele levou a mão até minha virilha subindo devagar e assim que se baixou, lhe dei uma cabeçada com todas as minhas forças, ele cambaleou para trás com as mãos na cabeça, eu também estava tonto mas, isso não me impedia de fugir. Me levantei o mais rápido que pude e corri para a porta, pouco antes de alcançar a saída, senti meu pé sair do chão e meu corpo perdeu o equilíbrio, meu rosto atingiu o chão logo em seguida, que dor, senti algo escorrendo do meu nariz... Sangue! Minha visão estava turva, não posso desmaiar agora! Senti a mão do alfa segurando meu tornozelo, o chutei, fazendo com que soltasse, me levante e agarrei a porta...

Viver Um Pouco MaisOnde histórias criam vida. Descubra agora